Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
O planejamento familiar é muito vantajoso para qualquer casal com desejo de constituir uma família.
Quem tem o sonho de ter filhos costuma pensar nos vários aspectos que constituem a maternidade e/ou paternidade, como acompanhamento médico durante a gestação, quarto do bebê, métodos de criação de filhos, momentos especiais da vida deles, entre outros.
Mas, mesmo planejando e/ou sonhando com os mínimos detalhes, muitos fatores importantes ainda podem ficar de fora.
Por exemplo, a possibilidade de desenvolver alguma condição de saúde mental, como a depressão pós-parto, durante a gestação e no puerpério, ou planejamento para possíveis crises financeiras.
Para diminuir o encontro com imprevistos durante essa série de momentos marcantes tanto na vida dos casais quanto dos filhos, é preciso se planejar.
O que é planejamento familiar?
O planejamento familiar é o ato de planejar quantos filhos um casal deseja ter com base em informações sobre gestação, maternidade e paternidade, bem como acesso a métodos contraceptivos.
Ele assegura que um casal tenha todos os recursos necessários para a gestação e criação de um filho em todas as fases da sua vida.
Mesmo em caso de gravidez não planejada, é possível dar início ao planejamento para os próximos meses de gestação e a chegada do bebê. Deste modo, a ansiedade e o medo da situação inesperada diminuem.
Em alguns países, como nos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, a cultura do planejamento familiar é muito forte.
Famílias se dirigem a clínicas para conversar com profissionais sobre todos os tópicos ligados à criação de filhos, como planejamento financeiro, escolar e emocional.
No Brasil, esse tipo de planejamento não é tão disseminado, resultando em altos índices de gravidez indesejada e adversidades oriunda da ausência de recursos para cuidar dos filhos de modo apropriado.
Embora a Política Nacional de Planejamento familiar tenha sido criada em 2007 visando auxiliar o planejamento da vida reprodutiva dos casais brasileiros, o principal objetivo da medida é a distribuição gratuita de contraceptivos e a venda de anticoncepcionais.
A realização de ações de educação também está inclusa na política, mas, ainda assim, nota-se uma ausência de educação sexual para casais em grande escala.
Quais os principais pontos do planejamento familiar?
A quantidade de informação sobre criação de filhos disponível hoje é incomparável com a quantidade disponível no passado.
O acesso a conteúdos pertinentes é outro aspecto que mudou muito com o passar do anos, permitindo que os pais consumam uma quantidade significativa de dicas e métodos.
Assim, os médicos, psicólogos e familiares deixaram de ser as fontes primárias dos pais, principalmente dos de primeira viagem.
Embora o acesso facilitado e a quantidade de informação disponível sejam fatores positivos que se originaram do avanço tecnológico e científico, o excesso pode assustar.
Casais que desejam se tornar pais podem ficar confusos acerca de qual caminho seguir. Afinal, se a maioria das informações acessíveis é útil, o que fazer?
Neste sentido, o planejamento familiar pode se tornar um norte para os casais.
Uma forma de organizar os pensamentos e definir prioridades. Em seguida, veja alguns dos pontos que esse tipo de planejamento costuma abordar.
Métodos contraceptivos
Os métodos contraceptivos são um dos principais tópicos desse tipo de planejamento.
Afinal, eles ajudam os casais a evitar uma gravidez indesejada até o momento que consideram ideal para ter o bebê.
Além dos preservativos, casais são instruídos sobre outras possibilidades de contracepção, como o DIU e as pílulas, adesivos e injeções anticoncepcionais.
O método natural, da tabelinha, também é uma opção, mas ele não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Infertilidade
A infertilidade é outra questão abordada no planejamento familiar. Para muitas mulheres, sobretudo, problemas de infertilidade podem ser traumáticos.
Quando sonho de engravidar e constituir família deve ser adiado em razão de um problema na saúde, a frustração, raiva e tristeza podem facilmente dominar o emocional tanto da mulher quanto do cônjuge e de outros membros da família.
Neste caso, o planejamento esclarece as possibilidades de tratamento para fertilidade e alternativas para a gestação, como adoção ou barriga de aluguel.
Questões emocionais
Algumas pessoas escolhem ter filhos mesmo sem resolver questões emocionais latentes relacionadas à maternidade e/ou paternidade. Não raro homens ou mulheres cedem à pressão da família ou do cônjuge para ter filhos.
