Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Lidar bem com as consequências de nossos atos é uma competência útil e necessária. A capacidade de assumir a responsabilidade por suas ações é uma qualidade de pessoas íntegras. A decisão de aceitá-la demonstra que um indivíduo é confiável e de boa índole.
As pessoas confiam em alguém que não tem medo de encarar as consequências, mesmo quando não são nada boas. Esse traço é valorizado no ambiente corporativo, social e familiar, além de reduzir o próprio sofrimento.
Por essas e outras razões, é importante aprender a engolir o orgulho e encarar as consequências de suas ações de cabeça erguida.
As nossas escolhas comandam a nossa vida
Alguns dos eventos que ocorrem em nossa vida podem parecer não ter ligação com nossas ações passadas. Todavia, todas as escolhas que fazemos nos levam a um caminho, mesmo as que aparentam não ter tanta importância.
Não é por isso, contudo, que você precisa ficar ansioso a cada nova decisão. Desenvolver essa consciência nos ajuda a tomar decisões mais sensatas, com base na reflexão e nos sentimentos apropriados.
Diariamente optamos por agir, falar, trabalhar, nos vestir e pensar de determinada maneira. No decorrer do dia, recebemos respostas às nossas escolhas de outras pessoas e dos acontecimentos, sejam essas adequadas ou não.
Por exemplo, se você escolhe cumprimentar todos os seus colegas de trabalho, conversar em um tom agradável e se entusiasmar com a vida, é provável que termine o dia contente e satisfeito.
Já se opta por reagir com agressividade a todos os eventos do dia, provavelmente chega ao fim do mesmo estressado e fatigado.
Com o passar do tempo, a nossa postura diária rende bons ou maus frutos. Uma pessoa otimista e determinada tende a progredir na carreira mais rapidamente, ter relacionamentos interpessoais saudáveis e, sobretudo, ser mais feliz.
Logo, cada pequena decisão conta.
Os desafios de aceitar a responsabilidade por nossos atos
Existem muitos empecilhos no processo de lidar com as consequências dos nossos atos. Como nem todo mundo possui a visão explanada acima, não compreende que teve participação em seu sofrimento atual ou contribuiu para a escalada de uma situação.
Abaixo, vamos explicar em detalhe quais os principais desafios da aceitação de consequências.
1. Entrar em negação
A reação das pessoas ao serem colocadas de frente com as consequências de seus atos costuma ser a negação. Negam ter corroborado para a situação e se recusam a aceitar a responsabilidade. Fingem, ainda, não ver o estrago feito em suas vidas e/ou na de terceiros.
É igualmente comum inventarem desculpas exuberantes para justificarem o seu comportamento e o seu raciocínio. Assim, passam a viver em uma ilusão bastante danosa à saúde mental.
Elas não compreendem que, ao não aceitarem as consequências de seus atos, não se dão permissão para desapegar do ocorrido. Embora o desejo seja de seguir adiante, não conseguem fazê-lo justamente por estarem em negação.
2. Querer culpar responsabilizar pessoa
Outra reação clássica é transferir a responsabilidade para outra pessoa, culpando-a por seu sofrimento.
Por exemplo, um indivíduo que não consegue arranjar emprego, apesar de se esforçar para encontrar uma vaga, pode acabar culpando os empregadores, a economia e os outros candidatos com o tempo.
Essa forma de pensar procura retirar um pouco da sensação de mal-estar oriunda das constantes rejeições. O correto a se fazer nessa ocasião é diversificar as maneiras de procurar trabalho, incrementar o currículo, perguntar aos amigos e colegas sobre vagas e, basicamente, inovar e persistir.
Quando responsabilizamos os outros pelo que está acontecendo conosco, também transferimos o controle da situação para eles. Para retomá-lo, é necessário decidir olhar para os nossos problemas por outros ângulos.
3. Fugir do problema
A pessoa que foge dos seus problemas também não cresce. O seu objetivo é se afastar de tudo aquilo que lhe causa ansiedade e desconforto emocional. Embora seja sim necessário colocar distância entre nós e o que nos causa mal, devemos saber quando fazer isso.
A melhor forma de se livrar dos problemas é solucionando-os, independente da dor sentida no processo. A fuga resulta em sofrimento prolongando e pode acabar multiplicando os incômodos em nossas vidas.
4. Ter medo de assumir a responsabilidade
O medo de lidar com as consequências de nossos atos reside no futuro incerto após o ato de aceitá-las. O que acontecerá depois? Quais mudanças terei que encarar? O que as pessoas envolvidas irão dizer?
