Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
A agorafobia é uma condição de ansiedade incontrolável que vai além do simples medo de espaços abertos ou de estar em lugares com muitas pessoas.
Neste artigo, analisaremos as características dessa condição de saúde mental, quais são as suas possíveis causas, os sinais que indicam a presença da agorafobia e as abordagens terapêuticas.
O que é a agorafobia?
A agorafobia é uma ansiedade extrema que, no geral, está relacionada a crises de pânico oriundas do medo intenso de situações de emergência.
Assim, pessoas com essa condição muitas vezes evitam lugares ou atividades que possam desencadear sentimentos de pânico, como estar em espaços abertos ou muito fechados, usar transporte público, esperar em longas filas ou participar de eventos sociais.
Esse pavor excessivo pode limitar significativamente a vida cotidiana da pessoa acometida, que, além de sentir os sintomas físicos, também tende ao isolamento e à dependência de outras pessoas para realizar as tarefas mais simples.
Agorafobia x síndrome do pânico: quais são as diferenças?
A agorafobia e a síndrome do pânico são condições distintas, portanto, possuem características e manifestações diferentes.
Nesse sentido, a agorafobia, como visto, envolve o medo de estar em situações ou lugares em que a probabilidade de escapar emergentemente possa ser difícil ou embaraçosa, o que leva à evitação dessas situações.
A síndrome do pânico é marcada por ataques de pânico e intensos, que incluem sintomas físicos como: palpitações, falta de ar e sensação de estar morrendo.
Logo, é possível compreender que esses ataques podem ocorrer inesperadamente, sem um gatilho específico, e podem gerar um medo profundo de acontecerem novos ataques.
Em resumo, pessoas diagnosticadas com agorafobia possuem medo e até evitam certas situações ou lugares que as impeçam de escapar com facilidade. Já aqueles diagnosticados com síndrome do pânico, sofrem com crises inesperadas e nas mais diversas situações.
Quais são as causas da agorafobia?
As causas da agorafobia ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que exista uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais que contribuem para o desenvolvimento dessa condição de saúde mental.
Um dos principais é a ocorrência de ataques de pânico anteriores, os quais podem levar ao medo de ocorrer novos episódios em situações ou locais onde a fuga seria difícil.
Além disso, predisposições genéticas e alterações no funcionamento do cérebro, sobretudo nas áreas relacionadas ao medo e à ansiedade, também desempenham um papel importante quando o assunto é o surgimento da agorafobia.
Por fim, fatores psicológicos, como traumas passados, estresse extremo ou depressão, podem aumentar a vulnerabilidade à agorafobia. Experiências de vida estressantes, como perdas significativas ou mudanças bruscas, igualmente podem desencadeá-la ou agravá-la.
Quais são os principais sintomas dessa condição?
A agorafobia se manifesta por meio de uma série de sintomas físicos e emocionais, podendo variar em intensidade de pessoa para pessoa.
Alguns dos principais sinais dessa condição podem ser os seguintes:
- Medo intenso de estar em lugares ou situações que parecem ser difíceis de sair.
- Evitação de locais públicos como shoppings, mercados ou eventos com grandes aglomerações.
- Preocupação constante com a possibilidade de ter um ataque de pânico em locais fora de casa.
- Dependência de outras pessoas para realizar tarefas ou se locomover.
- Medo de ficar sozinho ou de morrer.
- Sensação de estar preso ou desamparado em determinadas situações.
- Medo de utilizar o transporte público.
- Sintomas físicos como taquicardia, falta de ar, tontura ou sudorese excessiva ao enfrentar situações temidas.
- Isolamento social e redução significativa das atividades diárias.
Como é realizado o diagnóstico da agorafobia?
O diagnóstico da agorafobia é clínico e, via de regra, envolve uma avaliação detalhada dos sintomas e do histórico do paciente.
O processo tem início com uma entrevista clínica conduzida por um profissional de saúde mental, tal como um psicólogo ou psiquiatra. Durante essa entrevista, são analisados os sintomas, sua duração e gravidade, além da interferência que eles têm no cotidiano do indivíduo.
O profissional também examina o histórico de ataques de pânico ou situações que desencadeiam o medo, identificando se os sintomas estão relacionados a eventos específicos ou se ocorrem em diversos contextos.
A análise realizada é baseada nos parâmetros dispostos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o qual estabelece que o medo cause um sofrimento significativo no dia a dia da pessoa.
Agorafobia tem cura?
A agorafobia, assim como outras condições de ansiedade excessiva, tratada de forma eficaz, mas, na atualidade, não se pode falar em cura por completo.
O tratamento indicado pelo profissional de saúde mental geralmente envolve uma combinação de terapias, medicamentos e adoção de hábitos saudáveis pelo paciente, o que ajuda a reduzir os sintomas e a melhorar a qualidade de vida.
É importante lembrar que, apesar de haver uma melhora significativa dos sintomas e do bem-estar da pessoa, a agorafobia pode exigir um acompanhamento contínuo e técnicas que visem garantir que os sintomas não retornem.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da agorafobia é realizado com a combinação de abordagens para obter os melhores resultados, a exemplo da psicoterapia e da prescrição de medicamentos.
É possível citar o uso da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que é uma das mais utilizadas, ajudando os pacientes por meio de exposição gradual.
Além disso, medicamentos, como antidepressivos e ansiolíticos, igualmente usados para controlar sintomas de ansiedade e pânico. Por outro lado, mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares e alimentação balanceada, complementam o tratamento.
Desta forma, o acompanhamento contínuo com os profissionais de saúde mental é essencial para ajustar o tratamento de acordo com a realidade de cada paciente.
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