Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Sabia que o transtorno bipolar pode prejudicar a saúde financeira do paciente? Leia o artigo e entenda como.
O transtorno bipolar, de acordo com os psicólogos, já é uma patologia porque afeta mais de 60 milhões de pessoas em todo o mundo. A maioria das pessoas já ouviu alguma vez o termo “bipolar” ou já pensaram que alguém próximo era bipolar pelas suas constantes alterações de humor.
Por este motivo e em razão da grande quantidade de pessoas acometidas por esse problema você poderá saber identificar os sintomas de transtorno bipolar e como isso pode prejudicar as suas finanças.
O que é o transtorno bipolar
A expressão “bipolar” é muito usada para qualificar as pessoas que costumam mudar seu humor de forma brusca. Mas o transtorno bipolar é um pouco mais complexo do que isso, já que se trata de uma patologia psicológica de longa evolução que afeta, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 60 milhões de pessoas.
O transtorno bipolar, tecnicamente, é um transtorno de personalidade. Ele se caracteriza principalmente pelas oscilações de forma anormal e intensas do estado de humor. Possui episódios de mania e de depressão, que podem ir se alternando, mesmo que em muitos pacientes predomina um sobre o outro.
O transtorno bipolar se inicia com uma fase aguda de sintomas que costuma ser seguida por um curso de episódios marcados por efeitos intensos, conhecidos como maníacos e hipomaníacos, depressivos, ou a mescla dessas características.
Como o transtorno bipolar afeta as finanças
Esses sintomas, por serem residuais, de acordo com os psicólogos, tende a afetar profundamente todos os níveis de gerenciamento da vida, tais como as relações pessoais, sua saúde física, emocional, atividades laborais e principalmente suas finanças. A sua capacidade de organização pessoal fica gravemente deteriorada.
Como os sintomas e episódios duram cerca de algumas semanas, ou até de 3 a 6 meses, tais ciclos são caracterizados por uma duração variável. Alguns pacientes possuem episódios esporádicos, outros, talvez apenas alguns poucos durante toda a sua vida. Outra minoria alterna entre a mania e a depressão.
Por exemplo, o episódio de mania se define como mais de uma semana em estados de humor persistentemente elevado ou irritável, autoestima elevada ou até megalomaníaca. Outros sintomas são:
- Insônia;
- Distração e pensamentos acelerados;
- Aumento de atividades sem autocontrole.
Com isto, é possível observar que com tal excessiva participação em atividades de alto risco, com consequências graves, o paciente pode dar início a certas compulsões, como pelas compras, chamado de Transtorno do Controle do Impulso. Na verdade, esses impulsos causam grande sofrimento, pois, além das pessoas consumirem e gastarem excessivamente por um tempo, chegam a interferir significativamente no ordenamento social e relacional, resultando em problemas financeiros.
Mas, o
comportamento de comprar de forma compulsiva não acontece apenas em períodos de
mania ou hipomania. Esse transtorno bipolar com compulsão por compras se
caracteriza pelo
aumento progressivo de consumo, que para lidar com a angústia se utiliza o
refúgio da compra, causando prejuízos em âmbitos sociais, profissionais e
familiares.
Consequências do transtorno bipolar
Os pacientes com transtorno bipolar participam de forma impulsiva em diversas atividades que lhe causam prazer imediato, e de alto risco, como, por exemplo, jogos, atividades sexuais compulsivas, consumo alimentar e gastos financeiros. São tão graves esses sintomas que impossibilitam o desempenho normal de suas atividades diárias como emprego, educação dos filhos, organização do lar, etc.
Como tratar
Se aconselha aos pacientes que evitem, em primeiro lugar, o consumo de substâncias estimulantes, a fim de reduzir a privação de sono. O segundo passo é reconhecer os sinais precoces de uma compulsão. Se os pacientes tendem a ser financeiramente gastadores, é importante retirar deles o controle das finanças, passando a outro membro de confiança da família.
Suspender o medicamento ou tomá-lo de forma equivocada (automedicação) também pode provocar a retomada dos sintomas. Mas, basicamente, o diagnóstico se apoia na análise das manifestações e sintomas clínicos, nos antecedentes familiares, entre outros.
O transtorno bipolar pode ser tratado, melhorando a qualidade de vida dos pacientes, com abordagens múltiplas que podem incluir tratamento farmacológico, a psicoterapia individual, e a terapia familiar.
>>> Fonte: Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...