Dependendo da proporção das consequências, será necessário fazer a reparação dos atos com pessoas queridas ou demonstrar uma conduta diferente no futuro. Essa mudança não é somente para reforçar o seu caráter perante terceiros, mas para o seu próprio bem.
Indivíduos orgulhosos ou que possuem dificuldade para administrar as suas emoções normalmente temem tomar aceitar as consequências de seus atos. Pessoas com baixa autoestima também sentem medo, pois a aceitação das mesmas pode confirmar temores de que não são boas o suficiente.
Apesar de ser uma situação difícil, é necessário superar esse medo para solucionar os seus problemas e, assim, estimular o seu crescimento pessoal.
5. Se culpar excessivamente
A culpa é outro empecilho capaz de paralisar as pessoas perante a necessidade de aceitar as consequências por seus atos. É normal sentir vergonha e culpa quando se magoa alguém, porém, abraçar esse sentimento não consertará a situação.
Aceitar as consequências por nossas ações é diferente de nos culparmos por elas. Assumir a responsabilidade é uma conduta positiva que garante a solução dos problemas enquanto a culpa é uma postura negativa que aprisiona.
A culpa nos impede de enxergar a realidade como ela é.
Além de dramatizar o ocorrido, ela estimula pensamentos negativos. Passamos a ter uma autopercepção nociva sobre nós mesmos e não conseguimos nos perdoar. Dessa forma, não conseguimos lidar com as consequências dos nossos atos da forma como deveríamos.
Como lidar com as consequências de nossos atos?
Pode ser doloroso assumir a responsabilidade por nossas ações em certas ocasiões, principalmente quando você não teve intenções ruins. Pelo contrário, os seus objetivos podiam ser os melhores do mundo, mas, na verdade, não eram o que a situação precisava.
É possível que você não sofra as consequências de seus atos ou de suas escolhas de imediato. Mas, não se engane, eventualmente essa decisão equivocada provocará uma reação em sua vida. O sofrimento tende a ser mais significativo quando ocorre mais a frente.
É necessário enfrentar o medo, a vergonha e a culpa para remediar relacionamentos, bem como acabar com “climas” desagradáveis em casa, no trabalho, com os amigos… Caso contrário, você pode perder oportunidades e a confiança de pessoas amadas.
Quando perceber, a situação desconfortável já terá passado e você não sentirá mais as emoções incômodas provenientes dela. Afinal, tudo passa com o tempo. Além disso, terá aprendido lições preciosas para não cometer os mesmos erros no futuro.
Em seguida, veja maneiras simples de lidar com as consequências dos seus atos e, consequentemente, restaurar a sua imagem perante terceiros.
1. Perdoar-se
Entenda que todas as pessoas cometem erros.
Mesmo que alguns pareçam imperdoáveis, você ainda pode se perdoar por não ter tomado uma decisão melhor naquele determinado momento. Afinal, como agir de outra forma quando não se sabe como fazê-lo?
As pessoas tomam decisões pouco sábias porque lhes falta conhecimento ou, porque lhes falta consciência. Identifique em qual dessas situações você se encaixa para conseguir se perdoar e pedir perdão.
2. Fazer planos para melhorar a situação
Se você prejudicou ou magoou alguém, se prontifique para corrigir a situação. Nunca é tarde para reparar um erro! Procure compreender como errou, bem como a vidas das pessoas foram afetadas, e se dedique a solucionar o problema. Assim, as pessoas envolvidas perceberão o seu comprometimento com a integridade.
3. Procurar ajuda
Talvez você precise de ajuda profissional para compreender a magnitude do ocorrido ou do apoio de familiares e amigos queridos. Não guarde os seus sentimentos e viva com o arrependimento em silêncio. Essa atitude somente aumenta o seu sofrimento, podendo debilitar a sua saúde mental com o tempo.
4. Não voltar atrás
Após ter feito o seu melhor para recuperar os prejuízos, não volte atrás.
Analise as atitudes que causaram a situação pouco agradável e se comprometa a não repeti-las. Não aja de maneira imprudente nem cometa os mesmos erros. Você não pode seguir o mesmo caminho e esperar obter resultados diferentes. É importante ressaltar que você deve tirar as lições necessárias para que o ocorrido não se repita, mas não se apegar ao passado. Reflita, aprenda e siga adiante.
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Eu sinto todos esses sintomas sofro muito mais nunca fui atrás de ajuda algo me bloquea a eu dar esse passo.
Olá!
O primeiro passo você já deu, que é sentir que precisa de ajuda.
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Abraços,
Psicóloga Thaiana