Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Hoje em dia, é difícil encontrar alguém que não esteja conectado em pelo menos uma rede social, seja ela TikTok, Instagram ou Twitter, por exemplo.
E mais: difícil encontrar alguém que não pegue o celular logo pela manhã, assim que acorda, para dar uma olhadinha nas novidades das mídias sociais.
No entanto, a forma como as redes têm sido inseridas no nosso cotidiano podem ser muito prejudiciais à saúde mental.
Isso não significa que você não deve usá-las, mas sim aproveitá-las de forma consciente.
Pensando nesse tema, que não deixa de ser um mal do século, preparamos este conteúdo para falarmos um pouco sobre os impactos das redes sociais na saúde e como é possível usá-las de forma saudável. Confira!
Qual é o conceito de saúde mental?
Por definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar, em que o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades para lidar com as situações cotidianas e estressantes da vida e ser produtivo.
Ou seja, esse é um conceito que abrange aspectos emocionais, de socialização, de vivências diárias e, sobretudo, o fato de estar bem consigo mesmo e com os outros.
Quais são os impactos das redes sociais na saúde mental?
Antes de falarmos sobre como as redes sociais podem prejudicar a saúde mental, é preciso trazer alguns dados importantes e relevantes.
De acordo com o relatório “Digital in 2022: Brazil”, da Hootsuite e We Are Social, em 2022, os brasileiros passaram por dia quase 4 horas nas redes sociais.
Além disso, um estudo desenvolvido por uma instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, apontou que as redes sociais podem provocar diversos efeitos no indivíduo, positivos ou negativos. Tudo depende da forma como elas são utilizadas.
No entanto, boa parte da população não sabe como utilizá-las de forma benéfica.
Prova disso é que, a mesma pesquisa, apontou que cerca de 70% dos entrevistados disseram que o Instagram fez com que eles se sentissem pior em relação à sua autoimagem.
Entre as meninas, os números são ainda mais assustadores: 90% disseram se sentir infelizes com os seus corpos em razão da rede social.
Portanto, é necessário ter um olhar atento para as mídias sociais, que podem desencadear muitos outros impactos negativos na vida de quem a consome sem regras e com dependência, como veremos adiante.
Ansiedade
Nas redes sociais, a vida dos outros – principalmente a de influenciadores e famosos – parece perfeita, não é mesmo?
A verdade é que essa falsa impressão pode desencadear crises de ansiedade.
Isso porque as pessoas se comparam umas com as outras e acreditam que a sua vida não é boa o suficiente e que está estagnada, o que desperta gatilhos.
Assim, essa ansiedade pode vir pelo presente que você não tem, mas gostaria, ou pela sensação de um futuro nada promissor. Em ambos os casos, há frustração seguida de ansiedade.
Depressão
Além da ansiedade, a depressão também pode ser uma consequência desses falsos padrões impostos pelas redes sociais.
Sim, o uso excessivo das mídias sociais pode despertar emoções negativas, o que pode provocar sintomas depressivos.
Convém destacar também que, além da “vida perfeita e ideal”, os comentários e os conteúdos negativos presentes de forma massiva nas redes sociais também podem, em certa medida, provocar sentimentos ruins, como angústia, tristeza e estresse.
Busca pela perfeição
Dentro dos padrões ideais criados pelas redes está o corpo perfeito, a profissão dos sonhos, uma vida sem problemas e a conta bancária avantajada.
Isso cria uma certa busca desenfreada por atingir essa perfeição, o que provoca sofrimento.
Sim, o sofrimento vem porque dificilmente a pessoa que se dispõe a buscar essa perfeição conseguirá alcançá-la se baseando-se pelas redes.
Afinal, o que está ali é irreal. Portanto, essa é mais uma desilusão e mais um gatilho para a ansiedade.
Além disso, vale dizer que, no caso da busca pelo corpo perfeito, pode acontecer de o indivíduo desencadear sérios distúrbios alimentares, principalmente quando decidem seguir as dietas milagrosas postadas por alguns influenciadores.
