Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
A química e a paixão são indispensáveis nos relacionamentos afetivos, mas e a compatibilidade? Uma relação floresce quando ambos os cônjuges se compreendem e compartilham o seu tempo livre um com o outro, mesmo quando possuem interesses distintos.
Às vezes, você encontra alguém atraente e interessante e, após um certo período de convivência e encontros, ambos decidem iniciar um relacionamento. O seu parceiro desperta uma variedade de sentimentos bons em você, como paixão, bem-estar e excitação. Mas, será que isso é tudo para manter uma boa relação?
Psicólogos afirmam que existem muitos fatores a serem considerados em um relacionamento além da atração física e da afeição. As prioridades, objetivos de vida, gostos em comum e valores são igualmente importantes.
Você pode gostar muito de alguém e não ter compatibilidade com essa pessoa, embora ela seja tudo aquilo que você almejava em um companheiro. Dessa maneira, o relacionamento pode acabar apesar do sentimento de carinho.
Qual é a importância da compatibilidade nos relacionamentos?
Embora o amor e a admiração pelo parceiro sejam importantes em uma relação, eles não são o suficiente para a construção de um relacionamento totalmente saudável. A compatibilidade é muito importante.
Infelizmente, grande parte das pessoas escolhe os seus parceiros pelos motivos errados. É comum, por exemplo, se deparar com relacionamentos arquitetados com base em ideais e expectativas incoerentes com a realidade.
As pessoas acreditam que seus parceiros são a sua “alma gêmea” e se imaginam vivendo uma vida inteira ao lado deles. Idealizam momentos importantes, como casamento, nascimento dos filhos, férias em família, entre outros.
Todavia, alimentar expectativas extraordinárias sobre relacionamentos prejudica tanto a pessoa idealista quanto o seu cônjuge.
Quando alguém se joga em fantasias sobre a sua relação, rejeita parceiros compatíveis, instiga conflitos com o cônjuge atual ou, ainda, permanece em um relacionamento abusivo para construir o seu ideal de “relacionamento ideal”.
Para que haja compatibilidade em um relacionamento amoroso, ambos os parceiros devem estar comprometidos com o sucesso da relação. Isto é, além do desejo de ficar junto da pessoa amada, precisam ter responsabilidade e vontade para construir uma vida a dois agradável para ambos.
Qual a diferença entre química e compatibilidade no relacionamento?
A ‘química’ se refere à conexão emocional criada entre duas pessoas. Quando se diz que um relacionamento tem ‘química’, o casal normalmente sente fortes emoções um pelo outro que os incentiva a dar continuidade à relação.
O cônjuge monopoliza os sentimentos e pensamentos durante o tempo livre, e a vontade de reencontrá-lo se torna cada vez mais recorrente.
Já a compatibilidade diz respeito a quão bem um casal funciona junto – se ambos se entendem, desejam as mesmas coisas e trabalham em uníssono todos os dias para terem uma convivência bacana.
Um relacionamento compatível com pouca química pode ficar chato rapidamente enquanto um relacionamento pouco compatível com muita química pode resultar em atitudes tóxicas.
É comum que duas pessoas incompatíveis caíam em um ciclo flagelação emocional, alternando entre períodos de amor e ódio. Já duas pessoas compatíveis com pouca química costumam se afastar gradativamente por descobrirem que não possuem uma ligação forte o bastante para uni-las.
Sendo assim, é preciso haver um equilíbrio entre ambos esses elementos para um relacionamento ser saudável e prazeroso para o casal.
Conheça os 8 sinais de um relacionamento incompatível
Você tem se perguntado se possui compatibilidade com seu parceiro? Ou o seu relacionamento não parece estar indo bem e você não tem ideia do porquê? Separamos oito sinais de incompatibilidade no relacionamento logo abaixo.
Se você identificar muitos deles em sua relação, a terapia de casal pode ajudá-lo a determinar o melhor curso para o seu relacionamento. Conversar com um psicólogo pode fornecer informações interessantes sobre o estado atual do seu relacionamento, bem como clarificar dúvidas e especulações antigas.
1. O futuro parece diferente para ambos
Um casal não precisa compartilhar do mesmo sonho. Cada cônjuge tem a sua personalidade e objetivos, então raramente esse é o caso.
Quando um casal almeja coisas muito diferentes e não consegue chegar a um acordo sobre a melhor maneira de conduzir a vida a dois, contudo, a dificuldade para tomar decisões concisas pode ser um empecilho para a evolução do relacionamento.
