Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Pedir ajuda não vem naturalmente para todas as pessoas. Quando encontramos desafios em nossa vida, é importante tentar superá-los e aprender lições no meio do caminho.
Por mais complicados e dolorosos que possam ser, os períodos de adversidade são necessários para o nosso crescimento pessoal.
Mas, assim como é possível encará-los sem ajuda, contar com o direcionamento de outras pessoas também é uma opção.
Além de tornar momentos difíceis menos penosos, o auxílio de terceiros pode enriquecer o nosso aprendizado com eles.
Ao admitir que precisa de ajuda, você também retira um peso de seus ombros, favorecendo a preservação da sua saúde mental.
Infelizmente, de acordo com psicólogos, mentalidades pessimistas e vivências desagradáveis podem fazer com que as pessoas se recusem a demonstrar qualquer sinal de fraqueza.
Você tem dificuldade para pedir ajuda?
Algumas pessoas têm dificuldade para demonstrar vulnerabilidade e mostrar aos demais que precisam de assistência para concluir uma tarefa complexa (ou não), passar por um momento difícil ou para cuidar da sua saúde mental.
Assim, elas preferem segurar as pontas por conta própria até que a situação chegue ao seu limite.
Há também quem pense ser capaz de resolver tudo sozinho por conta de suas habilidades, experiências, personalidade, entre outros.
O seu jeito de fazer as coisas está sempre certo, então por que precisariam de ajuda de outras pessoas?
Outra razão comum é a crença de que os demais vão pensar negativamente do indivíduo se ele requisitar auxílio.
Pedir ajuda significa ir contra a sua imagem de imbatível, responsável, competente e tantos outros adjetivos.
Essa crença pode ser tanto desenvolvida de modo espontâneo quanto a partir de pressões externas.
Por exemplo, um filho que recebe expectativas demais dos pais e familiares durante o crescimento pode acreditar não ter direito de buscar ajuda e ir contra a imagem idealizada por eles.
Outros motivos pelos quais as pessoas optam por não buscar a ajuda de outras são:
- Medo de ser inconveniente;
- Medo de ser visto como ‘errado’ ou ‘inadequado’;
- Medo de compartilhar seus problemas emocionais e/ou psicológicos;
- Medo de parecer imperfeito;
- Medo de ser rejeitado;
- Medo de julgamento;
- Medo de descobrir que não existe respostas para os seus problemas;
- Medo de decepcionar pessoas queridas;
- Medo de não ter nada em troca para oferecer;
- Medo de sua “verdadeira face” ser descoberta (no caso, alguém incompetente ou fraco).
6 razões para perder o medo de pedir ajuda
Todos nós nos sentimos sobrecarregados de vez em quando, seja com o trabalho, o cuidado com os filhos ou um problema específico.
Grande parte das pessoas tenta construir e seguir uma narrativa de que está tudo maravilhoso em suas vidas, mesmo quando a sensação é de que tudo está prestes a desmoronar.
Quando chegamos ao ponto de esgotamento, a vontade para agir ainda existe, mas o cansaço mental e físico a sufocam.
Dessa forma, parece que de súbito nos tornamos incapazes de cuidar de nossa própria vida.
A verdade é que precisamos descansar e cuidar de nós mesmos antes de dar continuidade ao que estávamos fazendo. E, nesse período, pedir ajuda pode ser necessário.
Ter limitações faz parte da vivência humana. Ninguém consegue fazer tudo, muito menos sem ajuda.
Todo mundo encontra um fardo pesado para carregar em algum ponto ou outro da vida, e um dos propósitos centrais dos relacionamentos é ajudar a apoiar uns aos outros.
Veja os atletas profissionais, por exemplo. Para crescerem em suas carreiras, eles dependem de uma série de outros profissionais, como treinadores, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, psicólogos, entre outros.
Há, ainda, o apoio de familiares, amigos e cônjuges. Eles não fazem tudo sozinhos!
1. Fortalece a coragem
Na pior das hipóteses, você receberá um “não” ao requisitar o auxílio de alguém. E você precisa se sentir indesejado ou desconfortável por causa disso.
A outra pessoa pode ter outras obrigações e estar indisponível para ajudá-lo no momento, ou sentir que não é a pessoa certa para o trabalho.
Nunca se deve ver o “não” como um atestado de que você não é bom o suficiente.
Essa mentalidade o leva a um caminho de autopiedade desnecessário uma vez que também não o ajuda a resolver os seus problemas.
Portanto, trate esse “não” como uma oportunidade para aprender a lidar com a rejeição de maneira saudável e se tornar mais corajoso diante de situações cuja resposta não é clara.