Sedentarismo
No outro extremo da busca pelo corpo perfeito, temos o sedentarismo, uma vez que quem perde muito tempo do dia consumindo os conteúdos das redes sociais, pode encontrar uma “falta de tempo” para praticar atividades físicas.
Com isso, tem-se um paradoxo entre a falta de exercícios e a busca pelo corpo perfeito.
Sensação de isolamento
Apesar de as redes permitirem a conexão com pessoas de várias partes do mundo, com diferentes origens – o que contribui para um intercâmbio cultural, elas também podem provocar a sensação de isolamento quando consumidas sem limites.
Isso acontece porque, quando interagimos excessivamente pela internet, esquecemo-nos de interagir com as pessoas de forma presencial.
Não por acaso, é muito comum um grupo de pessoas estarem em um mesmo ambiente e cada um mexendo no seu próprio celular, não é mesmo?
Isso traz essa sensação de isolamento e ainda dificulta a socialização, algo tão importante para a saúde mental.
Pressão pela produtividade
É fato que nas redes sociais temos uma grande quantidade de informações à nossa disposição, desde pesquisas e dados a notícias sobre trabalho e produtividade, certo?
Apesar de isso ser em um determinado ponto benéfico, pois pode contribuir para o acesso ao conhecimento, também pode desencadear as crises de cobrança, em que o indivíduo se pressiona para ser melhor e mais produtivo.
Assim como no caso da busca pelo corpo perfeito, a pressão pela produtividade pode desencadear diversos transtornos, além do esgotamento físico e mental.
Como usar as redes sociais de forma consciente e sem prejudicar a saúde?
Reconhecer os impactos negativos das redes sociais não significa ter que sair delas.
É possível conviver com essas mídias de forma consciente, sem que elas prejudiquem a sua saúde mental. Para isso, você pode seguir as seguintes dicas:
- Estabeleça horários para utilizar as redes sociais.
- Desative as notificações para não ser atraído a usá-las fora de hora.
- Siga pessoas que postam conteúdos reais e saudáveis (e não aquelas que criam uma vida irreal).
- Siga perfis que compartilham notícias verdadeiras e sem excesso.
- Quando estiver com familiares e amigos, mantenha o foco naquele momento. Esqueça o celular. Se achar que isso é difícil, coloque-o no silencioso e guarde-o.
- Se você se sentir sobrecarregado com as redes sociais e perceber que elas estão te prejudicando e afetando a sua saúde mental, não hesite em dar um tempo delas.
- Adote uma atividade física ou técnicas de relaxamento para desacelerar os pensamentos.
- Vez ou outra, tente passar o final de semana totalmente off das redes sociais para fazer uma boa desintoxicação.
E caso você sinta que as redes sociais despertam gatilhos que você não consegue lidar nem mesmo com as dicas acima, procure um psicólogo para que ele possa te ajudar.
E o principal: não tenha vergonha de dizer as razões que te levaram até ele.
A importância de uma ajuda profissional
Com uma boa ajuda profissional, você descobrirá que, o que você achava banal, pode realmente ser algo que interfira na sua saúde mental e, consequentemente, em todos os âmbitos da sua vida, seja ele profissional ou pessoal.
Portanto, saiba que a terapia é uma ótima forma de restabelecer a sua saúde mental e aprender a lidar de forma harmoniosa com tudo, inclusive com as redes sociais.
Hoje em dia, é difícil encontrar alguém que não esteja conectado em pelo menos uma rede social, seja ela TikTok, Instagram ou Twitter, por exemplo.
E mais: difícil encontrar alguém que não pegue o celular logo pela manhã, assim que acorda, para dar uma olhadinha nas novidades das mídias sociais.
No entanto, a forma como as redes têm sido inseridas no nosso cotidiano podem ser muito prejudiciais à saúde mental.