Imagine um casal que possui aspirações profissionais em locais distintos ou almejam viver modos de vida opostos. É difícil não haver conflitos acerca desses tópicos, não é mesmo? Afinal, que caminho seguir para satisfazer ambas as partes?
Se você não consegue imaginar um futuro ao lado do seu cônjuge, pode ser hora de conversar com ele ou ela sobre as suas ambições.
2. Argumentos constantes
Os argumentos são comuns nos relacionamentos. O fator preocupante é a frequência desses desentendimentos. Você tem brigado com seu parceiro ultimamente? Se sim, quais são os motivos dessas discussões?
Quando os casais começam a discutir sobre coisas pequenas que não possuem importância de fato para a relação, é preciso encontrar as motivações reais para esses conflitos. Elas, por sua vez, costumam ser mais profundas do que parecem.
3. Desejo de passar mais tempo com outras pessoas
Um dos principais sinais de incompatibilidade em um relacionamento é o desejo de passar tempo com outras pessoas.
As pessoas precisam diversificar as suas interações no dia a dia. Dedicar tempo somente ao parceiro pode ser prejudicial, pois leva às pessoas a entrarem em uma bolha.
Entretanto, não querer passar nenhum momento com o cônjuge ou encontrar desculpas para ver outras pessoas tampouco é bom. Um casal está junto porque gosta da companhia um do outro, certo?
4. A comunicação não acontece
A comunicação é essencial para todo relacionamento afetivo!
Mesmo que se conviva com um indivíduo há muito tempo, é impossível saber tudo sobre ele. Então, é preciso perguntar e dialogar para saber as suas vontades, intenções e objetivos de vida. É provável que elas tenham mudado com o passar dos anos.
A ausência de diálogos causa insegurança e desentendimentos pouco significantes. Como saber se o outro está feliz com o relacionamento? Por que vocês não conseguem mais ter conversas agradáveis?
Reflita sobre o papel da comunicação na dinâmica do seu relacionamento. Não conseguir conversar bem com seu cônjuge pode ser sinal de incompatibilidade.
5. Ninguém quer ceder
Ceder de vez em quando é necessário quando se está em um relacionamento. Casais frequentemente fazem acordos para beneficiar ambos diante de uma situação.
Quando um parceiro quer ir a uma apresentação de teatro e o outro em um churrasco, ou quando um acha que a sua solução para um problema é melhor que a do outro, por exemplo, o ideal é conversar e chegar a um consenso.
Duas pessoas teimosas que não aceitam ceder em nenhuma ocasião é a receita certa para um relacionamento desastroso. Como vivem em discordância, brigam constantemente e tentam forçar as suas vontades um no outro.
6. Valores e crenças muito diferentes
Não é necessariamente um requisito possuir traços de personalidade, valores e gostos idênticos ao do parceiro para o relacionamento dar certo. Secada um souber lidar com a diferença do outro, tudo bem.
Em alguns casos, porém, a diferença pode ser gritante. Na tentativa de se acomodar ao que o outro acha correto, as pessoas tentam mudar a sua maneira de viver a vida e fazer jus às expectativas do cônjuge. O problema é que podem começar a se sentir incomodadas por não estarem vivendo as suas verdades.
7. Vocês não conseguem ser vocês mesmos
Não ser você mesmo é sempre uma situação ruim. Sustentar um papel todos os dias, mostrando ser quem não é, rapidamente se torna cansativo. Você pode sentir que está vivendo uma mentira somente para agradar os outros.
Nos relacionamentos compatíveis, ambos os parceiros se sentem confortáveis em mostrar quem são de verdade um ao outro. Expõem seus defeitos, qualidades, vulnerabilidades e forças expostos sem medo do julgamento ou da recriminação.
Reflita se você se sente assim em seu relacionamento.
8. O desejo de mudar o outro é muito forte
Você pode ter milhares de expectativas sobre a sua pessoa amada, mas isso não quer dizer que ela tenha que corresponder a elas. Ver que o outro se comporta de modo diferente do esperado pode gerar decepção e o desejo de mudá-lo, além de comparações com outros indivíduos.
Mas, não é possível modificar a personalidade das pessoas. Cada um é livre para ser quem quiser e é nosso dever decidir se queremos conviver ou não com o jeito das pessoas serem. Sendo assim, nos relacionamentos saudáveis a aceitação do jeito do outro é primordial.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...
Foi muito bom ler os textos, porque responde muitas dúvidas e insegurança que estou passando no momento.
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Adorei a ajuda obrigado. Muito bom
Olá, fico feliz que o conteúdo tenha te ajudado. Obrigada pelo seu comentário. Abraços
Muito bom, ajudou a compreender como funciona os gatilhos de uma dependência emocional
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