Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
O devaneio excessivo é uma condição identificada recentemente pelo professor Eliezer Somer, da Universidade de Haifa, em Israel.
O devaneio excessivo é uma condição caracterizada por um devaneio, uma fantasia que serve como uma distração da vida real, um sonhar acordado. Segundo os psicólogos, muitas vezes são os eventos da vida real que desencadeiam o devaneio excessivo.
Esses eventos podem incluir estímulos sensoriais como ruídos e cheiros, experiências físicas como caminhadas e exercícios ao ar livre e até mesmo uma conversa com amigos ou parentes.
Mas quais são os sintomas desse transtorno e como combatê-lo? É o que você vai descobrir agora! Acompanhe!
Sintomas do devaneio excessivo
O devaneio excessivo é um transtorno mental relativamente novo, por isso, ainda não conta com um tratamento que seja, de fato, eficaz.
No entanto, os psicólogos ponderam que esse distúrbio pode ter muitos efeitos negativos na vida de uma pessoa, a impedindo de estabelecer uma rotina normal de trabalho.
Uma pessoa pode ser diagnosticada com devaneio excessivo quando apresenta um ou mais sintomas desse transtorno.
É importante observar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e ainda devido a idade do paciente. Os sintomas mais comuns incluem:
- Devaneios desencadeados por eventos que ocorreram na vida real, como a visita de um parente ou uma viagem.
- Devaneios vívidos que incluem a criação de personagens, enredos e fatos que, de fato, não ocorreram.
- Sonhar acordado por longos períodos e sussurrar ou conversar enquanto sonha.
- Devaneios acompanhados por expressões faciais e por movimentos repetitivos.
- Dificuldade em começar ou em concluir as tarefas diárias.
- Desejo de continuar em um estado constante de sonho.
- Dificuldade em dormir.
Como diagnosticar o devaneio excessivo?
Infelizmente, os psicólogos ainda não sabem, ao certo, o que causa esse transtorno. Devido a isso, ainda não existe um método eficaz para diagnosticá-lo.
No entanto, Eli Somer, professor de psicologia que diagnosticou o devaneio excessivo, definiu uma escala, a chamada Maladaptive Daydreaming Scale (MDS), que é capaz de determinar se uma pessoa está de fato, experimentando esse transtorno.
A MDS é dividida em 14 partes, de acordo com as características principais do transtorno. Por meio da escala é possível determinar:
- Os danos causados na vida profissional e pessoal do paciente devido ao devaneio excessivo.
- A capacidade que uma pessoa tem de controlar os seus devaneios.
- O conteúdo dos sonhos e os detalhes que fazem parte deles.
- A angústia causada pelo devaneio ou por sua interrupção.
- Os benefícios que o devaneio oferece a uma pessoa.
- A frequência com que os devaneios ocorrem.
Muitas vezes, o devaneio excessivo é confundido com um quadro de esquizofrenia, que ocorre quando não se consegue diferenciar a realidade da fantasia.
No entanto, uma pessoa que apresenta um quadro de devaneio sabe que os sonhos que narra não apenas sonhos, ou seja, estão longe de virar realidade.
Como o devaneio excessivo é tratado?
Não há um tratamento específico para o transtorno. Juntar-se a um grupo de apoio para aprender sobre como outras pessoas com o mesmo problema lidam a situação pode facilitar o controle dos devaneios excessivos.
É indicado buscar ajuda de um psicólogo para amenizar os sintomas do transtorno, por meio da terapia.
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muito bom artigo, sei bem o que é isso tudo, mas hj com 32 aninhos estou buscando mudar hábitos para meu desenvolvimento pessoal, profissional e financeiro e um dos hábitos a eliminar é a hiper imaginação.
Olá, Michel!
Primeiro gostaria de agradecer por compartilhar o seu comentário. E também dizer que só de termos consciência daquilo que queremos mudar (ou precisamos mudar) já é um passo fundamental. Continue nessa busca que vai dar tudo certo.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Isso também acontece comigo desde de eu era criança. Qualquer acontecimento pode se tornar um gatilho para meu devaneio, seja ele de um filme, série, livro e até vivido por outras pessoas. Atualmente tenho 20 anos e ainda tenho esse devaneio excessivo frequentemente.
Ter esse distúrbio me prejudica demais, não consigo fazer quase nada sem que um pensamento aleatório me ocorra. Não posso assistir filmes, séries pois me imagino nos cenários que assisti. O mais estranho disso é que em todos os meus devaneios acontecem na escola, na minha sala e apenas com minha turma. Sinto que isso é uma maneira de preencher traumas de não ter amigos e a falta de me incluir em algo pois sou muito excluída em qualquer coisa relacionada a minha sala. É difícil parar de imaginar pois quanto mais demoro para imaginar mais angústia eu sinto.
Olá Maria, obrigada por compartilhar. Nesses casos, é indicado buscar ajuda de um psicólogo para amenizar os sintomas do transtorno, por meio da terapia.
Olá, eu tenho devaneios ecessivos desde q me conheço por gente. Tenho 15 anos e desde q eu era bem menor de idade eu ajo como se o mundo fosse do geito q eu queira e q fosse tudo perfeito, ando pela rua me imagino ser uma pessoa empoderada e bonita ou q tá acontecendo coisas malucas no ambiente, e eu acredito q passei a ter isso porq sofria muito dentro de casa então criei um mundo onde tudo era perfeito pra eu fugir da realidade e n ter q encarar o mundo real, mas agora isso tá se tornando um problema sério pra min porq n consigo mais me imaginar como eu msm, só penso em min como uma pessoa q eu queriar ser e sei q n posso ser mas acho q toda vez q saio de casa ou vou pra algum comodo, só imagino as pessoa me vendo como outra q n sou. E eu fico indo ao banheiro ecessivamente porq fico repetindo gestos, ações, movimentos, e me divirto muito com isso mas eu paro e penço q isso tá me atrapalhando de viver, e acho q preciso de ajuda.
Olá!
Se você sente que precisa de ajuda e que estes comportamentos estão atrapalhando a sua qualidade de vida, busque o auxílio de um psicólogo. Eu tenho certeza que será muito útil para você.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Sou completamente igual a você
Olá!
Obrigada por compartilhar o seu comentário!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
acho que comecei a ter isso muito nova, desde dos meus 7 anos, tento fazer isso com menos frequencia, mas tudo acaba de tornando um gatilho: seja um livro ou um filme, musicas. tento me ocupar o maximo possivel para nao ter tempo pra ficar sonhando acordada.
Olá, Luara!
Obrigada por compartilhar o seu relato.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Meu Deus do céu parece que me descreveu
Olá, Alice!
Obrigada pelo seu comentário!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Sou assim também desde de que entendo por gente, uma forma de me encaixar e ser importante de alguma forma na vida das pessoas.
Cara, EU SINTO A MESMA COISA E EU ESTOU DESESPERADA ! SINTO ISSO DESDE CRIANÇA TB, ATÉ ENTÃO EU ACHAVA QUE ISSO ERA CRIANÇICE MINHA, MAS HJ COM 16 ANOS TENHO CERTEZA DE QUE ISSO É UM PROBLEMA, PRECISO DE AJUDA POR FAVOR!!!!!!!!!!
Converse com seus responsáveis e pense na opção de marcar uma consulta com um psicólogo, certamente será muito útil neste caso.
Isso também ocorre comigo. Acontecia muito na minha infância, mas pensei que acabaria quando fosse mais velho. Hoje tenho 22 anos, e convivo com a mesma coisa. Em algumas vezes consigo controlar, porém na maioria das vezes eu vivo em outra realidade, e isso me destrói!!
Se você entende que precisa do auxílio de um profissional para lidar com isso, não deixe de buscar a ajuda de um psicólogo.
Tenho 22 anos também e passo pela mesma situação. E não consigo me abrir com ninguém sobre isso tenho medo.
Um psicólogo pode te ajudar com isso, pensa na possibilidade de agendar uma sessão!
Me identifiquei muito com isso e vou falar aqui umas coisas que me trouxe a achar que tenho,
Primeiro é “sonhar acordado” kk, pois sempre quando alguém está falando perto de mim, eu paro e fico imaginando os coisas que acontecem cmg sobre a história que estão me contando e paro de prestar atenção na pessoa e fico pensando no momento que eu vivi , também fico repetindo muito os meus movimentos, se não estou abrindo a porta da geladeira só pra ver mesmo ou estou caminhando pela casa atoa ou procurando algo que não preciso ou só pq me lembrei dele repetidamente kkk, pois também fico imaginando cenas de lugares que eu vou ir ou pessoas que tenho que conhecer que antes mesmo de nem ter acontecido nada já fico imaginando como será que vai ser ou o jeito que vou me comportar ou o jeito que o lugar ou pessoa vai ser.
Tenho 49 e desde essa sua idade sofro com isso.Confesso q em muitos momentos me ajudou a fugir da realidade,a aceitar com menos dor,mas agora tá bem dificil.
Olá, Lela! Sugiro que assista ao meu vídeo sobre “Quando procurar um psicólogo e como saber se ele pode me ajudar?”, basta clicar aqui.
meu deus eu tbm sou assim as vezes quando penso numa vergonha q eu passei xingo ou falo alguma palavra aleatória espontaneamente da vontade voltar no passado e arrumar meus erros vc tbm é assim?? eu tbm sou igualsinha a vc ando na rua imaginando o meu mundo e as coisas do jeito q eu quero
Eu também tenho desde criança. Chega ser ruim, pois vivo de desvaneios. Eu nunca comentei com ninguém pois achava que era normal. Sinceramente as vezes preferia não ter descoberto ele kkk.
