Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
A depressão é uma condição de saúde mental séria e que atinge parcela significativa da população.
Então, quando conhecemos as suas características, especialmente seus sintomas e possíveis tratamentos, a busca por ajuda pode ficar bem mais fácil.
Assim, para você que deseja conhecer mais a respeito, neste artigo abordaremos os principais aspectos da depressão endógena. Boa leitura!
O que é depressão endógena?
A depressão endógena é um tipo de depressão que as causas estão ligadas a fatores internos.
Logo, essa condição está relacionada a modificações químicas no cérebro, tais como a falta de equilíbrio em neurotransmissores essenciais.
Por estas razões é que fica difícil identificá-la, pois muitas pessoas acreditam que a depressão tem origem apenas em traumas, mas nem sempre é assim.
Dessa forma, é essencial ficar atento aos sinais para buscar a ajuda necessária.
Qual é a diferença entre depressão endógena e exógena?
Como visto, diferentemente de outros tipos, a depressão endógena é uma condição que não surge em resposta a situações traumáticas ou outro evento externo difícil, mas está ligada a alterações biológicas que afetam o humor e o comportamento.
Por sua vez, a depressão exógena ou reativa é a condição diretamente ligada a algum fator externo de trauma identificável.
Ou seja, ela surge devido a um fator externo responsável pelo desenvolvimento do trauma, como, por exemplo, a perda de um ente querido, divórcio, perda do emprego ou até mesmo outras rupturas drásticas.
Considerando que as causas da depressão podem ser inúmeras, a classificação dessa em endógena ou exógena é realizada para que seja implementado o tratamento mais adequado ao paciente.
O que causa a depressão endógena?
No geral, ela tem origem em alterações estruturais na bioquímica do cérebro, podendo ou não decorrer de fator hereditário. Assim, é possível dizer que a questão genética pode colaborar para as chances de um indivíduo desenvolver a condição.
Dessa forma, pessoas com histórico familiar de depressão endógena têm maior predisposição a desencadeá-la.
Portanto, esse tipo de depressão está associada a alterações químicas cerebrais, especialmente na redução dos níveis de serotonina, que é o neurotransmissor essencial para proporcionar a sensação de bem-estar.
Outra possível causa é relacionada aos fatores hormonais, de modo que, o seu desequilíbrio é capaz de prejudicar o normal funcionamento do organismo e, assim, atingir negativamente o humor.
Por fim, a deficiência de nutrientes no corpo também é prejudicial para a saúde da mente, sendo que uma alimentação saudável é ideal para manter o equilíbrio nutricional.
Quais são os sintomas da depressão endógena?
Os sintomas da depressão endógena, no geral, se assemelham aos sintomas de um quadro de depressão reativa.
No entanto, vale lembrar que cada caso deve ser analisado individualmente por um psicólogo, já que nem sempre a presença dos sintomas significa que a pessoa está acometida pela depressão. Talvez seja apenas uma tristeza momentânea.
Dito isso, saiba que, geralmente, os sintomas mais comuns da depressão endógena são os seguintes:
- Tristeza intensa;
- Apatia;
- Desânimo;
- Ansiedade;
- Oscilações no humor;
- Choro em excesso;
- Isolamento social;
- Desesperança;
- Excesso ou falta de sono;
- Ausência de interesses na realização de atividades do dia a dia;
- Modificações no peso (perda ou ganho);
- Pensamentos suicidas;
- Inquietação;
- Fadiga;
- Origem de dependência em químicos;
- Falta de concentração;
- Estresse elevado;
- Entre outros.
Como é feito o diagnóstico da depressão endógena?
Assim como outras condições de saúde mental, a depressão endógena é diagnosticada por um profissional especialista nesta área, podendo ser um psicólogo ou psiquiatra.
Eles analisarão e identificarão o período de sintomas, bem como o nível da interferência da condição na vida do paciente.
A partir de uma análise criteriosa, o profissional conseguirá constatar se o quadro clínico da pessoa é de depressão endógena e sugerir o tratamento mais apropriado.
Por isso, é muito importante buscar o diagnóstico por um especialista.
Quais são os tratamentos para a depressão endógena?
Se não for adequadamente tratada, a depressão endógena pode resultar em complicações graves, o que torna essencial o auxílio de um profissional o mais rápido possível.
Convém mencionar que, além de buscar este apoio, é preciso que o paciente cumpra com sua parte no tratamento e siga as sugestões do psicólogo.
Em muitos casos, os quadros de depressão endógena podem perdurar por anos, fazendo com que os cuidados sejam sempre constantes.
Dito isso, separamos algumas das abordagens mais utilizadas em tais situações:
Psicoterapia
Esta técnica pode ser considerada como um dos pilares no tratamento de pessoas com depressão endógena, já que, por meio dela, o psicoterapeuta auxiliará o paciente na compreensão da condição e nos mecanismos para lidar e reduzir os sintomas.
Na psicoterapia, o paciente é orientado ao seu autoconhecimento, fator relevante para os momentos de crise e para melhor recuperação.
Acompanhamento com um psiquiatra
Considerando que na depressão endógena existem determinadas alterações no organismo, é fundamental incluir no tratamento o acompanhamento psiquiátrico.
Então, devido a existência de um desequilíbrio químico do cérebro, o psiquiatra prescreve alguma medicação pertinente para controlar os sintomas, como um antidepressivo que auxiliará na estabilidade dos neurotransmissores.
Prática de meditação
Por si só, a meditação é uma importante aliada para os cuidados com a mente e com o corpo, sendo benéfica para questões como a depressão e a ansiedade.
Adoção de hábitos saudáveis
Um estilo de vida saudável é recomendado para toda e qualquer pessoa, especialmente para quem está enfrentando um quadro de depressão endógena.
Ao adotar hábitos saudáveis como a prática de atividades físicas, alimentação equilibrada, boa rotina de sono e controle do estresse com atividades de lazer, pode-se complementar o tratamento, fortalecendo o corpo e a mente para uma melhor recuperação.
Em conclusão, ao adquirir conhecimento a respeito de condições como a depressão endógena, é possível ficar mais atento aos sinais e ,assim, buscar a devida ajuda para os cuidados com a saúde mental.
Então, este tipo de quadro depressivo está relacionado a alterações biológicas do cérebro e, com isto, pode interferir negativamente na qualidade de vida dos pacientes.
Portanto, quanto antes for iniciado o tratamento, maiores serão as chances de melhora, sendo fundamental buscar a ajuda especializada de um profissional.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...