Isso não significa que você não deve usá-las, mas sim aproveitá-las de forma consciente.
Pensando nesse tema, que não deixa de ser um mal do século, preparamos este conteúdo para falarmos um pouco sobre os impactos das redes sociais na saúde e como é possível usá-las de forma saudável. Confira!
Qual é o conceito de saúde mental?
Por definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar, em que o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades para lidar com as situações cotidianas e estressantes da vida e ser produtivo.
Ou seja, esse é um conceito que abrange aspectos emocionais, de socialização, de vivências diárias e, sobretudo, o fato de estar bem consigo mesmo e com os outros.
Quais são os impactos das redes sociais na saúde mental?
Antes de falarmos sobre como as redes sociais podem prejudicar a saúde mental, é preciso trazer alguns dados importantes e relevantes.
De acordo com o relatório “Digital in 2022: Brazil”, da Hootsuite e We Are Social, em 2022, os brasileiros passaram por dia quase 4 horas nas redes sociais.
Além disso, um estudo desenvolvido por uma instituição de saúde pública do Reino Unido, a Royal Society for Public Health, apontou que as redes sociais podem provocar diversos efeitos no indivíduo, positivos ou negativos. Tudo depende da forma como elas são utilizadas.
No entanto, boa parte da população não sabe como utilizá-las de forma benéfica.
Prova disso é que, a mesma pesquisa, apontou que cerca de 70% dos entrevistados disseram que o Instagram fez com que eles se sentissem pior em relação à sua autoimagem.
Entre as meninas, os números são ainda mais assustadores: 90% disseram se sentir infelizes com os seus corpos em razão da rede social.
Portanto, é necessário ter um olhar atento para as mídias sociais, que podem desencadear muitos outros impactos negativos na vida de quem a consome sem regras e com dependência, como veremos adiante.
Ansiedade
Nas redes sociais, a vida dos outros – principalmente a de influenciadores e famosos – parece perfeita, não é mesmo?
A verdade é que essa falsa impressão pode desencadear crises de ansiedade. Isso porque as pessoas se comparam umas com as outras e acreditam que a sua vida não é boa o suficiente e que está estagnada, o que desperta gatilhos.
Assim, essa ansiedade pode vir pelo presente que você não tem, mas gostaria, ou pela sensação de um futuro nada promissor. Em ambos os casos, há frustração seguida de ansiedade.
Depressão
Além da ansiedade, a depressão também pode ser uma consequência desses falsos padrões impostos pelas redes sociais. Sim, o uso excessivo das mídias sociais pode despertar emoções negativas, o que pode provocar sintomas depressivos.
Convém destacar também que, além da “vida perfeita e ideal”, os comentários e os conteúdos negativos presentes de forma massiva nas redes sociais também podem, em certa medida, provocar sentimentos ruins, como angústia, tristeza e estresse.
Busca pela perfeição
Dentro dos padrões ideais criados pelas redes está o corpo perfeito, a profissão dos sonhos, uma vida sem problemas e a conta bancária avantajada.
Isso cria uma certa busca desenfreada por atingir essa perfeição, o que provoca sofrimento.
Sim, o sofrimento vem porque dificilmente a pessoa que se dispõe a buscar essa perfeição conseguirá alcançá-la se baseando-se pelas redes. Afinal, o que está ali é irreal.
Portanto, essa é mais uma desilusão e mais um gatilho para a ansiedade.
Além disso, vale dizer que, no caso da busca pelo corpo perfeito, pode acontecer de o indivíduo desencadear sérios distúrbios alimentares, principalmente quando decidem seguir as dietas milagrosas postadas por alguns influenciadores.
Sedentarismo
No outro extremo da busca pelo corpo perfeito, temos o sedentarismo, uma vez que quem perde muito tempo do dia consumindo os conteúdos das redes sociais, pode encontrar uma “falta de tempo” para praticar atividades físicas.
