Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Tem interesse em fazer terapia, mas não sabe por onde começar? Escolher cuidar de você mesmo com um psicólogo é um passo muito importante em direção à qualidade de vida, felicidade e, sobretudo, saúde mental.
A falta de familiaridade com o atendimento psicoterapêutico pode despertar muitas dúvidas e receios.
Muitas pessoas ainda veem a terapia como uma “zona sem segredos”, ou seja, o psicólogo conseguirá identificar tudo aquilo que ele esconde e fazer julgamentos a partir disso.
Embora esse profissional tenha conhecimento abrangente da psiquê humana, ele não faz julgamentos muito menos passa a consulta inteira analisando o paciente de maneira inapropriada.
A intenção da terapia é de somente ajudar as pessoas, não deixá-las desconfortáveis.
É claro que pacientes podem ficar ocasionalmente incomodados com a terapia e, em certos casos, até fugir das consultas por um tempo.
Afinal, encarar questões das quais você tenta evitar e sair da zona de conforto não costuma ser muito confortável.
Entretanto, esse processo é necessário para que eles alcancem os objetivos traçados no início do acompanhamento psicoterapêutico.
Como a terapia pode despertar sentimentos mistos e muitos questionamentos, redigimos esse post para esclarecer dúvidas sobre terapia.
Fazer terapia é uma forma de autocuidado
Primeiramente, parabéns por ter escolhido fazer terapia!
Se autoconhecer, aprender a lidar com sintomas de problemas emocionais e fortalecer o elo entre você e seus sentimentos é um passo indispensável para levar uma vida enriquecedora, agradável e leve.
Isso porque você toma decisões melhores e aproveita os momentos bons quando vive em sintonia com a sua essência.
Esse caminho pode não ser sempre confortável, como dito anteriormente. Pense bem: um indivíduo passa a vida inteira cultivando certo comportamento por acreditar ser o melhor para ele ou por achar que não possui outra escolha.
Quando ele se depara com a oportunidade de mudar esse comportamento, pode agarrá-la como uma espécie de salva-vidas ou ignorá-la por ter uma aparência muito desafiadora. Ambas as reações são compreensíveis.
Deixar a zona de conforto é mais difícil para alguns indivíduos do que para outros, ainda que a situação atual seja extenuante para eles.
Além disso, mesmo quem opta por percorrer o caminho da mudança pode encontrar diversos desafios no caminho.
A terapia fornece o apoio emocional necessário para os pacientes passarem por esse processo.
Ela também pode ajudar familiares, cônjuges e amigos a compreender o comportamento do ente querido e encontrar um jeito eficiente de apoiá-lo.
As dúvidas mais comuns sobre a terapia
Confira abaixo as dúvidas mais comuns dos pacientes sobre a terapia. Ressaltamos que você sempre pode tirar dúvidas diretamente com o seu psicólogo.
Um dos pilares da terapia é o diálogo, então não tenha medo de levar suas incertezas ao profissional.
1. Quais são os objetivos da terapia?
O principal objetivo da terapia é ajudar pacientes com as suas demandas emocionais. Essas, por sua vez, são definidas por eles mesmos no início da terapia ou ao longo das consultas.
Um indivíduo pode ter problemas com a carreira profissional, relações familiares, relacionamento afetivo, autoestima, depressão, ansiedade, entre muitos outros.
É comum, no entanto, as pessoas chegarem à terapia sem uma ideia concreta do que desejam “consertar” em suas vidas.
A terapia também possui como objetivo identificar os pontos problemáticos na vida dos pacientes.
Um problema aparentemente raso pode ter raízes em acontecimentos do passado e relacionamentos complicados. Por isso, as pessoas possuem dificuldade para identificar a sua origem e lidar com ele.
2. Como escolher o meu psicólogo?
Algumas questões a considerar durante a busca por um psicólogo são:
- Graduação em psicologia;
- Abordagem psicológica;
- Pós-graduação e especializações relevantes para o seu caso;
- Modo de atendimento (online ou presencial);
- Localização do consultório;
- Disponibilidade de horários (tanto sua quanto do profissional); e
- Valores das consultas.
Analise esses fatores com cuidado para tomar a decisão que mais se encaixa em seu orçamento, preferências pessoais e necessidades emocionais.
Antes de marcar uma consulta, você pode fazer questionamentos básicos ao profissional para se familiarizar com o seu modo de trabalho e confirmar se pode corresponder às exigências da logística da terapia.
Já durante a primeira consulta, você pode fazer questionamentos mais pertinentes sobre as especializações e carreira do psicólogo.
