
Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019

A dislexia é uma condição de saúde que atinge o processo de aprendizagem de uma pessoa, podendo ser relacionada às habilidades básicas de aprender a escrever, ler ou soletrar.
Por isso, em tais casos, o indivíduo possui uma maior dificuldade na prática da leitura e da escrita, tais como no reconhecimento ou compreensão de palavras, dispersão, lentidão para aprender a ler, erros de pronúncia, entre outras.
Nesse artigo, você saberá o que é essa condição do neurodesenvolvimento, suas causas, principais sintomas, os tipos existentes de dislexia e ainda conhecerá quais são os tratamentos disponíveis. Boa leitura!
O que é dislexia?
A dislexia é considerada um transtorno relacionado à aprendizagem, sendo que pessoas com esta condição possuem maior dificuldade para desenvolver as habilidades de ler, escrever e soletrar.
Desta forma, o desenvolvimento de indivíduos com dislexia geralmente é afetado no sentido de, por exemplo, ser mais difícil realizar leituras, escrever corretamente as palavras, pronunciá-las de modo adequado ou mesmo compreender o significado de cada uma.
Tipos de dislexia
Os tipos de dislexia mais comuns são a dislexia visual, dislexia auditiva e dislexia mista. Por isso, valer a pena conhecer cada uma:
1. Dislexia visual
Em sentido geral, é aquela em que o indivíduo possui dificuldade no reconhecimento da forma e tamanho das letras, das palavras escritas e das coisas, o que pode provocar confusão no que se refere à percepção visual na escrita e leitura.
Nos casos de dislexia visual, a pessoa não consegue decodificar de forma nítida as letras, os símbolos gráficos ou mesmo as palavras, tornando a leitura de um texto mais lenta, por exemplo.
2. Dislexia auditiva
A dislexia auditiva corresponde ao tipo mais comum desta condição e tem relação com o fato de que o indivíduo não tenha uma percepção para identificar os sons das palavras, seja para compreender sotaques, instruções faladas ou mesmo pessoas que falam rápido.
Uma vez que existe uma dificuldade para entender aquilo que ouve, reconhecer ou separar os sons das palavras.
3. Dislexia mista
Como o próprio nome já indica, a dislexia mista é uma junção dos sintomas da dislexia visual e auditiva, de modo que, o disléxico tem dificuldades, por exemplo, para ler um texto de forma adequada, bem como para compreender sons e palavras.
Considerando que neste tipo de dislexia a pessoa encontra obstáculos na aprendizagem visual e auditiva ao mesmo tempo, há um grau mais severo.
Quais são os principais sintomas da dislexia?
Cada pessoa sentirá sintomas diferentes da dislexia, isso porque cada uma possui sua própria realidade de aprendizagem.
Mas, no geral, alguns dos principais sintomas dessa condição são:
Linguagem oral
- Atraso para desenvolver a habilidade da fala;
- Dificuldade para pronunciar corretamente as palavras;
- Confusão com palavras semelhantes;
- Problemas no momento de formação de palavras;
- Dificuldade na nomeação de letras, números e/ou cores.
Leitura
- Lentidão durante a leitura, com erros excessivos e muitas pausas;
- Vocabulário pobre;
- Inabilidade para converter letras em sons para ler (decodificação de palavras);
- Interpretação de texto falha.
Escrita
- Dificuldade para produzir textos;
- Trocar as letras com sons ou grafias semelhantes, como “d” e “b”;
- Falta de organização na escrita e presença de muitos erros;
- Troca, omissão ou substituição de letras e sílabas;
- Erros de ortografia ou de soletração, mesmo em palavras comumente utilizadas.

O que causa a dislexia?
A dislexia é causada por uma alteração nos cromossomos, o que a caracteriza como sendo uma condição de origem genética e hereditária, justificando, assim, a sua forte ocorrência em pessoas da mesma família.
Esta desordem neurológica também é provocada por problemas nas estruturas do cérebro e na comunicação entre certos neurônios
Quais são os fatores de risco?
Depois do histórico familiar, a dislexia também possui outros fatores de risco, tais como:
- Problemas no processamento fonológico;
- Dificuldades devido à falta de atenção;
- Baixo desenvolvimento de habilidades para leitura e escrita, etc.
Então, é importante lembrar que, quando esses fatores de risco interagem em conjunto, há um aumento nas chances do desenvolvimento da dislexia.
Como a dislexia é diagnosticada?
Para assegurar uma avaliação integral da condição, a dislexia é diagnosticada por uma equipe multidisciplinar integrada por profissionais de diferentes áreas. Geralmente, a equipe é composta por psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, psicopedagogos, entre outros.
Por isso, a finalidade destes testes é a de excluir outras condições de saúde que possam estar afetando a cognição do indivíduo.
Principais tratamentos para a dislexia
Apesar de não ter cura, se bem tratada e acompanhada por profissionais, uma pessoa disléxica vive normalmente e, ainda, com a qualidade de vida necessária para o bom desenvolvimento de seu aprendizado.
Por isso, o diagnóstico precoce é sempre fundamental para melhor tratar a dislexia.
Assim, abaixo listamos alguns dos seus principais tratamentos:
Fonoaudiologia
O tratamento com um profissional da fonoaudiologia é fundamental para atuar de maneira mais direta nos sintomas da fala e da leitura, por exemplo, já que é possível aperfeiçoar essas habilidades e ainda melhorar questões de respiração e mastigação.
Logo, mediante a realização de exercícios específicos, o fonoaudiólogo ajuda o paciente a reduzir dificuldades com a pronúncia correta de palavras, associação de letras aos sons, soletração, entre outras.
Psicoterapia
A psicoterapia é igualmente uma importante aliada para o tratamento da dislexia, sendo um suporte necessário e que ajuda a pessoa a lidar da melhor maneira com os impactos emocionais desta condição, especialmente no que se refere à autoestima.
Em conclusão, a dislexia é uma condição de saúde que afeta o processo de aprendizagem de uma pessoa, tornando as habilidades de ler, escrever ou soletrar mais difíceis de serem desenvolvidas.
No entanto, sendo precoce o diagnóstico, maiores são as chaves de o indivíduo ter um tratamento adequado e, com isso, conseguir um melhor desenvolvimento acadêmico e emocional.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...