Já quando se trata de ajuda psicológica, você dificilmente receberá um “não” de um profissional. Talvez encontre algumas tentativas malsucedidas de apoio psicológico ao longo do caminho.
Mas esteja ciente que sempre haverá outras opções de auxílio disponíveis se uma não funcionou muito bem para você.
2. Aumenta a produtividade
Se você aceitar receber ajuda de alguém habilidoso e experiente, essa pessoa trará também o seu conhecimento e competências desconhecidas.
Ela pode ensiná-lo algo novo e providenciar informações que você pode nunca ter pensado serem úteis para sua vida.
Esse novo conhecimento pode tornar processos com os quais você já estava acostumado obsoletos e incentivá-lo a buscar maneiras mais eficientes de fazer as coisas.
Também elimina parte do processo de tentativa e erro, tornando a sua trajetória pessoal mais tranquila.
Outra ajuda significativa que você pode receber é em relação ao seu emocional. Você pode se sentir mais confiante e seguro de si com esses novos recursos intelectuais. Consequentemente, a sua produtividade aumenta.
3. Alivia o estresse e cansaço mental
O cansaço mental é uma consequência do acúmulo de estresse e ter que lidar com tudo sozinho é sem dúvidas estressante. A raiva, o desânimo e a falta de concentração se instalam quando isso acontece.
Embora a mente esteja exausta, ela não é a única a ser prejudicada nesse cenário.
O corpo também manifesta sintomas de esgotamento psicológico, como letargia, enxaqueca e dores musculares sem explicação.
O desconforto mental e físico acaba afetando de modo negativo os nossos relacionamentos, desempenho profissional e autoestima.
Damos respostas duras a entes queridos, cometemos erros bobos no trabalho e subitamente passamos a ter pensamentos negativos sobre quem somos.
Pedir ajuda alivia os sintomas do estresse e, ainda, previne que o restante de nossa vida seja afetado negativamente por eles.
4. Promove o conhecimento
Algumas pessoas não pedem ajuda de outras para evitar o confronto de métodos e ideias.
Dessa maneira, podem continuar fazendo as coisas do seu jeito, mesmo que os resultados não sejam positivos.
Entretanto, pedir conselhos, percepções e opiniões de outras pessoas enriquece o seu conhecimento do problema a ser solucionado. Essa tática traz bons resultados em várias áreas de nossas vidas.
Profissionais, por exemplo, conseguem chegar a ideias únicas ao considerar as perspectivas e ensinamentos de várias pessoas.
É claro que é necessário desenvolver um filtro para determinar quais opiniões são interessantes para os seus objetivos e quais são dispensáveis.
Caso contrário, você pode acabar mudando aspectos pessoais e em seu trabalho que já estavam bons.
5. Cria conexões e melhora as já existentes
Os seres humanos são sociais. Precisamos da cooperação e esforços alheios para conseguirmos o que queremos ou necessitamos.
Pense só: cada processo em que você engaja depende da conexão (ainda que breve) com outro alguém.
Entrevistas de trabalho, estudos escolares e universitários, processos burocráticos, compras na padaria do bairro, entre outros.
Neste contexto, pedir ajuda não somente cria conexões que podem se tornar duradouras, como também fortalece as já existentes.
Elas podem agregar elementos interessantes à nossa vida, como conhecimento, momentos de alegria e companheirismo.
Além disso, nós também compartilhamos coisas úteis com quem construímos algum tipo de relação. É uma relação de auxílio mútuo.
6. Facilita o encontro com respostas
Pedir ajuda para solucionar um problema, independentemente da natureza, o leva ao encontro de múltiplas respostas com base na visão de mundo e habilidades de outros indivíduos.
No meio de tudo isso, você também acaba encontrando as respostas que tanto deseja.
A terapia, sobretudo, proporciona diversas oportunidades para as pessoas se livrarem de suas dúvidas acerca de si mesmas e suas vidas.
Um indivíduo com suspeita de depressão, ansiedade, distúrbio alimentar, síndrome do pânico e outras condições, por exemplo, pode receber um diagnóstico concreto ao conversar com um psicólogo.
A partir de então, ele pode dar início a um tratamento e ter uma vida agradável.
É por essa razão que, se você acredita que precisa de ajuda psicológica, não deve hesitar nem ter vergonha em buscá-la.
Pedir ajuda quando se está com depressão, ansiedade ou outra condição de saúde mental é um ato de coragem por si só!
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...
Excelente. Como todos os outros.
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