Eu sou exatamente como você, principalmente o lance do banheiro. Eu sou muito tímida e não queria ser assim, então eu começo a criar história como se eu fosse diferente. Me imagino conversando com as pessoas, me imagino mais bonita. O problema é que eu não consigo me aceitar como eu sou, por isso me imagino de forma diferente. Eu sempre pensei que o maior problema da minha vida era a timidez, mas alguns dias atrás eu pesquisei sobre isso e descobrir que talvez o desvaneio seja o grande problema da minha vida. Eu só queria me livrar disso e viver a realidade. Eu tenho Desvaneio por horas, pra dizer a verdade a única hora que não tenho desvaneios é quando estou interagindo com alguém.
Eu também sempre achei que o maior problema da minha vida fosse a timidez, mas agora acho que são os devaneios, é realmente difícil, não consigo entender o porque faço isso e oque os devaneios significam
Eu nunca pensei que isso fosse um transtorno. Sempre tive descanso excessivo e sempre soube controlar ele, ou quase sempre, na hora de dormir é pior, acabo ficando mais de 3 horas imaginando um mundo diferente, sei porque olho a hora quando me deito e olho novamente quando a minha fantasia termina, é inacreditável. Em viagens eu controlo super bem, agora pra dormir… Quando pego o ônibus também entro em estado de outro mundo. Quando ouço músicas. Achava que tinha uma imaginação em excesso já que escrevo histórias, apenas isso. Mas então me perguntaram um vez se eu lia também… Realmente eu odeio ler, se me der um livro eu odeio, agora se eu crio a história a coisa fica diferente. Não assisto séries e filmes constantemente. Apenas desvaneio de um jeito estranho. Algumas pessoas podem achar isso ruim, eu gosto, gosto de sair da realidade, de ir pra lugares “desconhecidos”, de pensar “e se a minha vida fosse diferente?”, Mas diferente não quero dizer no sentido “ah, se eu tivesse isso e aquilo”, sim no sentido “vou morar na lua, ter asas, ir além do cosmos”, coisas impossíveis de se fazer na realidade, pelo menos por enquanto.
Se eu dissesse que isso não me atrapalhou em nada eu estaria mentindo. Quando eu me lembro de começar a ter esses desvaneios eu estava ± com 8 ou 9 anos, as minhas notas na escola que antes eram 9/10 foram pra 5/6 de tanto que eu saia daquele espaço de aula pra outra realidade, mas ainda bem que consegui me formar na escola sem repetir, mesmo com notas medianas.
Se você entende que isso atrapalha a sua qualidade de vida, o ideal é buscar o auxílio de um psicólogo para compreender o que está acontecendo com mais profundidade.
Cara, nos somos iguais…. muita coincidência, eu odeio ler livros, raramente eu assisto series e filme… Toda vez que eu durmo ou escuto música ou não tenho nada pra fazer, eu tenho esse devaneio excessivo… todo esse tempo, eu completei 17 anos e comecei a perceber o quão isso ta atrapalhando minha vida, não consigo fazer nada de util por causa desse devaneio… agora eu tenho 18 e tou tentando fugir disso.
Se fantasiar demais me fez deixar mais anti-social, estragou minha vida 🙁
Sugiro que assista ao meu vídeo sobre “A importância da habilidade social no dia-a-dia”: https://youtu.be/qs6lV1SIUQY. Foque em desenvolver o seu autoconhecimento. Vídeos e artigos sobre o tema são um excelente material de apoio!
Há muitos anos luto contra isso, lembro que comecei a criar esses cenários ainda criança, parei um tempo depois voltou tudo novamente..
Sempre tentei me livrar desse hábito, acho que agora vou conseguir agora que descobri que isso é uma síndrome e que outras pessoas sofrem também com esse problema….Força Coragem 90% depende de nós mesmos querermos ficar curados.
Olá, Júlio!
Obrigada por compartilhar o seu comentário.
Sempre priorize o seu bem-estar, autoestima e autoconhecimento.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Sempre me perguntei o porq de eu ser como eu sou, e até mesmo para responder essa dúvida minha eu fantasiava, criava uma resposta me colocando como um ser diferente dos outros e por isso eu tinha todos esses pensamentos diferentes e isso me encorajava ainda mais a continuar assim, mas depois eu já mudava e achava que eu tinha era algum problema, e hoje aos 25 anos eu decidi pesquisar, e pra minha surpresa eu achei um texto que talvez seja a verdadeira resposta pro meu jeito de ser, e agora só me resta ter coragem de procurar ajuda de um especialista. E nesse exato momento estou ficando ansiosa me imaginando conversando com alguém sobre isso.
Olá!
Através da busca pelo autoconhecimento conseguimos acessar muitas respostas internas. Trabalhe em torno da sua Inteligência Emocional. Será um caminho difícil, mas recompensador.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
eu comecei a ter isso com mais frequência depois de um ocorrido em minha vida, quando vou estudar ou ver as aulas por exemplo, não vejo a hora de acabar p/ sonhar acordada. E sempre que estou lavando louça faço expressões faciais e gestos repetitivos. Acho que posso estar com esse problema, isso ta me afetando, pois não vontade e/ou interesse em mais nada, d que eu gostava antes, só de sonhar acordada.
Olá, Julia!
Se você percebe que isso começou a afetar outros setores da sua vida, impedindo você de fazer coisas comuns do dia-a-dia, o ideal é buscar auxílio de um psicólogo para entender melhor sobre isso e verificar qual a terapia mais adequada para controlar esses devaneios.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Olá, tenho 18 anos e comecei a ter sonhos acordada para escapar da realidade com uns 15 aninhos.
E deu muita merda pq eu sonhei duas vezes com uma pessoa e eu acreditei que esse era o meu futuro perfeito e comecei a criar histórias
Depois de um tempo eu criei um desenho e eu os guardo. Criei uma história sobre eles e hoje eu tenho 7 histórias escritas.
Eu escrevi 7 histórias todas com base no que eu acredito ser perfeito…
Eu faço isso o tempo todo. Antes de dormir, quando eu acordo… Tenho muita coisa escrita e sei que é por questão emocional.
Isso me deixa angustiada e descobri hj que é uma doença… Kkk não sei o que fazer
Eu sempre escrevi todos esses “sonhos” pq eu perdi a concentração em sonhar acordada… E como eu queria continuar eu comecei a escrever
Olá, Esther!
Você já pensou em conversar com um psicólogo sobre essa maneira como você tem lidado com a sua realidade? Pode ser bastante interessante para você, para entender com profundidade porque você se sente dessa maneira, além de contribuir com o fortalecimento do seu emocional e autoconhecimento. Pense nisso!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Comecei a ter devaneios desde de criança, antes de durmi .depois passou a ser o dia td. Isso já me prejudicou um pouco pq eu não presto atenção no q as pessoas falam.minha mãe me xinga muito qnd isso acontece. Ninguém sabe q eu tenho isso.descobri ano passado.eu não posso ver um filme, ouvir musica ler um livro.sei lá qualquer coisa me faz ter devaneios.criei muitos personagens muitas vezes eu imagino eles né dando conselhos o q eu tenho q fazer ou ñ. Já passei noites em claro devaneando é sempre no outro dia acordava animada.eu ñ sinto vontade de parar pq isso me faz bem.
Olá, Vitória!
A questão que devemos analisar em relação à devaneios excessivos, é a partir do momento que eles passam a atrapalhar o decorrer da sua vida, bem como suas relações. Se isso acontecer, pense na possibilidade de bater um papo com um psicólogo que pode ser bastante útil para você.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Tenho isso há anos, as vezes com mais intensidade. Nesse momento está muito forte, a impressao que tenho é que meus dias estão sendo engolidos, passo horas no mundo da imaginação e deixo de fazer coisas que deveria fazer na realidade. Não estou conseguindo cessar isso. chego a me sentir cançada mentalmente de tanto fantasiar.
Olá, Letícia,
Você já pensou em conversar com um psicólogo para entender mais profundamente o que pode estar acontecendo, e, assim, achar uma solução para tudo isso?
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Oi me chamo jonh, eu descobri que tenho isso só agora, dês de criança eu tive devaneio e isso permanece até os dias de hoje, o meu não é excessivo e não atrapalha minha vida.
Eu em 2017 tive isso em excesso, tanto que perdi 1 ano letivo, eu passava meus dias inteiros em universos paralelos, mas percebi que tudo que eu imaginava, estava criando vida dentro da minha cabeça, isso tomou conta de mim aos poucos, tanto que não existe apenas histórias que se despertam na minha mente, existe um universo inteiro, e o universo todo depende da minha imaginação, nos dias de hoje eu acredito nisso tudo, e é difícil eu falar que isso é loucura pra mim, me sinto mal muita das vezes porque me sinto um estranho e não normal, e isso trás angústia, como se isso fosse algo errado e que me torna diferente, mas aqui na minha cabeça eles falam que eu deveria me importar mais com a vida do universo e não deixa de lado.
