Qual é a função das emoções?
Conheça a função das emoções e como elas estabelecem nossa relação com o mundo
A principal função das emoções é estabelecer um determinado estado de informações dentro do corpo que nos permitem ter respostas rápidas em diferentes situações como as de risco, por exemplo. A psicologia lida com emoções estabelecidas por experiências vividas e que são registradas de modos distintos em cada pessoa.
As emoções podem nos aproximar ou afastar de determinadas pessoas, lugares e situações. Pelo ponto de vista biológico, as emoções provocam alterações no corpo e provocam a liberação de adrenalina, serotonina e dopamina, por exemplo. Esses hormônios têm o poder de provocar alteração fisiológicas, físicas e psíquicas.
Algumas emoções básicas não necessitam aprendizado. Já nascemos com elas, tais como o medo, a segurança e o afeto. Outras emoções são estabelecidas e decodificadas pela mente conforme nosso meio cultural e nosso desenvolvimento cognitivo.
A função das emoções mais instintivas é nos proteger de perigos. Porém, quando há disfunção devido a diversas situações ruins aos quais podemos ser submetidos, elas podem nos prejudicar, assim como nos impedir de um convívio saudável interpessoal ou ainda inibir reações adequadas com o meio externo.
Conheça a função das emoções nas nossas relações com o mundo
1) Facilitar nosso desenvolvimento social
As emoções facilitam nosso desenvolvimento social. Por meio das emoções podemos expressar de forma simples e natural o que sentimos em determinadas situações sejam elas boas ou ruins.
Sendo assim, na perspectiva social, as emoções são fundamentais.
2) Facilitar a comunicação não verbal
Muitas vezes expressar uma emoção pode ser, para algumas pessoas, um pouco mais difícil do que para outras. É importante lembrar que a comunicação verbal não é o único meio existente para expressarmos aquilo que sentimos.
Se quisermos saber como alguém está se sentindo, muitas vezes, é apenas preciso observar; por exemplo, nossa expressão no rosto pode ser mais informativa do que aquilo que falamos.
3) Indicar situações de perigo
Existem determinadas situações que o individuo esconde suas emoções. Esse tipo de habilidade é importante para diversas situações como, por exemplo, para não se indispor com um amigo.
Mas é importante estar atento. A inibição emocional pode trazer consequências prejudiciais gravíssimas. Manifestar sentimentos e experiências emocionais é um hábito saudável e necessário.
4) Indicar sensação de bem-estar
Psicólogos
Conheça os psicólogos e psicólogas do consultório. Veja o perfil detalhado de cada profissional.
O bem-estar e as emoções ligadas à felicidade estão vinculadas a aceitação, sentimentos de pertencimento e a capacidade de alcançar objetivos estabelecidos. E quando estamos assim, somos mais colaborativos, solidários e buscamos ser úteis.
Além do organismo liberar hormônios ligados à felicidade e que naturalmente proporcionam bem-estar, a função das emoções ligadas ao pertencimento e alegria nos permitem agregar e nos tornar parte de um grupo, e assim, socialmente bem sucedidos.
5) Desenvolver vínculos e empatia
Outra importante função das emoções é a capacidade de gerar empatia e repugnância. Assim, naturalmente iremos nos aproximar e sentir vínculo com pessoas que compartilham de opiniões morais e ideologias similares às nossas.
Do mesmo modo que iremos nos afastar e evitar pessoas que nos trazem sentimentos e emoções ligadas à rejeição e asco. Mesmo que essas emoções não tenham nenhuma razão lógica, o cérebro irá interpretar e estabelecer empatia tanto com pessoas que conhecemos quanto desconhecidos.
6) Busque ajuda para lidar com emoções exageradas
A função das emoções é, principalmente, contribuir com nossa evolução e amadurecimento, evitando alguns riscos, nos afastamento dos mesmos, e assim como para gerar laços com pessoas, locais e situação que nos trazem sensações boas e agradáveis.
Como Escolher meu Psicólogo?
Confira no nosso guia completo sobre psicólogo e psicoterapia. Nele você encontrará dicas do que considerar na escolha do seu psicólogo.
A função das emoções é ser um termômetro, indicando nossa compatibilidades com pessoas e situações, de modo intuitivo, perceptivo e através de experiências vividas.
As emoções fazem parte da vida de uma pessoa psicologicamente equilibrada, assim como faz parte do dia-a-dia de pessoas que sofrem com transtornos psicológicos. Por isso, qualquer reação exagerada e reincidente, deve ser avaliada por um profissional da área da saúde mental, capaz de analisar e interpretar um evento isolado, de um comportamento que pode trazer prejuízos para a vida cotidiana.
Somente um terapeuta ou psicólogo poderá ajudar a lidar com as emoções de modo que elas ajudem em determinadas situações, ao invés de provocarem situações desastrosas e difíceis de contornar.
Saber lidar com as emoções é fundamental para o equilíbrio emocional, saúde psicológica, vida social e profissional bem sucedidas. Se suas emoções parecem estar trazendo prejuízo para suas relações, procure conversar com um psicólogo para entender como minimizar o impacto das emoções na vida pessoal, através da psicoterapia.
Esse artigo foi útil? Pode ser que você se interesse por esse aqui também: Pânico, Medo e Fobias.
Quem leu esse texto também se interessou por:
Respeitar seus sentimentos: porque é tão essencial para a vida
Entenda como respeitar seus sentimentos equivale a ter direito a ser feliz, segundo os psicólogos. Psicólogo em São Paulo (11) 4861-2233
Empregabilidade: Desenvolva talentos ideais para o mercado
Com um mercado cada vez mais competitivo, a busca por oportunidades e crescimento profissional é acirrada. Clínica de Psicologia em São Paulo (11) 4861-2233
Como um chefe ruim pode adoecer seus funcionários
Um chefe ruim pode prejudicar não apenas o rendimento, mas também a saúde mental dos colaboradores. Consultório da psicóloga em São Paulo - SP
*Os textos do site são informativos e não substituem atendimentos realizados por profissionais.
Autora
Thaiana F. Brotto
CRP 106524/06
FORMAÇÃO
Graduação em Psicologia pela PUC-PR em 2008. Pós-graduação em Terapia Comportamental pela USP. E pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental pelo ITC.