Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788

Saber como controlar a impulsividade é quase que um pré-requisito para ter uma vida menos estressante, com boa gestão emocional e saúde mental mais íntegra.
Isso não significa que ser um pouco impulsivo seja um problema. Afinal, essa é uma característica quase que natural do ser humano. A questão está no excesso de impulsividade e nas consequências que esse tipo de atitude pode trazer.
Por isso, ter autocontrole é essencial para o bem-estar e para a manutenção de relacionamentos interpessoais saudáveis. Neste artigo, vamos dar algumas importantes dicas de como desenvolvê-lo para, assim, controlar a impulsividade. Boa leitura!
O que é impulsividade?
A impulsividade consiste em agir sem pensar, sem planejar previamente, sem avaliar outras alternativas e, principalmente, sem considerar as consequências da ação.
Essa é uma característica natural de todo ser humano, uma vez que é comum oferecermos uma resposta rápida a estímulos que recebemos, sejam estes internos ou externos.
Entretanto, ela se torna um problema quando se apresenta de forma excessiva, não considera os sentimentos de outras pessoas e traz prejuízos para a vida do indivíduo, como com o desenvolvimento de crises de ansiedade.
Quando ela se torna uma problema? Quais são suas consequências?
Antes de mais nada, é preciso saber que a impulsividade não é uma característica completamente ruim. Ela pode ajudar o indivíduo a resolver questões com agilidade, além de possibilitar que ele desfrute de oportunidades novas ao tomar decisões rapidamente.
O seu lado negativo surge quando ela se torna excessiva e toma conta da vida da pessoa, trazendo prejuízos muitas vezes irreversíveis.
Para que você possa visualizar melhor, trouxemos alguns exemplos de situações em que a impulsividade é um grande problema:
- Tomar decisões imediatistas sem considerar os sentimentos dos outros;
- Interromper as pessoas constantemente durante as conversas;
- Gastar dinheiro de forma descontrolada;
- Reagir de forma exagerada a situações estressantes, etc.
Essas ações impulsivas podem, por sua vez, levar a sérias consequências, tais como:
- Conflitos interpessoais constantes e dificuldades em manter os relacionamentos;
- Endividamento e dificuldades financeiras;
- Tomada de decisões equivocadas que podem comprometer a vida, como uma mudança de emprego sem considerar os prós e contras;
- Comportamentos que podem colocar em risco sua vida e a dos outros, como desrespeitar a legislação, dirigir em alta velocidade e consumir substâncias ilícitas.
7 dicas para aprender como controlar a impulsividade
Agora que você já sabe que a impulsividade em excesso pode trazer consequências bastante negativas, é importante tomar algumas atitudes importantes para controlá-las. A seguir, listamos algumas práticas eficientes. Veja só!
1. Faça práticas de relaxamento
Geralmente, pessoas impulsivas são ansiosas. Portanto, praticar técnicas de relaxamento é essencial para tentar manter a ansiedade sob controle, a tranquilidade no dia a dia e conseguir desenvolver um pensamento mais lógico e claro.
Nesse sentido, algumas opções de técnicas são o mindfulness, yoga e meditação. Além disso, tirar um tempo do dia para relaxar e não fazer absolutamente nada já é uma possibilidade de se manter mais tranquilo e menos ansioso e estressado.
2. Pratique atividades físicas regularmente
A prática regular de atividade física também contribui para reduzir o estresse. Isso porque ela libera endorfinas que melhoram o humor, promovem a sensação de bem-estar e também relaxam.
Para essa finalidade, qualquer exercício é válido! O mais importante é você se sentir confortável em praticá-lo para, assim, não desistir e conseguir manter a frequência.
3. Desenvolva habilidades emocionais
Para aprender como controlar a impulsividade no dia a dia, também é importante desenvolver habilidades emocionais, como a inteligência emocional e a autorregulação.
A partir delas, você terá uma capacidade maior de controlar suas emoções e comportamentos que contribuem para a impulsividade.
Esse é um caminho que, como veremos adiante, você poderá alcançar por meio do autoconhecimento e da psicoterapia.
4. Determine um tempo para pensar
O oposto da impulsividade é a capacidade de pensar para tomar decisões mais assertivas. E é isso que precisamos para nos tornarmos pessoas menos impulsivas.
Diante disso, procure sempre estabelecer um tempo para pensar sobre situações, escolhas, opiniões, pessoas… Obviamente, cada situação exigirá um tempo. Alguns mais urgentes, outros nem tanto.
Mas o mais importante é que você faça uma análise cautelosa de todos os prós e contras e de todas as alternativas, utilizando o tempo necessário (e concedido) para isso.
Se preciso for, peça conselhos a pessoas de confiança, as quais você sabe que te querem bem, para ter mais clareza do problema que você precisa resolver.
5. Escolha formas saudáveis para se expressar
Muitas vezes, a impulsividade faz com que nos expressemos de forma equivocada, o que pode gerar discussões desnecessárias e consequências bastante desastrosas.
Não por acaso, o arrependimento costuma ser um sentimento que vem depois dos comportamentos impulsivos, causando sofrimento emocional.
Por isso, diante de uma situação desconfortável, tente se expressar de uma outra forma e agir de modo diferente ao qual você tem costume.
Por exemplo: diante de um momento de tristeza, ao invés de comprar algum produto por compulsão, tente buscar alternativas mais saudáveis, como sair para caminhar ou conversar com um amigo.
Encontrar a forma mais saudável de se expressar pode levar tempo, mas é preciso persistir!
6. Trabalhe o autoconhecimento
O autoconhecimento é essencial para trabalhar o autocontrole em qualquer situação, inclusive quando falamos de impulsividade.
Afinal de contas, é por meio do conhecimento de si mesmo que será possível identificar os gatilhos que te levam a ter comportamentos impulsivos e, desse modo, controlá-los antes que as consequências possam ser desastrosas.
O caminho do autoconhecimento pode ser realizado por conta própria, sobretudo por meio de momentos de reflexão profunda, bem como com a ajuda de profissionais capacitados, como é o caso dos psicólogos.
7. Faça terapia
E já que falamos dos psicólogos, chegamos aqui a uma dica importante para muitas pessoas: a terapia como ferramenta para controlar a impulsividade. E isso se justifica por inúmeros fatores.
O primeiro deles é o fato de o psicólogo auxiliar no caminho do autoconhecimento e da mudança de padrões de comportamentos que possam estar contribuindo para as atitudes impulsivas. Tudo isso é tratado na terapia.
Entretanto, a psicoterapia vai além, investigando os fatores que podem estar estimulando os atos impulsivos, que pode ser desde um trauma mal resolvido até alguma condição psicológica, como: transtorno de ansiedade, transtorno de bipolaridade ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), por exemplo.
Portanto, o psicólogo oferece recursos completos para que o paciente possa, de fato, controlar a sua impulsividade a partir de direcionamentos mais assertivos e embasados.
Sendo assim, se você sofre com essa característica, não hesite em procurar uma ajuda profissional o quanto antes para manter o seu bem-estar e saúde mental em dia!
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Franciane Bortoli
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...