Quanto mais tempo passo sem fazer algo para desenvolver o universo da minha mente, pior fica a situação, eles ficam falando e falando na minha cabeça e isso me dá ansiedade, e como se eh fosse responsável pelo o que criei, como se eu fosse um deus de um universo imaginario, e eu me sinto mal por deixa eles de lado, porque no fundo eu me importo com tudo o que criei, dificilmente eu conseguiria desliga isso da minha cabeça e fingir que era só imaginação, vai muito além disso.
Hoje eu sinto apenas medo do meu transtorno toma conta da minha vida, porque se eu não ter responsabilidade com o que criei, eu nunca vou conseguir focar na minha vida, eles não ficariam nada felizes em saber que o que da a vida para eles irá apagar tudo só porque ele acredita que é uma loucura e que precisa viver. Imaginem que existe um deus acima de todo universo, e que dependemos dele para existirmos, se um dia ele simplesmente falar : vou apagar tudo e recomeça do zero. Imagino que vocês não gostariam nada de saber essa notícia, e tentariam fazer de tudo para manter a vida de vocês
Assim funciona minha mente, ela e como um universo imenso, nele habita seres que dependem da minha mente para existir, se um dia eu simplesmente quiser apagar eles, eu vou me sentir culpado porque no final seria a mesma coisa que apagar a realidade que vivemos, eu me importo com tudo que crio, porque no fundo eu acredito nisso, tenho uma fé no que crio, então para mim isso tudo de devaneio e algo importante, mas que você deva saber lhe dar bem e não deixa com que os seres que você criou tomem conta de suas escolhas.
Recomendo que pessoas que passam por isso, busquem soluções individuais, busquem interagir com o que criaram, e não achem que isso é loucura, tente fazer os seus personagens entender seu lado, tenha responsabilidade e ouça sua mente sem deixa ela afeta sua vida pessoal, você pode sim arrumar tempo pra sua mente vagar, então é questão de organiza seu próprio universo.
Um dia criarei um livro para explicar isso, irei escrever sobre meu devaneio, pois criei uma mitologia toda em cima dela, agora que sei que é uma espécie de transtorno, e que pode se tornar um problema, acredito que seja também um talento que poucas pessoas tem e que deveriam valorizar e não perder essa essência de criar, pois criar é uma arte, a loucura pode ser um benefício quando você consegue usar ela da forma correta, não se ache louco, ser diferente faz parte da nossa realidade.
Olá, Jonh,
Obrigada por usar um pouco de seu tempo para compartilhar a sua história. Fico contente que o fato de ter devaneios excessivos não atrapalhem a sua qualidade de vida.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Eu estou tão angustiada com tudo isso…
Só queria uma solução que acabasse com tudo de uma vez, mas nem ir ao psicólogo meus pais permitem..
Mo medo disso piorar mais ainda, estou realmente perdida sem saber o que fazer.
Olá, Biah,
Uma dica é você se concentrar em como você tem vivido o seu hoje, o seu momento presente. O devaneio excessivo pode ser, simplesmente, uma fase. Converse abertamente com os seus pais, exponha a maneira como você se sente. Eles certamente estarão abertos a ouvi-la.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Tenho um namorado que a 4 anos tem esses devaneios sobre o meu passado, ele escuta uma história A e cria uma história Z por todo resto da vida, acredita fielmente no que ele cria, se torna irredutível… nao sei bem se ele se enquadra nesse tipo de transtornos, isso atrapalha demais nosso relacionamento, já indiquei psicólogos, ele sabe q são imaginações da cabeça dele, mas nao consegue procurar ajuda e nem se controlar!
Nao sei mais qual saída pegar…
Olá, Cris,
De repente fazer terapia junto com ele, uma Terapia de Casal, seja interessante para que ele perceba que a terapia poderá ajudá-lo.
Obrigada pelo seu comentário.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Eu desde meus 5 anos já tinha um universo só meu,me lembro de dias em que ficava sem dormir só imaginando tudo que aconteceu nesse mundo,me lembro até de ter feito uma história, porém minha mãe não ligou e disse que era besteira, então joguei no lixo, atualmente (com 12 anos), reconheci que tudo isso já era o início de meu devaneio,algo que hoje em dia é incontrolável para mim,o pior é que minha psicóloga parece não ter conhecimento de tal problema por ser algo novo.Hoje em dia tenho problemas de TOC, depressão grave e ansiedade grave
¯\_(ツ)_/¯
Foi isso,vim aqui contar minha história,e dizer obrigada pelo artigo que compartilha tantas coisas sobre tal doença.
Olá!
Obrigada pelo seu comentário. Fico contente que você tenha gostado do conteúdo! Busque sempre desenvolver o seu autoconhecimento para entender e acolher todas as suas questões mais profundas.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Agora consigo entender pq nunca consegui realizar absolutamente nada em minha vida..o que sempre foi motivo de total frustração…a minha vida toda tentei entender o que acontecia comigo…pensava em procurar ajuda psicoligica mas nao tinha a menor ideia do que diria..qual era o meu problema…cheguei a ir num psiquiatra..e disse que tinha difuculdade de concentração,pois nao conseguia ficar sentada trabalhando alem de alguns minutos sem ter que levantar..me receitou ritalina..o que ate me ajudou um pouco..mas nao resolveu e parei d tomar..teve um tempo em minha vida que tinha a nitida sensacao de que ao caminhar meus pes nao tocavam o chão…sempre me senti vivendo em um mundo paralelo..o que sempre me causou muita tristeza e frustracao..mas nao conseguia sair daquela condição.sempre procurei ler a respeito d varios disturbios para tentar me entender..mas nunca achei nada q de fato me encaixasse…e agora lendo esse texto..encontrei a resposta..estou chocada e envergonhada..me sentindo culpada por ter desperdiçado minha vida real..e tudo que poderia ter feito e realizado…pois tenho absoluta certeza de que sempre fui capaz para ter meus sonhos reais realizado..porem vivi presa num mundo irreal que nada acrescentou em minha vida…uma lastima
Olá!
Foque no seu presente e no que está sob seu controle no agora…
Um processo terapêutico pode contribuir grandemente para você compreender com mais profundidade essas questões e lidar com elas com resiliência.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Acho que tenho isso , mas odeio ter esses devaneios , tento para eles mas fico estressado pois são infinitos , há uns 2 meses tento para com isso e parei nessa msm época de sonhar acordado
Mas antes disso adorava sonhar acordado
Não sei como tratar isso pq nn estou vendo grande efeitos ir no pisicologo
Olá,
Aprofundar-se no seu autoconhecimento é uma estratégia interessante para compreender o que está levando você a vivenciar esses devaneios excessivos. Do que você está querendo “fugir” do mundo real? Se este tipo de comportamento está impactando em sua qualidade de vida, sugiro fortemente a busca por um psicólogo para trabalhar essas questões.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Sempre considerei normal essa mania minha de ficar criando umas histórias mirabolantes onde eu me desligava do mundo real e me colocava como personagem principal, mas observando as características desse distúrbio percebi que isso talvez esteja realmente afetando a minha vida, pois há muito tempo tenho dificuldade de dormir, não consigo manter uma rotina e nem realizar as minhas tarefas diárias, além de estar sempre querendo voltar para a minha cama e viver essas fantasias criadas por mim. Queria muito saber como posso mudar isso.
Olá,
Aprofundar-se no seu autoconhecimento é uma estratégia interessante para compreender o que está levando você a vivenciar esses devaneios excessivos. Do que você está querendo “fugir” do mundo real? Se este tipo de comportamento está impactando em sua qualidade de vida, sugiro fortemente a busca por um psicólogo para trabalhar essas questões.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Isso já aconteceu comigo a anos.
Sempre fui muito criativa e imaginativa, amo ler, ouvir músicas e ver filmes. Não sei exatamente quando começou mas eu tenho devaneios praticamente o dia todo, sempre que eu leio ou escuto música, logo imagino um mundo inteiro e várias histórias( eu tbm gosto de escrever e tenho uma imaginação muito grande). Eu consigo escutar as vozes dos personagens, seus toque, cheiros, tudo( Já cheguei a me “inforcar” imaginando uma cena de luta(mais como segurar meu pescoço e apertar um pouco))
Isso nunca me incomodou pq já se tornou parte da minha personalidade e eu me acostumei, até prefiro ficar dentro da meu mundo imaginário do que no mundo real( já faz 5 anos que faço tratamento para depressão e ansiedade com psicóloga e psiquiatra, graças a ajuda que recebo e o apoio hoje em dia estou melhor). Também tenho perda de memória e deficit de atenção.
Estou comentando pq de uns tempos pra cá comecei a me perguntar se isso era normal e fui pesquisar para saber se é um problema ou não, então aqui. Esse “problema” que tenho, pode ser considerado Desvaneio excessivo? Ou é outra coisa?(ou é nada e eu que sou muito imaginativa mesmo)
Olá,
Sugiro que você aborde esse tema com os profissionais que te acompanham. Como eles têm acesso ao seu histórico, será mais fácil responderem e ajudarem você a encontrar as respostas que busca.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
EU tenho isso desde criança, qnd ouço música no quarto sozinha, começo a dançar e me imaginar em situações da minha vida q já aconteceram ou criar situações com pessoas q conheço, qnd sinto vontade de dança e fazer essas coisas fico desconfortável na frente dos outros, hj eu sofro com toc, é tenho medo das pessoas saberem q faço isso, pois podem achar que eu sou louca, mas é só uma forma de me ver como alguém mais interessante.
