Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
O transtorno de ansiedade social é facilmente confundido com timidez excessiva. E como podemos ajudar alguém que parece ter esse problema? Leia o texto!
Entre as formas de ansiedade, o transtorno de ansiedade social é um dos menos compreendidos e possivelmente um dos que mais passam despercebidos. Para entender melhor o que é ou como conversar com alguém com transtorno social, confira nosso texto.
O que é Transtorno de Ansiedade Social?
O transtorno de ansiedade social é o medo exagerado da pessoa ao se deparar com situações em que precisa se expressar em público, ou quando ela sente que será analisada e observada.
Por exemplo, sentir medo ou embaraço em alguma situação pública em que a pessoa se sente julgada ou que poderá ser criticada de forma negativa.
Esse medo pode se tornar tão grande que a pessoa acometida pelo problema passa a evitar certas situações, inclusive, até mesmo interagir com pessoas próximas. E, naturalmente, há um grande prejuízo para ela, seja na progressão de carreiras ou na habilidade de manter relacionamentos.
Assim, podemos listar como principais sinais de alerta desse transtorno:
- Alto grau de nervosismo e situações de desconforto em público;
- Desvio e fuga das interações sociais;
- Temor e fobia instalada em qualquer tipo de evento social;
- sintomas físicos como rubor, tremores, dores gastro-intestinais, sudorese, batimentos cardíacos acelerado, náuseas, tonturas etc.
Tal comportamento é muito característico do transtorno de ansiedade social que também pode ser conhecido como fobia social.
Como ajudar?
1. Informe-se
O primeiro passo é saber mais do transtorno social, através de profissionais da saúde, psicólogos, artigos científicos e sites de psicologia.
Se você for bastante íntimo, comece a fornecer subsídios de como aconselhar devidamente a pessoa com transtorno social, encontrando toda forma de medidas cautelosas para a manutenção de seu bem-estar.
Passe a confiar em sua ajuda, entenda que o respeito e o agrado são formas importantes de ajudar. Forneça todo o espaço que for necessário para que a pessoa possa aprender com seu transtorno social, decidir assuntos por si mesmo, entre outras coisas.
2. Escute
Sempre saiba escutar, compartilhando com ela os momentos bons e os maus. Isso irá criar um elo verdadeiro entre você e ela. Assim, a pessoa com transtorno social poderá desenvolver, com o tempo, a liberdade de expressar seus sentimentos e emoções, sem temer juízo moral e preconceito.
Explore sempre a compreensão em relação às expectativas de futuro, identificando juntos o melhor caminho a ser tomado, possibilitando avaliar resultados e formas de reabilitação.
Essa forma de trabalhar junto à pessoa com transtorno social fará com que ela possa e consiga discernir as suas ações para uma próxima vez quando se apresentar em um problema difícil. Se tiver abertura, explique para ela que a função do psicólogo é ajudar e fará com que ela possa obter uma boa melhora do problema.
Como conversar com alguém com transtorno social?
Toda recuperação é um longo processo que a pessoa deverá passar. E este é um processo de mudança do seu atual estado para uma melhora gradativa de saúde e bem-estar.
Segundo a psicologia, a grande maioria das pessoas com transtorno de ansiedade social obtém melhoras ao longo do tempo e, em alguns casos, elas recuperam-se de forma completa.
Se algum ente querido seu, amigo, companheiro ou até mesmo colegas de trabalho apresentar sinais de que possui transtorno de ansiedade social, você pode ajudá-lo:
- Pergunte gentilmente sobre o que ela sente ou pensa neste momento;
- Esteja disponível nas ocasiões em que a pessoa se sentir disposta a conversar, falar de seus sentimentos, sempre ouvindo com atenção.
- Tenha uma comunicação sincera;
- Se for jovem, fale apenas o necessário para que ele possa se sentir seguro e confortável;
- Observe sempre suas reações durante as conversas;
- Esteja certo de que a pessoa sabe da sua preocupação e assistência;
- Conserve a calma e o tom de voz suave, evitando discutir, ameaçar, gritar ou agredir.
Com delicadeza e boa vontade, a pessoa irá se abrir e confiar em você. Assim ficará muito mais fácil conversar com quem passa por esse problema e até buscar ajuda através da psicoterapia. E, acredite, isso não apenas fará uma grande diferença como também será um grande alívio na vida dela.
Se interessou pelo texto sobre transtorno de ansiedade social? Então pode se interessar por esse também: Respeitar seus sentimentos: porque é tão essencial para a vida.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...