Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Pense nas seguintes ocasiões: uma pessoa fica trêmula durante a apresentação de trabalho de um novo projeto. Com todo mundo olhando na direção dela, o coração bate mais forte e a respiração fica descompassada. É uma apreensão passageira ou ansiedade? Será que a respiração ofegante é sinal de uma crise?
Muitas pessoas têm essa dúvida atualmente. Como distinguir a ansiedade temporária da efêmera? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas ansiosas, sendo o país com o maior número de casos. Sendo assim, faz sentido dedicar um tempo para prestar atenção na saúde mental.
Quando as pessoas se dispõem a buscar os sintomas na internet, no entanto, acreditam possuir todos eles e não serem somente ansiosas, mas depressivas, bipolares, entre outros.
Os relatos crescentes nas redes sociais também podem confundir já que as pessoas experimentam sintomas ligeiramente diferentes. Não raro elas assumem ter condições mais sérias, acreditando que tudo se trata de ansiedade, alertam os psicólogos.
Tenha calma!
Há diversos fatores a serem considerados para obter um diagnóstico. Vamos ajudar você a entender a diferença entre estar ansioso e ser ansioso, e como a apreensão do dia a dia pode se tornar patológica.
Sou ansioso ou tenho ansiedade?
A ansiedade é uma reação totalmente natural e necessária para a sobrevivência dos seres humanos.
Ela aflora quando se está face a face com situações rotuladas como perigosas, estressantes ou desconhecidas pelo indivíduo. Como cada pessoa pensa diferente, essas situações também são distintas.
Os gatilhos que deixam as pessoas ansiosas são múltiplos. Embora apresentem semelhanças, são pessoais, por isso, o que é intimidador para alguém pode não ser para você.
Essa característica costuma confundir as pessoas, que comparam as suas vivências com as de terceiros. Assim, têm dificuldades em compreender as próprias experiências.
Ocasiões atípicas como casamento, apresentação no trabalho, palestra, prejuízo financeiro, exame acadêmico, concurso, conflitos familiares, dúvidas sobre carreira, desafios ou algum fator além do controle do indivíduo costumam deixar as pessoas ansiosas.
Como é impossível prever o futuro, é normal ficar inquieto ou preocupado em relação ao desconhecido de vez em quando.
Esses sentimentos tendem a diminuir após a situação estressante. Pode demorar alguns minutos ou horas, mas ele desaparece.
A ansiedade patológica, entretanto, é constante e pode surgir até mesmo em situações cotidianas que não costumam ser percebidas como intimidadoras, como interagir com as pessoas ou participar de eventos.
Como identificar a ansiedade?
Taquicardia, tremores e respiração ofegante são os sintomas mais comuns, mas não são os únicos.
Pessoas com um quadro mais acentuado costumam manifestar uma combinação de sintomas físicos e psicológicos diversos no dia a dia.
Por vezes, o que acreditam não estar ligado ao seu estado emocional, como uma dor no estômago ou alergia na pele, na verdade é uma consequência da ansiedade.
Abaixo veremos os sinais mais marcantes e como eles aparecem na vida dos ansiosos.
O ideal é refletir sobre todos os aspectos da vida, como a esfera familiar, profissional, social e pessoal, pois todas são afetadas.
É comum as pessoas se darem conta de que precisam cuidar da saúde mental somente quando alguma delas sai do controle.
Sintomas psicológicos
- A ansiedade é frequente, manifestando-se quase todos os dias perante as mais diversas situações;
- Tarefas que antes eram simples, agora parecem quase impossíveis. Não há vontade ou disposição física para completá-las;
- No trabalho, a sensação é de estagnação e sufocamento;
- Em casa, a preocupação é com o dia seguinte, o prazo para um relatório, ou um compromisso a semanas de distância;
- Além da preocupação com questões futuras, a angústia e a tristeza são constantes no dia a dia;
- Por vezes, até mesmo a desesperança toma conta, fazendo-o sentir como se não pudesse resolver os próprios problemas;
- Os pensamentos são catastróficos e ignoram os pontos positivos e aprendizados de cada situação;
- As amizades ou diminuíram ou são motivo de irritação bem como os laços familiares;
- As dúvidas sobre o próprio potencial e merecimento são frequentes. As reflexões diárias sobre pontos considerados negativos, como um comentário em uma conversa de trabalho, colaboram para o sentimento de inadequação.