Olá,
Compreendo!
Se você percebe que este comportamento atrapalha a sua qualidade de vida, sugiro que pense na hipótese de buscar o auxílio de um profissional que possa ajudá-la a entender de maneira aprofundada tudo isso.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Oláá
Meu nome é Maria Luiza, tenho treze anos e sempre gostei de fantasiar desde pequena.Mas antes era moderado eu me controlava e tudo.Mas dos meu 12 pra cá eu perdi o controle.Eu me identifiquei com todos os sintomas.Eu crio fantasias com personagens e detalhes.Se eu vejo um ator/atriz eu uso ele nas minhas histórias mudo seu nome e sua personalidade mad ele continua igual.Enquanto fantasiei gosto de me balançar em uma rede e pular jogando uma bola para cima.Se não tenho uma bola na hora uso qualquer objeto que eu possa jogar para cima.Faço isso em casa e sempre em um cômodo onde só esteja eu.Crio diversas histórias, mas sempre com os mesmos personagens.Também digo suas “falas”.Por exemplo, Um personagem fala qualquer coisa na minha história, sinto a necessidade de falar oque ele vai dizer para ficar mais ‘real’. Eu digo baixinho para ninguém escutar, mas quando estou sozinha em casa falo em qualquer altura.Também uso cenas de filmes e músicas.Se eu vejo alguém fazendo qualquer coisa num filme eu automaticamente reproduzo a cena no meu universo perfeito, porém com meus personagens.Eu tenho vergonha de fantasiar na frente de alguém, menos na frente a minha irmã.Ela tem 4 anos e não entende nada então eu devaneio na frente dela à vontade.Se eu vejo alguém cantando com a voz bonita eu faço meus personagens cantarem na minha mente tb com a mesma voz.Acredite ou não, eu criei dois personagens e “adicionei'” eles na banda The Beatles.Agora é uma banda de seis ;-;
Já tentei parar pois percebi que está me atrapalhando muito.Mas percebi que não consigo.Qualquer situação da vida real ne faz devaneiar.Se eu derrubo algo na vida real já faço isso no meu universo tb.Ontem foi minha última tentativa e eu resolvi pesquisar.Agora sei.Só vai ser difícil explicar pros meus pais…Vou tentar
Olá,
Converse com seus pais, fale abertamente como você se sente e tudo o que vem acontecendo. Se for o caso, mostre o artigo para eles.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Olá! Uma amiga minha me mandou o link dizendo que tinha lembrado de mim quando viu a publicação.
Desde que eu me entendo por gente, desde a infância, eu sempre tive essa condição. Nunca chegou a ser algo que atrapalhava minha vida escolar ou social, mas sempre foi um “ritual diário”. Todos os dias, dos 6 anos de idade até hoje com quase 30, eu reservo uma hora a duas horas do dia pra ficar “viajando”. Eu coloco música pra tocar bem alto e fico caminhando em círculos pelo quarto, falando sozinha, fazendo expresões imaginais e gestos, enquanto eu imagino algum cenário, personagens, situações, etc. Eu percebo que quanto mais estressada ou ansiosa eu estou, mais eu sinto vontade de ter esses momentos de devaneio. Um método que eu estabeleci é que sempre que eu me pego num devaneio fora do momento reservado pra isso, eu anoto o que era e deixo pra devanear depois. Em dias que eu tenho mais tempo ou nos finais de semana, eu fico duas ou três horas viajando. Como eu preciso de música pra devanear, eu consigo não me perder muito durante o dia, quando estou fazendo outras coisas.
Durante a minha vida toda eu sempre achei que eu era “esquisita” por fazer isso, mas tinha aceitado que era parte de mim. É muito bom saber que, se algum pesquisador se deu ao trabalho de cunhar um termo pra isso, que existe mais gente no mundo com essa condição (e, vendo os comentários, realmente existe!). É reconfortante saber que eu não estou sozinha e que eu não sou “esquisita”.
Vou conversar sobre isso com o meu psicólogo assim que voltarmos das nossas férias. Queria te agradecer pelo texto super informativo, Thaiana!
Abraços,
Mari
Olá Mari,
Que bom que o texto foi interessante para você e que bom que você faz acompanhamento com psicólogo. Fale sim sobre isso com ele, eu tenho certeza que você poderá se aprofundar em entender de onde vem tudo isso.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Eu queria muito acabar com os devaneios, vivo em cidade pequena, tipo uns 1000 habitantes. Acesso a um psicólogo é complicado. Os devaneios se tornaram mais fortes no ano de 2020, foi um ano que ganhei um curso de vestibular e por conta dos devaneios nem aprender eu consegui, 1 ano jogado fora, fico muito triste com isso. Os traumas na infância contribuem ainda mais pra isso, e esses traumas estão se repetindo de novo. Eu criei algo que está acabando comigo.
Olá,
Compreendo. Muitos psicólogos atendem na modalidade online, acredito que seja bastante interessante você pesquisar a respeito.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Oiii entt eu descobrir que eu tenho desvaneio hoje..tenho isso desde de criança não sei se é realmente desvaneio mas acho que é quando eu era criança ficava imaginando uma vida onde era tudo diferente Onde as coisas era tudo voltada pra mim tipo eu imaginava que eu era o centro das atenções e que eu era perfeita.. quando entrava no desvaneio eu ficava fazendo gestos repetitivos e caretas e não sabia me controlar.. fazia na escola ou quando tava brincando hoje consigo me controlar mas esses desvaneios continua mas só que diferente hoje qualquer coisa vira gatilho, uma música um filme e até mesmo uma situação que eu gostaria de ter vivido..nos meus desvaneios eu imagino tudo girando em volta de mim e que as pessoas ficam com inveja ou me admira e fico fazendo gestos com a boca e meio que pulando isso acontece muito na hora do banho ou quando tou com fone de ouvido escutando música fico até mais tranquila por saber que não é só eu que sofre com isso já estava chegando ah imaginar que eu era doida na verdade quase todo mundo me chama de doidinha por ser muito espontânea e ingênua e falar o que vem na mente foi muito bom ter desabafado
Olá!
Obrigada por compartilhar seu comentário.
Se você percebe que este comportamento atrapalha a sua qualidade de vida, um psicólogo também pode ser muito útil! Se você for menor de idade, converse com um adulto a respeito.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Oi meu nome é Lucya tenho 16 anos e sofro com isso desde que eu era criança, quando eu era criança ficava imaginando e fazendo gestos repetitivos com as mãos e pulando não conseguia me controlar fazia na escola e quando tava brincando hoje consigo me controlar só faço quando vou banhar ou quando estou escutando música.isso me atrapalha muito pois sinto muita dor de cabeça quando termino os meus desvaneios e uso a minha imaginação para satisfazer o meu ego tipo eu toda plena e o menino que eu gosto dando em cima de mim e os outros ficando tipo que admirando um exemplo. . quero parar com isso pois me prejudica muito a minha saúde mental e acho isso muito esquisito mas fiquei feliz em saber que não sou só eu que sofro disso e que eu não sou doida..mas o que fazer para parar quando as situações da vida são gatilhos pra isso e até mesmo uma música???
Olá!
A partir do momento que você percebe que isso afeta a sua qualidade de vida, você precisa encontrar meios para controlar esse comportamento. Conversar com pessoas de sua confiança e compartilhar isso é uma maneira de começar a compreender e também encontrar meios de lidar com isso, sem que afete a sua rotina. Um processo terapêutico também pode ajudar muito!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Muito interessante a matéria, mais ainda os comentários dos meus “colegas” de devaneio. Eu fiquei sabendo que sou portadora desse transtorno não faz nem uma hora, não estava pesquisando, mas assisti um vídeo na internet sobre a série Wanda Vision e o youtuber comentou sobre esse transtorno.
Minha história é parecida com a de todos aqui, desde criança. O mais interessante é: meu pai também era assim, mas num nível muito pior que eu, pois ele passava os dias dele ouvindo música e não queria fazer mais nada, mal conseguia socializar comigo ou com a família, então, mesmo meu grau de devaneio sendo bem mais baixo que o dele, imagino que seja genético pois dificilmente seria coincidência.
É difícil dizer que isso é algo ruim na minha vida pois tenho sob controle. Somente no início da pandemia que senti uma piora (também pq parei de beber nessa época), por abril e maio de 2020 eu acordava, ia pro sofá e entrava nos meus devaneios, poderia ficar o dia todo lá olhando pro nada e ficava profundamente irritada quando era interrompida, mas aos poucos os devaneios foram ficando mais controlados.
Minha situação hoje é: muitos devaneios, mas eu consigo espantá-los (nem sempre eu quero), normalmente tiro um tempo pra eles, fico no escuro ouvindo música, no fim de semana passo bastante tempo neles, e nos dias de semana evito, e SEMPRE antes de dormir, pois me relaxam e me induzem ao sono. Quando o dia é difícil eu corro pro meu “happy place” que é como chamo meus universos paralelos (pois crio vários, alguns permanecem por anos, alguns são passageiros, dias, ou até horas).
Eu jamais tentaria “curar” esse distúrbio, pois como abusei de álcool por anos, sei o quanto é vantajoso achar uma fuga que não prejudique os outros e nem minha saúde. Enquanto estou devaneando, meu filho e marido estão seguros e meu corpo também.
