Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Se você se considera uma pessoa ciumenta e possessiva leia este artigo.
Há quem diga que o ciúme é natural, faz parte da natureza do ser humano. Há outros que dizem que ele pode ser uma construção social e inventado para justificar a posse do outro.
De acordo com os psicólogos, o excesso pode levar uma pessoa que é ciumenta e possessiva a prejudicar a vida e o convívio de outras pessoas e a sua própria.
De fato, ser uma pessoa ciumenta e possessiva não faz bem a ninguém. E em uma relação isso não é nada saudável. Existem casais que opinam que ter ciúmes é importante para “apimentar” a relação ou, que é uma forma de demonstrar para o outro que há sentimentos envolvidos.
Sendo um sinal de amor ou não, vejamos como ser uma pessoa ciumenta e possessiva pode realmente afetar uma relação.
5 sinais de que você é uma pessoa ciumenta e possessiva
Não existe um parâmetro certo em que se mede o nível de ciúme de uma pessoa. No entanto, é possível distinguir alguns sinais que podem ser vistos como “perigosos” dentro de uma relação. Veja quais.
1. Mania de perseguição
Uma pessoa ciumenta e possessiva começa a ter comportamentos e mania de perseguição, como obter as senhas das contas das redes sociais, ver mensagens no celular e no computador, e até ir fisicamente atrás da pessoa para investigar “possíveis casos”.
Este é um dos fortes sinais de que algo vai muito mal na relação. Os jogos de manipulação podem ter dado origem a uma forma de possessão indiscriminada.
Neste nível, todas as amizades (incluindo familiares) são vistas como negativas pela pessoa ciumenta e possessiva.
2. Invasão de privacidade
Como o item anterior, os sinais de alerta foram dados. Aqui a pessoa ciumenta e possessiva tende a checar quase 24 horas por dia o telefone, a agenda, o e-mail e as mensagens nas redes sociais que a pessoa pensa estar envolvido em algum tipo de caso.
Não obstante, ainda surgem hipóteses de tentar usar outras pessoas para comprovar a sua paranoia, como com familiares, amigos e pessoas do trabalho. Toda informação tende a ser incriminatória.
>>> Veja também: Quando devo considerar fazer uma terapia de casal?
3. Brigas constantes
Quando chega neste ponto, a pessoa ciumenta e possessiva vai ao encontro do que chamamos de ápice do problema: a briga.
Os momentos de desentendimentos podem ocorrer de forma pública, no meio da rua, ocasionando sérios problemas sociais.
Uma pessoa que não conhece o casal pode acionar imediatamente a polícia e o caso ir para a delegacia. Pois a briga pode facilmente virar violência física.
4. Mensagens e ligações
Sente a necessidade constante de fazer ligações frequentes e mandar mensagens para todos os meios possíveis, de forma a averiguar o que a pessoa está fazendo.
Por ser considerado até como “desejável” e “engraçadinho” pela sociedade, tende a se tornar um grande problema quando não resolvido entre o casal. A mania pode virar um processo inquisitório, aumentando as chances de perder totalmente o controle da situação.
5. Estar ao lado sempre
Aqui é outra atitude que a sociedade, às vezes, impõe como saudável na relação, mas em se tratando de pessoas com problemas e sendo ciumentas e possessivas, é algo sério. A pessoa não tem mais tempo para si e cria apenas o mundo para estar com a outra pessoa.
O seu mundo se transforma no dela. Por um momento isso poderia parecer romântico e especial, mas com o passar das nuances da relação, se verificará que o comportamento é, na verdade, compulsivo.
Se você se reconhece ou vê estas atitudes como certeiras em sua relação, então você é ou tem uma pessoa ciumenta e possessiva ao seu lado. E isto poderá lhe causar alguns problemas, emocionais, psicológicos e até sociais.
Como lidar com o ciúme excessivo
Uma pessoa ciumenta e possessiva exige cuidados. Definitivamente não é nada saudável ter alguém assim ao seu lado. Tanto o ciúme extremo quanto o sentimento de posse são fatais em qualquer relação social, muitas vezes, de amigos entre si, de mãe para filho etc. Mas numa relação amorosa, isso é levado às últimas consequências.
Os limites de liberdade individual e privacidade sempre devem ser mantidos de forma natural e saudável. A parceria que traz consigo este tipo de comportamento acredita que essas atitudes são válidas por gostar da pessoa e se vê no direito de assumir determinados papeis.
Definitivamente isso não trará para seu relacionamento uma vida “normal” de casal. Pelo contrário, quanto mais tende a se aproximar, apenas estará se distanciando da pessoa.
Ciúmes existem. Quando estes se tornam crônicos e agressivos, vão desenvolvendo certas patologias e transtornos emocionais. É neste ponto onde entra a ajuda profissional. Caso tenha chegado a este nível descrito acima, é importante buscar a orientação de um psicólogo porque em uma relação, a terapia de casal será bastante bem-vinda.
Lembre-se, relações extremas vão para caminhos extremos. Estabeleça, no momento que não for crítico, de brigas e discussões, uma linha de diálogo. Esta dica é um termômetro. Caso a pessoa não aceite o diálogo, é porque possivelmente já se encontre em um nível mais complexo de ciúmes e possessividade.
Pratique aos poucos esta forma de desapego. A posse não é bem-vinda em uma relação saudável. Reveja sempre as ações do passado, que foram particularmente ciumentas, reavaliando todas as situações. Muitas vezes, repetimos comportamentos do passado e esse acúmulo sempre é jogado em cima da nova relação. Não será a hora de esvaziar esse acúmulo?
Exercite a confiança e a sinceridade. Se esforce para mudar o seu comportamento.
Lembre-se: a ajuda profissional sempre será bem-vinda! Procure um psicólogo de terapia de casal que entenderá de forma simples o seu caso. Quando não tratados e resolvidos, as relações possessivas podem dar lugar a sentimentos de infelicidade, tristeza, ansiedade e raiva acumulada.
Gostou deste artigo? Então você pode se interessar por esse aqui: Apego demais destrói relacionamentos.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...
Artigos bem objetivos e muito didáticos.
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