Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Sentir pânico, medo e fobia é muito mais comum do que se imagina. Porém a síndrome do pânico é um transtorno psicológico que vai além do medo e não se manifesta de forma isolada como a fobia, normalmente desenvolvida a partir de algo específico.
Esse transtorno atinge mais de 240 milhões de pessoas no mundo e requer atenção especial, pois pode ser incapacitante.
Pânico, medo e fobia possuem sintomas diferentes e ocorrem de formas distintas, sendo importante o diagnóstico por parte de um psicólogo. Mas para podermos entender melhor, vamos aprender os principais sintomas desses estados, para diferenciá-los de forma assertiva.
O medo é uma sensação instintiva, que naturalmente nos protege de riscos eminentes. A fobia costuma estar relacionado a algo concreto, tal como aranhas, altura, escuro e se manifesta em situações de exposição direta.
Já o pânico parece não ter causa específica, podendo surgir sem causa aparente, desencadeando outros sintomas físicos e psicológicos.
O que é a síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é um transtorno psicológico sem causa específica. Podem surgir em situações pós-traumáticas como exposição à violência ou risco de morte.
Também pode ocorrer sem esses históricos. É caracterizada por sintomas físicos como taquicardia, crises de choro, sudorese, formigamentos no corpo, falta de ar. Uma crise de pânico pode durar de 10 minutos a uma hora.
As crises de pânico são violentas, pois levam a pessoa a acreditar que pode estar sofrendo um ataque cardíaco, perda total de controle ou mesmo ter a sensação de estar morrendo.
Embora não haja risco de morte real, essa condição pode levar a um quadro de agorafobia, caracterizada pelo medo excessivo de sair de casa ou estar em público.
Sobre medo e fobia
O medo e a fobia são circunstanciais, ocorrendo e momentos específicos Podem ocorrer quando antecede algum evento novo, que nos coloca diante do desconhecido. Também se manifestam em relação a algo concreto, no caso a exposições diretas.
Tanto o medo quanto a fobia ocorrem de forma pontual, muitas vezes com sentido de proteção a perigos. Isso é basicamente uma reação física e psicológica que nos faz evitar naturalmente situações de risco.
Sintomas de pânico, medo e fobia
Não existe relação direta entre pânico, medo e fobia. Um medo extremo não irá levar a uma crise de pânico, por exemplo.
Embora saiba-se que uma pessoa com fobia pode enfrentar um evento de pavor devido a um choque ou situação inesperada, uma crise não se instalará devido à fobia em si.
Quem sofre com pânico poderá ter uma crise a qualquer momento, sem causa aparente ou específica. Ele normalmente está associado a agorafobia, porém essa associação não é obrigatória.
Agorafobia é o medo de enfrentar situações em que não se tem uma sensação de segurança plena ou proteção. Isso faz com com que a pessoa que enfrenta esse transtorno evite sair de casa ou desacompanhada. Há um medo inerente de que algo aconteça a qualquer momento, sem que haja alguém para ajudar.
Consequências de pânico, medo e fobia
As causas do transtorno de pânico são desconhecidas, podendo ocorrer com mais frequência de a fatores genéticos, estresse, perda de controle emocional ou mau funcionamento dos neurotransmissores frente a situações determinadas. o cérebro interpreta uma situação trivial como um grande perigo iminente, o que desencadeia a crise.
Apesar das origens estarem atreladas a fatores genéticos e fisiológicos, a pessoa que se encontra em situações de risco podem agravar o problema. Estas situações podem ser consideradas como: violência familiar, abusos na infância, abuso de substâncias como álcool e drogas etc.
As consequências podem ser leves ou gravíssimas, desde a perda de concentração ou mesmo de condições laborais, até o medo exagerado que impede o paciente de realizar tarefas simples e rotineiras.
Quando procurar um psicólogo
Assim que os sintomas forem identificados, deve-se procurar o apoio de um psicólogo para tratamento e acompanhamento.
A terapia cognitivo-comportamental tem se mostrado muito efetiva no tratamento do transtorno de pânico, assim como para lidar com medos e fobias.
Como um psicólogo pode ajudar
O psicólogo irá contribuir ajudando o paciente a lidar com o sintomas de pânico, medo e fobia de maneira segura e gradual. Embora as sensações sejam relatadas como alarmantes, não oferecem grandes riscos a saúde do paciente.
O tratamento passa a ser eficaz a medida que as sensações relacionadas com uma crise de pânico ou pavor sejam identificados e controlados, deixando de ser ameaçador ao paciente. Dentro de algumas semanas os sintomas passam a se apresentar de forma mais leve, podem serem eliminados significativamente dentro de alguns meses. Todo o resultado depende de tempo e esforço, mas costumam ser promissores.
Embora as crises de pânico possam ser incapacitantes, elas podem ser tratadas e desaparecer por completo da vida do paciente a medida que o tratamento é realizado. O pânico compromete a vida social e profissional das pessoas de forma persistente e ocorre com mais frequência entre mulheres.
Uma crise de pânico pode ocorrer de forma isolada, mas caso se repita, é bem provável que volte a ocorrer. Por isso procure um psicólogo para ajudá-lo a enfrentar e superar os sintomas, tornando o pânico, o medo e a fobia controláveis.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é graduada há 15 anos, é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...