Entendo que mecanismos de fuga são complicados, mas como não querer fugir de tudo que há no mundo? A vida das pessoas é complicada, e com a pandemia tudo se intensificou. Acho lindo quem não precisa fugir um pouco da realidade mas também acho que essas pessoas não estão enxergando a realidade como ela é, pois se estivessem, também iam querer fugir.
Fiquei bem preocupada em ler tantos relatos de culpa, vergonha, ansiedade que surgiram não pelo devaneio excessivo, mas os que surgiram devido ao auto diagnóstico feito aqui e em outros sites. Gente, calma, se é algo que não atrapalha tanto, não se sintam tão mal assim. Vi muitos relatos de pessoas que começaram a produzir arte por conta disso. Eu mesma comecei a escrever contos, um dia quero escrever um livro sobre meu devaneio atual. Temos que parar um pouco e pensar: o que me traz de benefício e o que me prejudica e pesar isso tudo na balança do auto conhecimento, já que pra tantos uma terapia agora se mostra inviável, principalmente por causa de dinheiro ou a pandemia (online só se fosse de madrugada pois todo mundo em casa ouviria).
Peço licença à psicóloga da página para deixar meu e-mail visível caso alguém queira desabafar um pouco, quem sabe formarmos um grupo de apoio, não para a cura, mas para o incentivo para a terapia de quem precisa e também para acalmar a ansiedade e culpas desnecessárias.
Grande abraço, fiquem bem.
mariababaloo80@gmail.com
Olá!
Obrigada por compartilhar o seu relato tão profundo! Que bom saber que não é algo que afeta a sua qualidade de vida!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Ok… eu ainda estou processando oq eu li, Eu sempre tive isso desde pequena, imagino coisas a todo momento e a todo instante, toda vez que eu percebo q não tem ninguém me olhando eu começo a imaginar, narrar, fazer as expressões, eu sempre soube que oq eu fazia/faço não e uma coisa muito normal, por isso sempre escondo de todos, atualmente tenho 13 anos e sinceramente não quero larga esse hábito, porque e o que me traz felicidade, so quero fugir o maximo que puder, nem que seja 20min da realidade… com tantos problemas de familia, emocional, essa quarentena, sem amigos pra conversar, esse vírus tudo so ta agravando mais, e como eu crio o mundo perfeito fico bem chateada quando alguém interrompe… meus devaneios são sempre acompanhados de músicas (eu coloco) por que juntas pra mim são a perfeição em si, depois desse artigo eu quero parar, mas realmente é o meu refugio.
Olá!
Se estes devaneios atrapalham a sua qualidade de vida é muito importante conversar com seus responsáveis sobre o que vem acontecendo.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Eu fantasiava muito na infância, mas durante a adolescência a coisa ficou pior, eu fazia todas as noites antes de dormir, mas ainda assim conseguia socializar e manter uma “rotina”, apesar de não cumprir com todas as obrigações.
Depois que me formei no ensino médio a situação ficou caótica, já fazem mais de 10 anos que não consigo realizar atividades como estudar, trabalhar e me relacionar com os outros. Eu comecei terapia e me descobri portadora de distimia e autossabotadora, acreditei que esses devaneios eram parte da procrastinação como uma distração para não cumprir com obrigações. Foi recomentado pelo psicologo uma mudança de hábito, comecei a estudar e trabalhar como babá, mas mesmo consciente sobre a autossabotagem, os devaneios não sessaram, ao contrário, eu fantasio desde a primeira hora do meu dia. Como o meu trabalho não exige grande concentração, enquanto a criança brinca ou vê tv, eu fico viajando, as vezes até atraso a refeição dele.
Tenho plena certeza que sofro dessa síndrome, passo o dia em uma realidade fantasiosa onde as vezes tenho família, as vezes sou uma artista, as vezes sou milionária e em outras posso ser uma criatura mitológica e na maioria dessas “histórias” tem conflitos e não são tão felizes.
Olá!
A partir do momento que os devaneios comprometem a sua qualidade de vida, é muito importante buscar um auxílio terapêutico para compreender todo esse contexto e como você pode lidar com isso, de maneira que não afete a sua rotina e a sua vida real.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Estou passando por isso.
Porém os devaneios são tão intensos e relevantes, historias com muitos detalhes e atmosferas que prendem à imaginação.
Cada capitulo muito bem guardado na memória. Posso voltar e relembrar todas as historias porém, cada nova historia é conectada a um unico universo que chamo de T.S.U.
Ansiedade para concluir porém, sempre a algo em determinado momento que irá ser um marco para proxima historia.
Realmente sei que só me libertaria disso quando alguém como eu ouvisse meus pensamentos e entrasse “nesse T.S.U.
Preciso de ajuda ou alguem que seja igual para entender e compartilhar isso.
Olá!
Um processo terapêutico pode ajudar muito você! Pense nessa possibilidade!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Boa noite!
Eu tenho isso desde muito nova e durante a adolescência se tornou pior, agora tenho mais controle mas ainda continua a afetar minha rotina pois ainda estou na faculdade e ela demanda muito da minha organização e tempo disponível para executar atividades. Tentei acompanhamento com psicóloga uma vez mas por ela desconhecer o transtorno e não estar registrado como “oficial” tivemos dificuldades.
Olá!
Pesquise por profissionais que sejam capacitados na demanda que você precisa para que tenha um acompanhamento efetivo e resultados positivos ao longo do processo.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Existe relação entre o TDA e o Devaneio Excessivo?
Olá!
Em alguns casos pode haver relação, mas não é uma regra.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Gostei muito do seu texto. Hoje eu tenho 24 anos e desde que sou criança tenho o hábito de imaginar diversos cenários diferentes na minha cabeça. Às vezes, deixo de comer ou de fazer outras coisas pra ficar no mundo que eu crio. Algumas vezes, durante esses momentos em que estou vidrada na minha imaginação, gesticulo e sussurro falas para pessoas imaginadas, assim como seu texto descreveu. Isso já é tão normal pra mim que nunca imaginei que pudesse ser um problema, até perceber quanto tempo eu pedia com isso, constantemente me atraso pro trabalho porque fico no mundo da imaginação. Algumas vezes, quase fui flagrada tendo esses devaneios, fiquei muito constrangida porque sei que pras outras pessoas não é tão normal. Obrigada por ter trazido esse assunto. Espero que você consiga compartilhar mais sobre isso por aqui. Vou tomar coragem e compartilhar esse meu problema com a psicóloga, ainda não consegui porque fiquei com muita vergonha.
Olá!
Não fique com vergonha em abordar esse assunto com a sua psicóloga, ela é uma profissional capacitada para acolher todas as questões que você levar para a terapia. Você não está sozinha!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Oi, bem a onde eu moro não tenho muitas pessoas conhecidas pq moro em condomínio, quando menor eu sempre quis ter um irmão ou um cachorrinho para me fazer companhia mais o espaço e pequeno e meus pais não queriam mais um filho e o patrão não deixa ter um cachorro, nesse tempo eu estava de tarde tinha uma melhor amiga na escola, éramos inseparáveis, e no sítio um amigo que vinha nos fins de semana para encontrar com a família, como naquela época eu não podia ter irmão então comecei a imaginar como seria ter irmãos se eu não me engano era 5 irmãos imaginários eu uma vez cheguei a pedir para a minha mãe gravar eu brincando de correr com eles bem se eu não me engano nessa época eu dívida estar com uns 5 ou 6 anos também tinha uns lápis que eu ficava brincando tinha a mesma história sempre e os mesmo nomes dos meus irmãos imaginários, fiquei com isso até eu passar a estudar de manhã com uns 8 anos parei de imaginar os meus irmãos, com uns 10 anos comecei a imaginar como seria se meu sonho de infância que era ser atriz fosse real, todos os dias dps da escola eu almoçava e ia até a varanda do patrão e ficava imaginando que eu tinha uma banda era muito divertido eu me chamava Julia meio que eu pegava um pouco do que acontecia na minha vida e passava para a minha história, só que a Júlia ela era forte e conseguia enfrentar tudo então eu sempre esquecia os meus problemas e ficava feliz era muito bom me tirava da TV e do celular eu ficava o dia todo pra lá e pra cá sempre sorrindo isso foi até a quarentena chegar 12 anos então o patrão veio ficar no sítio eu não tinha como ficar mais lá em baixo então eu um dia comecei a tentar imaginar as histórias no espelho a onde eu poderia me ver, e ver minhas expressões então as vezes eu ia até o banheiro me olhava no espelho e o monte de histórias começavam a surgir, se eu estivesse sem nada para fazer e até sem criatividade eu colocava um música e eu seguia como se estivesse dentro da música, quando eu estava brava com alguma coisa isso sempre me ajudava, eu ficava feliz pq em frente a meu reflexo imaginando o monte de histórias aonde eu poderia superar quaisquer coisas, eu me alto consolava isso me ajudou a dar conselhos a meu amigos, bem hoje em dia estou vendo muitas séries então quase não imagino, mais as vezes parada eu fico imaginando o monte de coisas teorias, fico me perguntando será ? Bem essa e a minha história, não sei se tem haver com isso mais eu vi no Tik Tok falando deste assunto então acabei me inspirando a escrever um pouca da minha história ❤️
Olá!