Por exemplo, se você tem sintomas intensos de pânico, é apropriado buscar um profissional com experiência em tratar casos de síndrome de pânico.
Tenha em mente, no entanto, que não existe uma fórmula 100% eficaz para escolher o melhor psicólogo para você.
Mesmo que as credenciais do profissional sejam excelentes, você pode não ter simpatia por ele ou ela durante as sessões.
Não há problema nenhum nisso! Caso isso aconteça, você pode dar continuidade a sua busca.
3. Quanto tempo preciso fazer terapia?
É complicado definir o tempo de duração da terapia sem ter conhecimento do quadro clínico dos pacientes.
Duas pessoas com o diagnóstico da depressão podem ter tratamentos diferentes por responderem a ferramentas e técnicas distintas.
Além disso, podem ter crenças diferentes sobre a sua capacidade de combater a depressão, o que automaticamente influencia o tempo de duração do tratamento.
Casos pontuais, como problemas no relacionamento ou dúvidas sobre a carreira, costumam ser solucionados mais rapidamente enquanto casos envolvendo condições de saúde mental, como depressão, ansiedade e pânico, tendem a requerer mais consultas.
Você pode questionar o psicólogo sobre a duração da terapia sempre que achar necessário.
Mesmo se achar que não há mais necessidade de continuar com o acompanhamento psicoterapêutico, peça a opinião do profissional para tomar uma decisão acertada.
Caso você pare com a terapia, mas sinta a necessidade de voltar e conversar com o psicólogo acerca de seus problemas, não hesite em fazê-lo!
4. O psicólogo receita medicamentos?
O psiquiatra é o profissional que receita medicamentos. Dependendo do diagnóstico, pode ser necessário consultar o psicólogo e psiquiatra ao mesmo tempo.
Os sintomas da condição de saúde mental diagnosticada podem ser acentuados e interferir na vida diária do paciente.
Dessa maneira, fazer uso de medicamentos pode ajudar a controlar a sua intensidade e, ainda, permitir que ele se concentre em cuidar da saúde mental na terapia sem grandes interferências.
O psicólogo pode recomendar o paciente a procurar um psiquiatra caso ache necessário.
Enquanto os medicamentos podem ser muito úteis, eles não promovem mudanças no modo de pensar e agir da mesma maneira que a terapia. Porém, não é possível fazer afirmações conclusivas sem o conhecimento profundo do caso.
5. É necessário revelar segredos ao psicólogo?
Esse é um dos maiores receios de quem decide fazer terapia. É preciso revelar segredos? O psicólogo vai saber tudo sobre mim? Preciso falar sobre assuntos delicados?
Você pode falar sobre o que desejar na terapia! Não é necessariamente um requisito tocar em assuntos desconfortáveis.
Mas, considere compartilhá-los com o psicólogo assim que você se sentir mais confortável com a psicoterapia e tiver adquirido mais confiança no profissional.
Ele pode ajudá-lo a lidar com essas questões de uma forma mais direta, cessando o seu sofrimento em ter que conviver secretamente com elas.
Por exemplo, traumas, arrependimentos, receios e dúvidas acerca da sua sexualidade e personalidade podem ser fardos muito grandes para serem carregados em silêncio.
Eles podem estar afetando outras áreas da sua vida sem você ter consciência, como a autoconfiança, relacionamentos e bem-estar emocional.
6. Como saber se a terapia está dando certo?
Pode demorar para você perceber os benefícios da terapia em sua vida. Quanto tempo? Pode ser semanas, meses ou anos, dependendo da sua sensibilidade a mudança.
Personalidades rígidas, por exemplo, podem levar mais tempo para modificarem comportamentos nocivos à sua saúde mental. Então, tenha paciência para não fazer julgamentos precipitados sobre o andamento do processo psicoterapêutico.
Após um certo período de terapia, você ou as pessoas ao seu redor notarão mudanças em seu modo de agir.
A maneira como você pensava antes de iniciar a terapia provavelmente mudará (muito ou pouco) à medida que você se conhece e interage com o mundo.
O sinal mais importante é, sem dúvidas, uma elevação significativa do humor. Você se sentirá mais leve e contente!
Caso você tenha feito diversas sessões de terapia e acredite que ela não esteja funcionando como deveria, converse com seu psicólogo.
Expresse o seu descontentamento, bem como as razões pelas quais acredita que a terapia não esteja lhe ajudando.
Às vezes, o psicólogo pode modificar o modo como as sessões são conduzidas para corresponder aos desejos dos pacientes.
Já em outras, a melhor decisão pode ser escolher outro profissional com a mesma abordagem ou abordagem psicológica diferente.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...