Com isso, tem-se um paradoxo entre a falta de exercícios e a busca pelo corpo perfeito.
Sensação de isolamento
Apesar de as redes permitirem a conexão com pessoas de várias partes do mundo, com diferentes origens – o que contribui para um intercâmbio cultural, elas também podem provocar a sensação de isolamento quando consumidas sem limites.
Isso acontece porque, quando interagimos excessivamente pela internet, esquecemo-nos de interagir com as pessoas de forma presencial.
Não por acaso, é muito comum um grupo de pessoas estarem em um mesmo ambiente e cada um mexendo no seu próprio celular, não é mesmo?
Isso traz essa sensação de isolamento e ainda dificulta a socialização, algo tão importante para a saúde mental.
Pressão pela produtividade
É fato que nas redes sociais temos uma grande quantidade de informações à nossa disposição, desde pesquisas e dados a notícias sobre trabalho e produtividade, certo?
Apesar de isso ser em um determinado ponto benéfico, pois pode contribuir para o acesso ao conhecimento, também pode desencadear as crises de cobrança, em que o indivíduo se pressiona para ser melhor e mais produtivo.
Assim como no caso da busca pelo corpo perfeito, a pressão pela produtividade pode desencadear diversos transtornos, além do esgotamento físico e mental.
Como usar as redes sociais de forma consciente e sem prejudicar a saúde?
Reconhecer os impactos negativos das redes sociais não significa ter que sair delas.
É possível conviver com essas mídias de forma consciente, sem que elas prejudiquem a sua saúde mental. Para isso, você pode seguir as seguintes dicas:
- Estabeleça horários para utilizar as redes sociais.
- Desative as notificações para não ser atraído a usá-las fora de hora.
- Siga pessoas que postam conteúdos reais e saudáveis (e não aquelas que criam uma vida irreal).
- Siga perfis que compartilham notícias verdadeiras e sem excesso.
- Quando estiver com familiares e amigos, mantenha o foco naquele momento. Esqueça o celular. Se achar que isso é difícil, coloque-o no silencioso e guarde-o.
- Se você se sentir sobrecarregado com as redes sociais e perceber que elas estão te prejudicando e afetando a sua saúde mental, não hesite em dar um tempo delas.
- Adote uma atividade física ou técnicas de relaxamento para desacelerar os pensamentos.
- Vez ou outra, tente passar o final de semana totalmente off das redes sociais para fazer uma boa desintoxicação.
E caso você sinta que as redes sociais despertam gatilhos que você não consegue lidar nem mesmo com as dicas acima, procure um psicólogo para que ele possa te ajudar.
E o principal: não tenha vergonha de dizer as razões que te levaram até ele.
Afinal, com uma boa ajuda profissional, você descobrirá que, o que você achava banal, pode realmente ser algo que interfira na sua saúde mental e, consequentemente, em todos os âmbitos da sua vida, seja ele profissional ou pessoal.
Portanto, saiba que a terapia é uma ótima forma de restabelecer a sua saúde mental e aprender a lidar de forma harmoniosa com tudo, inclusive com as redes sociais.
Psicólogos para Saúde Mental
Conheça os psicólogos que atendem casos de Saúde Mental no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Amanda Carbinatto
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Amanda Carbinatto é graduada em psicologia pela UNAERP, pós-graduada em Psicologia Hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e pós-graduada em Terapia Cognitiva Comportamental pela PUCRS...
Valor R$ 230(R$ 120 a 1ª consulta)
Posso ajudar comRelacionamentosDesenvolvimento PessoalCasamentoAutoconhecimentoEstressepróximo horário:
Consulte os horários -
Veluma Marzola
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...
Valor R$ 230(R$ 120 a 1ª consulta)
Posso ajudar comTranstorno de Estresse Pós Traumático (TEPT)Transição de CarreirasConflitos FamiliaresTranstornos de HumorDistúrbios Alimentarespróximo horário:
Consulte os horários
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...