Obrigada por compartilhar o seu relato. O que sempre friso para estes casos é que, se esse tipo de comportamento passa a atrapalhar a sua qualidade de vida, é necessário conversar com pessoas que você confia e compartilhar como você se sente. O diálogo com pessoas que confiamos é sempre a melhor alternativa!
Abraços,
Psicóloga Thaiana
(ignorem alguns erros de portugues ou/e falta de acentos, meu teclado n funciona direito) N sei se meu comentario vai se util mas eu sempre tive isso, desde pequena. Eu sempre quis entender comoisso funciona, as vezes eu passo por alguma situaçao eu acabo tendo devaneios dessa mesma coisa acontecendo mas com os personagens que eu crio. eu tenho muito medo das pessoas acharem que sou louca entao so contei sobre isso para poucas, eu normalmente duas vezes por dia vou pro meu quarto ficar ouvindo musica enquanto eu ando e etc e nisso eufico imaginando varias e varias historias. apesar disso, essas sao as mais “elaboradas”, pq eu n consigo passar muito tempo sem fazer elas nem que sejam simples, por exemplo: eu faço no bannho, quando assito algo, quando converso com alguem, quando estudo, enquanto desenho e eu N CONSIGO DORMIR sem ficar imaginando coisas.
Olá, Anna!
Converse com pessoas de sua confiança para falar sobre isso e, se você sente que isso atrapalha a sua qualidade de vida e os seus afazeres, é importante buscar o auxílio de um profissional.
Abraços,
Psicóloga Thaiana
Gostaria de saber porque ainda tem tanta reluta em não aceitarem esse transtorno como algo real na sociedade brasileira de psiquiatria. Porque ainda tem muitos psicologos e psiquiatras que não conseguem identificar e tratar corretamente. Até mesmo existir uma evolução de estudos que possam ajudar mais as pessoas que sofrem com isso.
Eu tenho 26 anos e tenho desde que me entendo por gente. Sempre procurei prestar atenção se era comum, mas percebi desde muito cedo que não era. Fiquei anos e anos sem saber o que acontecia comigo. Apesar de ser uma válvula de escape, chega a um ponto que atrapalha muito na vida social, afetiva e tambem de estudo. Ano passado em uma das minhas muitas frustrações em tentar entender o porque eu era diferente assim, acabei achando na internet o estudo sobre esse transtorno. Eu me emocionei muito, porque simplesmente descreveu tudo o que eu sempre senti e nunca pôde desabafar com ninguem. Depois de ver tantos relatos, ainda me choco em como a medicina ainda não aceitou como transtorno oficial. Precisa sim ser mais estudado para que profissionais tenham conhecimento e possam direcionar melhor, porque é como vi em varios relatos por aí, como não é um transtorno oficialmente reconhecido, o paciente é diagnosticado com várias outras coisas e as vezes continua frustrado tentando entender o que se passa, até finalmente ter que achar pela internet tudo aquilo que sabia que existia ao invés de ter sido diagnosticado por profissional.. Espero um dia poder ver esse transtorno dentro dos que são reconhecidos para que aqueles que se incomodam como eu me incomodo, possamos ser devidamente tratados, nem q seja pra amenizar ou nos da controle da situação.
Pra mim o devaneio é tão natural como respirar, por mais que eu me esforce a não entrar nele, quando me dou conta, ja estou nele a minutos ou horas. Fora do controle a um ponto de algumas pessoas começarem a notar algumas coisas( foi algo que sempre escondi bem).
Eu não quero fugir mais da minha realidade. Eu quero viver a minha vida, quero terminar os meus estudos, quero terminar e por pra frente os meus planos, quero me desenvolver socialmente. E o devaneio excessivo atrapalha em tudo, a sensação de ta num mundo imaginário onde tudo acontece da forma que você quer é muito gostoso, mas depois de anos eu sei que se eu continuar nesse ritmo, vai chegar um momento em que minha juventude inteira vai ter passado e eu não vou ter aproveitado NADA do mundo real.
Olá! Ter a percepção quando algo está atrapalhando a sua qualidade de vida é o primeiro passo para uma mudança realmente significativa. Um psicólogo pode ajudá-la! Abraços.
Olá! Tenho devaneios desde muito nova e hoje pude descobrir mais sobre o que é exatamente. Achei que era só eu que tinha, fico aliviada por um lado por ver que é mais comum do que se imagina e desesperada por outro por saber que isso é um transtorno. Eu tenho devaneios antes de dormir o que me faz ter insônia e depois de acordar e estímulos como uma música, cheiro, fotos dentre outros me fazem fantasiar. Eu consigo controla-los e sei diferenciar o que é realidade e o que não é, além disso eles não me impedem de fazer nada, pelo contrário me motiva a querer fazer esses sonhos se tornarem realidade, mas caso não se tornem irei procurar ajuda psicológica pois não quero viver em um mundo de fantasias com falsos sonhos.
Olá! Se você entende que o auxílio de um psicólogo poderá ajudá-la, agende uma consulta! 🙂
Comecei a ter devaneios ainda quando criança na faixa dos seis anos de idade, meus pais achavam que era sonambulismo, pois sempre antes de dormir ficava variando, não falava coisa com coisa e no outro dia não me lembrava de nada. Com o passar do tempo comecei a ter breve lembranças do que acontecia. Quando completei 10 anos de idade entrei em um estado de devaneio que passei mais de meses vivendo uma fantasia, não sabia distinguir a imaginação da realidade e apenas por breves períodos conseguia recuperar a lucidez. Passei por milhares de médicos, alguns diziam que era algo espiritual, esquizofrenia, depressão e até frescura. Muitos pisquiatras recusavam o atendimento. No desespero meus pais recorreram a qualquer ajuda espiritual. Em alguns tratamentos por médicos que passei chegava a ficar dias dopado com remédio por dias e dias, minha mãe me alimentava na cama, pois não conseguia ao menos levantar da cama, depois de muitos tratamentos o meu pisquiatra conseguiu acertar a medicação correta e aos poucos fui me recuperando, voltei a escola e consegui recuperar anos perdidos, fiz faculdade e hoje não tenho qual resquício do que passei, na minha cabeça tudo foi um sonho, quando me contam algumas coisas não acredito, porém tenho breves lapsos de lembrança desses momentos, o que me surpreende é o fato de lembrar da infância durante o período que fui normal e ter esquecido essa parte conturbada. Ainda hoje mais de 20 anos depois continuo com a medicação, que
o médico prescreveu para toda a vida, porém não me afeta em nada, sigo a vida normalmente com toda gratidão aos meus pais por nunca terem desistido de mim.
Obrigada por compartilhar o seu relato.
Eu tenho isso desde minha infância, começou com imaginações infantis comuns, historinhas imaginárias, amigos imaginários; quando eu assistia a um desenho animado, na minha cabeça, me imaginava dentro deste desenho. Porém ao passar dos anos essas imaginações não foram parando pra mim, eu tenho 16 anos, e desvaneio muito mais do que quando tinha menos de 10. Cada dia parece que piora, há 1 ano atrás pelo menos não possuía problemas de sono.
Se eu fizer uma análise destes meus 16 anos sobre minhas conquistas, meus gostos, hobbies, amigos, momentos de felicidade, o que eu mais gosto de estudar, eu deixaria ela apenas em branco. Eu simplesmente vivi mais dentro da minha cabeça do que no mundo real, minha vida toda foi 90% imaginações e 10% a realidade.
Toda vez que desvaneio uso fones de ouvido, isso há anos e todos os dias, quebrei vários também, não sei como ainda não fiquei surda com o som alto, eu posso ficar até 24 horas imaginando, se não tivesse que fazer algumas coisas que minha mãe manda eu fazer. Alguns anos atrás, eu passava horas no banho (tive que diminuir porque a conta estava dando muito cara), fico o dia todo no meu quarto, fazendo movimentos, perdi as contas de tanta coisa que destruí sem querer, até mesmo paredes, por causa desses movimentos, a maioria deles eu sempre saio machucada também. Minha mãe todo dia briga comigo, não sei como ela ainda não desistiu de mim.
Nunca saí nem de casa, evito fazer amigos, além de eu não saber me comunicar direito, tenho muito medo que alguém descubra esse problema, que eu tenho muita vergonha.
Qualquer coisa que eu vejo ou escuto, coloco em minha imaginação, porém a maioria dos meus personagens não são criados por mim, eu não sou muito criativa para fazer uma história de criação própria, eu sempre pego um de mundos fictícios (o que eu acho que é pior do que ter desvaneio do mundo real), como de filmes, animes, desenhos, etc. Fico me imaginando dentro de outra realidade, que eu sou o personagem desta história, como por exemplo, eu me imagino sendo o Homem de Ferro, que tenho poderes, etc.
Se eu ficar 1 dia sem desvaneio me sinto doente, até chateada, não gosto que ninguém me veja quando estou em desvaneio, por conta da vergonha e que me atrapalha quando uma pessoa está perto de mim.
Na escola, eu só pensava no fim da aula, para eu poder ir para casa e entrar em desvaneio, quando tento estudar, nunca me concentro porque minha mente vai para outro lugar, e acabo perdendo tempo, logo não aprendo nada, quando consigo aprender algo, no dia seguinte rapidamente esqueço, acho que tenho problema de memória ou talvez por conta de desvaneio.