Quando o bebê chega, podem ter dificuldade para se conectar com o filho ou aceitar o estilo de vida de um pai ou mãe. Os mesmos conflitos podem gerar ansiedade e medo durante todo o período da gravidez.
O planejamento familiar também atua nas competências emocionais necessárias para ter e cuidar de uma criança, dúvidas compartilhadas pelo casal ou alimentadas por um só cônjuge, relações familiares problemáticas, frustração e tristeza perante a infertilidade, entre outros.
Planejamento de longa data
Outra questão que não costuma ser considerada com tanta frequência pelo casal são os cuidados com o filho além da fase de bebê e de criança.
Em outras palavras, a adolescência e início da vida adulta.
Apesar de não ser bom dedicar muito tempo para pensar no futuro, é importante, pelo menos, definir se os recursos serão o suficiente para satisfazer a vontade dos pais em relação aos estudos e experiência que gostariam que os filhos tivessem.
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Não é possível pensar em ter filhos sem considerar os recursos financeiros disponíveis.
Alimentação, consultas médicas, roupas, estudos e brinquedos são investimentos essenciais durante os primeiros anos de vida do filho.
Embora você não precise ter 10 anos de gastos planejados em uma planilha, é preciso saber que, pelo menos nos primeiros meses ou anos, você conseguirá se virar.
Muitos pais sonham em proporcionar experiências incríveis aos filhos, como intercâmbios, escolas e creches com boa infraestrutura, cursinhos pré-vestibular, cursos de idiomas, produtos e roupas de qualidade, entre outros.
Como esses desejos não são necessidades básicas, como alimentação e roupas, por exemplo, é preciso fazer um planejamento maior ao longo dos anos para que esses sonhos se realizem.
Por que fazer planejamento familiar?
Como se pode notar, o espectro de coisas a considerar para tomar a decisão de ter um filho é enorme. Planejar-se, então, é indispensável.
Não é apenas importante para minimizar as adversidades provenientes da ausência de recursos financeiros, que costuma ser a principal preocupação dos pais.
O planejamento familiar também é essencial para reduzir conflitos com o cônjuge, os familiares e consigo mesmo, gerando uma boa convivência entre as pessoas que estarão presente na vida da criança, a harmonia entre o casal e o bem-estar emocional.
Se você deseja constituir uma família, considere formalizar esse tipo de planejamento no papel, em vez de guardar todas as coisas com as quais você precisa se preocupar na cabeça.
Existem muitos recursos de organização que você pode utilizar para criar e aprimorar o seu planejamento familiar, como planilhas de orçamento, planners para fazer anotações importantes, pastas para guardar documentos, calendários para não se esquecer de compromissos com o médico, entre outros.
Buscar grupos de apoio para casais, mães ou pais também é uma opção.
Conversar com pessoas passando por situações semelhantes podem te ajudar a encontrar soluções para os seus problemas, controlar a ansiedade e expressar os seus sentimentos sem medo do julgamento.
Como a terapia pode ajudar no planejamento familiar?
O psicólogo pode ajudar casais de muitas formas durante a formulação do seu planejamento familiar. É importante ressaltar que tanto casais que desejam ter filhos quanto casais que não desejam podem buscar o auxílio desse profissional para construir o seu planejamento.
Entre os assuntos abordados na terapia para esse fim estão:
- Avaliação de questões emocionais relacionadas ao universo da maternidade e/ou paternidade;
- Avaliação da dinâmica familiar e sugestões de mudanças de comportamento e pensamentos para melhorar a convivência;
- Encontro de soluções para os empecilhos que no momento impedem que o sonho de ter um filho se realize;
- Apoio na tomada de decisões, principalmente sobre aspectos importantes;
- Compreensão das expectativas, motivações e medos do casal acerca do desejo de constituir uma família;
- Superação de medos que nascem de crenças limitantes passadas de geração em geração;
- Esclarecimento de dúvidas sobre métodos contraceptivos; e
- Definição de metas e objetivos de médio e longo prazo.
É ideal que o casal faça as consultas da psicoterapia em conjunto para que ambos tenham a oportunidade de expressar os seus receios e desejos.
Com a mediação e conhecimento do psicólogo, chegar a um acordo se torna um processo mais tranquilo.
Se um dos cônjuges desejar um momento de privacidade para conversar com o psicólogo sem medo, também é possível fazer consultas individuais.
Psicólogos para Família
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é graduada há 15 anos, é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...