Sintomas físicos
- As noites são mal dormidas. Às vezes, podem ser passadas em claro;
- O corpo e a mente estão cansados já no nascer do sol;
- O suor e os tremores são incontroláveis em situações desafiadoras ou de grande exposição pública;
- O estômago passa a reagir mal aos alimentos, promovendo o surgimento de problemas gastrointestinais. Ânsia de vômito também é comum;
- A apreensão é tanta que o corpo começa a se sentir cansado ou fraco com frequência;
- A respiração pode se tornar ofegante em ocasiões específicas ou até mesmo devido aos estímulos de pensamentos negativos;
- Alergias deixam a pele avermelhada;
- Dores de cabeça ou enxaquecas aparecem com mais frequência, especialmente antes, durante ou depois de uma ocasião estressante;
- Os músculos ficam naturalmente tensionados.
Como controlar a ansiedade?
Imagine um copo d’água. Para o líquido não transbordar, o recipiente precisa conter a medida certa.
É o mesmo para pessoas ansiosas.
Apesar de hoje não ser preciso enfrentar os mesmos perigos e riscos à vida que preocupavam os nossos antepassados, a ansiedade nos ajuda a respeitar limites e tomar decisões sensatas. O problema é quando você a tem em excesso.
Para ajudar a fazer esse controle diário, listamos algumas dicas para você colocar em prática.
1. Faça atividades que promovam o relaxamento
A pessoa ansiosa pode promover o relaxamento da mente e do corpo por meio da meditação, da escrita dos sentimentos e de exercícios de respiração.
Você também pode reservar um momento no fim do dia para simplesmente deitar, ouvir uma música tranquila e relaxar.
Geralmente, essa dica é recebida com uma mentalidade de “eu não consigo” porque as pessoas ansiosas não conseguem se imaginar paradas, apenas aproveitando o momento.
Mas pausas são importantes para a manutenção da saúde mental. Comece devagar, separando cinco minutos para a prática de sua escolha e repita o processo diariamente.
2. Questione o seu padrão de pensamento
Você precisa se apresentar para muitas pessoas em um curso ou uma reunião.
Antes mesmo de começar, já está nervoso à espera dos julgamentos que, segundo a sua mente ansiosa, com certeza virão. Por que está sentindo isso? Faz sentido estar apreensivo diante dessas pessoas? Quais são os seus ganhos e perdas com essa atitude?
O que de pior que pode acontecer? Provavelmente, receber uma vaia coletiva dos demais participantes. Mas essa situação fantasiosa tem zero possibilidade de se tornar realidade.
Interrogue os seus próprios pensamentos e logo perceberá as inconsistências presentes neles. Na verdade, as pessoas não estão nem um pouco interessadas em você. Raramente você encontrará alguém disposto a lhe causar qualquer desconforto emocional.
3. Identifique os seus gatilhos e reflita sobre eles
Aprender quais são as situações, pessoas ou objetos que despertam a sua apreensão é muito importante. É através desse conhecimento que se é possível gerenciar os sentimentos e desenvolver uma estratégia para lidar com preocupações desnecessárias.
Indivíduos ansiosos tendem a evitar pessoas e locais porque têm certeza que despertarão uma crise ou sensações ruins. Esse não é objetivo da identificação dos gatilhos. Muito pelo contrário. Esse processo de autoconhecimento é fundamental para a cura.
Preferencialmente, esse trabalho deve ser feito com o psicólogo. Se os fatores por trás da ansiedade forem complexos ou dolorosos demais, a pessoa precisa buscar ajuda de um psicólogo experiente em comportamento humano para o bem da saúde mental.
4. Busque se autoconhecer
Embora esta dica possa parecer um tanto semelhante à anterior, ela é bem diferente. O autoconhecimento estimula e desperta esclarecimentos sobre si mesmo. Desse modo, você consegue se colocar em uma posição de líder da própria vida.
Se autoconhecer significa ir mais a fundo dentro de si para que não haja dúvidas sobre a sua personalidade. Quando se tem posse desse conhecimento, além de você ser capaz de determinar o que é melhor para a sua vida e tomar decisões mais conscientes, a sua autoestima se fortalece.
Quais são as suas maiores virtudes? E os defeitos? Do que você gosta e não gosta? Quais são os seus sonhos, mesmo os mais malucos, e objetivos de vida? Se não conseguir responder, não se preocupe.
A psicoterapia pode ajudá-lo a encontrar um caminho mais brando para descobrir tudo sobre a sua individualidade. Assim, você conseguirá criar estratégias para viver de forma mais equilibrada.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...