Acontece se eu fizer um trabalho também, não me concentro em detalhes, etapas, nas experiências, não consigo aprender e desfrutar nada… Sempre quero que algo acabe rapidamente para poder ficar sozinha no quarto e entrar em imaginações.
Em questão de amizades na escola, não consigo me relacionar com absolutamente quase ninguém, parece que todos tem assuntos e pensamentos bem mais maduros do que eu, evito até tentar me aproximar, pra evitar angústia, costumo falar para minha mãe, que minha mente ficou presa aos meus 12 anos, embora tenha 16, me acho infantil. Por conta de ser tímida, medrosa, me sinto perdida até, desde pequena possuo problemas de inveja, quando vejo alguém com qualidades, gostos, personalidade, inteligência, me sinto muito inferior a qualquer um. Fujo da realidade, faço de tudo pra esquecer esse sentimento e pensamento, e com isso para tentar esquecer, entro em desvaneios, e acabo não ganhando nada no final, continuo vazia.
Isso me prejudica tanto, principalmente o fato de me sentir perdida, eu tenho muito medo do meu futuro, tenho até um medo um tanto estranho e peculiar desde criança (medo, timidez excessiva quando estou perto de outros adultos), esse me prejudica de tantas formas; dependo de tudo da minha mãe, dificuldade em me reconhecer, quais são meus gostos, tenho a impressão que sou até burra, sinto que nem personalidade eu tenho, sem talento algum, eu não gosto de absolutamente nada, até para isso pergunto aos meus pais “o que faço agora?”, “O que eu devo começar a gostar de fazer agora?”. Daqui a alguns anos eu irei terminar o ensino médio, e não sei nem que área eu tenho interesse. Não tenho ambição alguma e nem motivação, se pudesse ficaria na infância para sempre.
Desculpe pelo texto grande, pela primeira vez consegui descrever e desabafar esse problema que passo a anos.
Que bom que conseguiu falar sobre isso. Converse com os seus pais abertamente sobre a maneira como você se sente diante disso (se achar necessário, mostre esse artigo também). Se você sente que esse comportamento atrapalha a sua qualidade de vida, um psicólogo pode ser muito importante.
Estou tendo problemas com sintomas parecidos com o descrito. É recente, antes eu não tinha isso.
Costumo andar alguns minutos para ir ao trabalho e às vezes acabo tendo dissociando do que estou fazendo. Imagino coisas completamente sem sentido, e quando volto a mim, estou sempre movendo a mão direita, fazendo careta e as vezes completamente parado na calçada. Isso me preocupa, eu não consigo controlar e só acontece comigo andando ou no trabalho. Estou tendo problemas pois não consigo executar as tarefas normalmente sem me perder na minha própria cabeça. Tenho medo de estar andando e acabar atravessando a rua sem notar ou estragar uma planilha no trabalho por isso.
Vale conversar com um psicólogo para falar mais sobre essa questão. Pense nisso!
Nossa eu estava curiosa por que eu imaginava histórias completamente do nada, não sei explicar direito mas eu consigo visualizar mentalmente os personagens e eu faço histórias pra eles consigo ver eles se movimentando, a aparência deles, e as vezes eu faço os movimentos que imagino sem perceber e as expressões faciais que eles fazem também, só descobri que fazia isso depois de minha mãe falar que eu fazia expressões estranhas do nada e me movimentava de forma estranha do nada, isso é muito curioso, tem vezes que eu preciso parar de imaginar pra ser mais produtiva no trabalho, mas pelo menos consigo controlar isso, e eu amo colocar uma musica e deixar minha imaginação fluir e ficar visualizando o que estou imaginando.
Obrigada por compartilhar o seu relato.
Eu tenho apenas 13 anos de idade, e eu estou dependente de criar cenas falsas.
Eu não consigo fazer NADA, sem criar uma cena falsa.
E quando eu não crio, eu me sinto muito mal.. como angustia, mal estar, etc..(até chorando eu crio)
Crio personagens para mim, converso com pessoas que nem sabem da minha existência.
Tenho muitas dores de cabeça e problemas para dormir bem.
Não consigo terminar nada o que começo.. é como se eu estivesse presa em algo.
Me sinto sufocada
Sinto que os outros estão mais distantes
E também eu não me sinto..
como se eu não fosse eu.
Converse com seus pais ou com algum maior de idade que seja de sua confiança sobre a maneira como você se sente. Compartilhar e a dialogar é o primeiro passo para entender isso. Um psicólogo pode ser muito importante nesse momento também. Pensem juntos sobre essa possibilidade!
Nossa agora muita coisa fez sentido , geralmente tenho devaneios criando coisas mentalmente, crio uma vida que nunca irá acontecer ou que nunca aconteceu, sempre com 3 personagens um deles sou “eu” mas um eu totalmente diferente , a qualquer momento se ocorrer algo diferente no meu cotidiano , minha mente já se afunda em um enredo que envolva esses 3 personagens, esses enredos duram por dias até minha mente criar algo diferente que substitua eles, as vezes me isolo no trabalho apenas pra poder deixar minha mente voar um pouco, as pessoas ao meu redor se comunicam comigo e é algo tão incómodo pra mim, e mesmo quando tento não deixar minha mente voar qualquer brecha que fique me pego imersa em mais uma viagem, repentinamente me pego cochichando o nome dos personagens ou usando meu corpo para fazer gestos como se estivesse conversando com alguém…eu realmente desejo que brevemente algo que ajude a parar esses pensamentos, essa vida que eu criei na minha cabeça e que muitas vezes me fazem perder o sono a noite apenas para terminar mais uma série de diálogos com alguém que nunca existiu.
Obrigada por compartilhar o seu relato. Se você entende que isso tem atrapalhado a sua qualidade de vida, busca ajuda de um psicólogo.
Olá, me chamo Paulo, tenho 20 anos e somente hoje, através desse artigo, pude saber que o problema que carrego desde pequeno não só tem nome como assola a milhares de outras pessoas. Quando pequeno adorava fantasiar enquanto me balançava numa rede, criando histórias diversas mas que geralmente tinham a ver com poderes e universos mirabolantes, sendo os gatilhos principais alguns filmes e séries que acompanhava. Nos dias de hoje esses devaneios acontecem no banho, geralmente acompanhado de música. Nesses pensamentos eu me imagino em diversas histórias e situações, às vezes irreais, às vezes reciclagens de eventos reais da minha vida, mas sempre com foco em mim, como se eu criasse aquilo para satisfazer o meu ego. Tanto é que se faz muito comum as histórias serem sobre eu ficar milionário, vendo meus amigos me admirarem, ou tendo super poderes, lutando contra vilões enquanto pessoas que conheço me observam. Gosto quando isso acontece enquanto a música serve como “plano de fundo”, como se aquilo tudo fosse um filme ou um clipe/trailer. Às vezes transito de história para história num só banho, até encontrar uma que me agrade e traga sensação de prazer/potência. É comum que eu faça movimentos compulsivos com as mãos e os braços, pois a sensação de inércia, por algum motivo, atrapalha esses pensamentos. Por fim, diferentemente de alguns relatos aqui presentes os meus devaneios não são diegéticos, isto é, não possuem diegese, universo ou roteiro estabelecidos. Variam conforme a vontade ou conforme o gatilho e, continuando a analogia ao entretenimento, são antológicos, desconexos uns com os outros, sendo sempre histórias diferentes, conquanto alguns personagens se repitam. Em quase todos o objeto a se alcançar é a sensação de mérito e potência diante de amigos e família, seja por riqueza, relacionamento com uma personagem magnífica ou super poderes. Tenho total controle sobre o que é fictício ou não, bem como tenho plena consciência de que tudo isso parte de uma necessidade de conter frustrações. Se eu quiser passar 1 semana ou 1 mês sem ter esses devaneios, eu passo, mas a fuga da realidade é irresistível. Após ler o artigo, percebo que pode haver relação entre esse quadro psicológico e o fato de encontrar dificuldade para realizar tarefas diárias, principalmente em relação à faculdade. Nunca contei sobre isso pra ninguém por conta da vergonha e pelo medo da incompreensão. Esses eventos sempre ocorreram em intimidade, pois a presença de outros impede os devaneios. Sinto sensação de impotência, falta de personalidade e medo de não conseguir trabalhar e realizar tarefas no futuro. Agora que sei o suposto motivo, tenho que procurar ajuda. Agradeço à psicóloga o espaço e aproveito para ceder meu email pessoal caso alguém queira desabafar ou compartilhar experiências: pvitorveras@hotmail.com.
Obrigada por compartilhar o seu relato. Se você entende que esse comportamento atrapalha a sua qualidade de vida, busque o auxílio de um psicólogo.
Caramba! Obrigado pelo artigo! Acho que trnho exatamente isso.
Praticamente todos os dias acontece comigo. Uma rua que atravesso imagino que poderia ter sido atropelado, se estiver avistanto um carro na minha direção.
Um dia passei no farol que estava amarelo e mudou paea o vermelho de forma que eu não reduzi a velocidade, acelerei e passei. Vez por outra, até hoje meus pensamentos me torturam pois uma mulher e uma criança estava prestes a atravessar. Eu poderia tê-los matado. Horrível a sensação.
De uns tempos para cá fico pensando em alguém quebrando minhas pernad e chego a me contorser ao imaginar a sensação. O curioso é que esses pensamentos são gratuitos!
Pode ser alguma circunstância ou simplesmente sem motivo eu imagino algo. É como se os pensamentos estivessem descontrolados.
Às vezes penso que devo estar pirando mesmo. Rs
Obrigada por compartilhar o seu relato!
Eu fiquei muito feliz em ler esse texto. Eu não sei se tenho exatamente isso mas foi como me ver num espelho, abriu minha mente, a descrição dos sintomas e os comentários de outras pessoas que convivem com isso, mesmo de formas diferentes parecemos ter o mesmo problema. pra mim isso é raro, encontrar tanta gente como eu, me sentia única.
Nunca parei pra observar se me faz mal, mas toma muito tempo da minha vida, as vezes entro no banho contando de 1 a 100 só pra poder não pensar em nada por que se não passo muito tempo no chuveiro fantasiando, sussurrando e sempre me atraso. Isso acontece muito.
Lembro que comecei ainda criança, me imaginava crescida, bonita, com meu futuro namorado etc, também fantasiava com as novelas que assistia, mas não me imaginava dentro delas, não fazia sentido pra mim misturar as histórias, ou eu imaginava minha vida com pessoas que já tinha uma certa convivência, ou criava uma pessoa pra encaixar, ou recriava os roteiros das novelas que não correspondiam as minhas expectativas ou até mesmo pra fugir da ansiedade do próximo capitulo, as vezes eu tbm fantasiava com meus desenhos favoritos, juntava todos e fazia um enredo só, mas tinha regras, não podia misturar desenho animado com novela, eu sempre fantasiava sobre cada coisa isoladamente, ou sobre minha vida, ou sobre desenhos ou sobre novelas etc…
Eu passava horas sentada num canto específico da casa fazendo movimentos repetitivos com o auxilio de um objeto especifico, meus pais já chegaram a esconder o objeto pra ver se eu faria mesmo assim, eu me cansava de procurar e quando não achava dava um jeito. Eu ficava tanto tempo sentada numa posição especifica que suava então sempre colocava o ventilador. Minha familia tinha muito medo e eu ficava muito constrangida, pois pra eles era algo sobrenatural mas pra mim era relaxante, eu não fazia na escola pois tinha vergonha, e quando todos saiam de casa e eu tinha medo de ficar só em um cômodo eu pedia pra fazer ao lado da minha mãe e implorava pra ela não olhar. Era uma necessidade.
As vezes eu achava que era impossível parar e outras vezes achei que ao crescer
pararia.
Isso durou até minha pré-adolescência, mas hoje com 20 anos percebo que na verdade ainda faço isso, imagino minha vida daqui a 10|20 anos, me imagino bonita, como eu queria que eu fosse, já tentei escrever um livro com essas minhas fantasias mas não terminei. sempre antes de terminar começo outro e outro por que são muitas. No banho me imagino uma youtuber famosa, uma super blogueira influente, sendo que nem quero ser, sabe? só fantasio, falando sobre cabelo, maquiagem, estudo… Me imagino passando num concurso sendo independente, mas não faço isso sentada com um ventilador como quando era criança que era aparentemente mais “esquisito”, faço isso em qualquer lugar com movimentos repetitivos reduzidos a um tique que tenho nas mãos.. começa sutil, mas vai evoluindo e quando esta ficando perceptível me controlo e paro. Acho que foi o mecanismo de defesa que encontrei pra me adaptar e conviver com isso, já que até hoje achava que era um traço comum da minha personalidade, um fardo que eu teria que viver por simplesmente ser assim, não imaginava que fosse um transtorno.
Sempre me achei diferente, mas nunca parei pra observar o quanto isso pode e está me atrapalhando, talvez isso explique muita coisa.
Se esse comportamento atrapalha a sua qualidade de vida, vale avaliar a possibilidade de buscar um psicólogo para trabalhar isso. Obrigada por compartilhar o seu relato.
Sofro deste problema desde a adolescência!HOje é mais fácil pra mim controlar conforme encho meu dia de atividades e me obrigo a cumpri-las.Mas antes não era fácil.Especialmente por que eu não falava sobre isso com ninguém acreditava que eu era aúnica pessoa no mundo a passar por isso.Eu evito pensar no passado e evito filmes e séries também pois são pra mim um grande gatilho.
Obrigada por compartilhar o seu relato. Se você entende que um psicólogo pode te ajudar a lidar com isso de uma maneira mais saudável, não deixe de buscar ajuda.
Sendo sincera sempre achei que as coisas são melhores imaginando.O mundo não é o que eu achava,nos meus sonhos e devaneios eu vivo sem preocupações,sem dor,sem medos.E não sei se isso é bom ou mal,mas não quero perder a oportunidade de ser feliz mesmo só nos meus devaneios!
Finalmente descobri o que acontece comigo. Eu posso estar sendo egoísta, mas a verdade é que saber que tantas outras pessoas passam pelo mesmo que eu é reconfortante.
Não me lembro já quanto tempo isso acontece, mas há um bom tempo que eu executo um “ritual”.
Moro com meus pais e minha irmã. Quando chega a noite e todos estão dormindo, eu coloco uma música para tocar, conecto meus fones de ouvido e ando por horas de um lado para o outro até que minhas pernas se cansem ou que o desgaste do dia finalmente me vença e o sono me obrigue a dormir.
Durante essas horas, eu imagino uma voda inteira. Eu tenho uma outra personalidade. Eu vivo uma vida completamente diferente.
Isso se repete há tanto tempo que agora, se eu for impedida de fazer isso durante vários dias seguidos, eu me sinto ansiosa. É como se eu estivesse sendo privada da minha própria vida, mesmo que tudo não passe de puro devaneio.
Como resultado, minhas tarefas diárias, minhas obrigações com os estudos, tudo fica em segundo plano. Já alcancei níveis excessivos de procrastinação.
Outro problema que vem se agravando é a obsessão que eu desenvolvi de sempre “imaginar/planejar” como tudo vai ser e, obviamente, como nada acontece segundo meu “roteiro”, eu tenho que lidar com um sentimento de frustração constante.
Espero encontrar um jeito de lidar com isso em breve. Mesmo agora, as consequências já são graves, não quero nem pensar em como vou estar daqui há algum tempo se isso continuar.
Espero que todos aqui que sofrem com isso também consigam superar isso.
Olá, Fernanda! Um psicólogo é o profissional mais indicado para trabalhar estas questões e entender, junto com você, com profundidade, o que está acontecendo e como lidar com isso. Trabalhar o seu autoconhecimento é o primeiro passo nesse momento.
Pensando em procurar um psicólogo pra me ajudar com ansiedade, comecei a pensar nesses imaginações , sempre achei que todo mundo fazia isso , que era algo normal . Faço isso desde criança principalmente na hora de dormir, com algum filme vira gatilho, a história de vida de alguém… Nunca nem havia pensado em falar com a psicóloga porque nem passou pela minha cabem que pudesse ser algo fora do normal, que louco isso
Minha filha se identificou com o devaneio excessivo, ao qual ela relata que fantasia coisas e inclusive fala sozinha e articula e para ela acha que passou apenas 5 minutos quando na verdade passaram-se duas horas. Preocupante. Estou buscando ajuda com a aromaterapia com óleos aterradores para que traga ela pra realidade e outras terapias.
Gostei da leitura, não sei se me enquadro completamente na visão clinica, mas na minha percepção sim. Sempre tive isso quando tenho mudanças drásticas, por isso talvez demoro tanto para toma-las, quando resolvo assumir um namoro começo a achar que vou ser traído, se fosse só achar estaria bom, na verdade qualquer gatilho já me faz acreditar em qualquer coisa que minha imaginação tenha capacidade de inventar. Se vou fazer um trabalho novo e me candidatar em algo novo minha mente começa a criar tanto coisas ruins demais quanto boa demais, entra em turbilhão altera minha mente e travo diante de situações que sei que em “perfeito estado” tiraria de letra. Uma outra coisa que puxa meus devaneios é minha carreira profissional, aonde fico parado imaginando uma serie de coisas e não tomo devidas ações para alcançá-las, fico apenas no campo dos sonhos. Me identifiquei com tantas outras situações vividas, vou ler mais e tratar isso com um terapeuta. obrigado pelo texto
Que informação maravilhosa! Eu tenho esses devaneios desde eme entendo por gente. Parece imaginação de criança quando minta um cenário na própria mente para poder brincar. Hoje tenho 37 anos e costumo sonhar acordada para fugir da minha realidade. Sei que devemos viver o presente mas, as vezes o mundo da imaginação é muito melhor. Infelizmente eu também tenho os devaneios ruins. Imagino situações como quando vejo um acidente na tv e me imagino lá. Um horror. Desse tipo de pensamento eu tento escapar o mais rápido possível. É incrível como com o tempo as imagens dos devaneios ficam cada vez mais nítidas. É como um filme que se cria na própria mente. Eu não falo sozinha e não sofro com movimentos repetitivos porém, sofro de ansiedade e surtos de raiva (sem agressão física de qualquer tipo). Penso em me tornar escritora para aproveitar esse excesso de imaginação. Ao ler os comentários eu me senti muito bem em não estar sozinha. A sensação mais frustrante que existe é a de não se sentir normal nesse mundo de pessoas que são boas em fingirem ser perfeitas.