Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é uma condição associada à ansiedade a qual traz muitos desafios para quem possui esse diagnóstico.
O dia ou a semana podem estar correndo bem quando, de súbito, os sintomas do TOC aparecem e estragam o bom humor e o bem-estar mantidos até então. Conviver com o transtorno obsessivo-compulsivo é um desafio diário.
O TOC costuma aparecer entre o fim da adolescência e o começo da vida adulta, mas também pode ocorrer na infância e após os 30 anos.
Nesta condição, pensamentos obsessivos estimulam comportamentos compulsivos, desencadeando ansiedade e estresse que são praticamente incontroláveis.
De acordo com psicólogos, os sintomas também tomam uma quantia considerável de tempo e energia, podendo facilmente levar indivíduos à exaustão.
No post de hoje, compartilhamos dicas de como conviver com essa condição de modo a reduzir os seus impactos negativos na qualidade de vida!
Como o transtorno obsessivo-compulsivo pode prejudicar o dia a dia?
Conviver com o transtorno obsessivo-compulsivo é difícil. As obsessões podem estar ligadas a vários fatores, os quais podem ou não coexistir.
Por exemplo, uma pessoa pode ter obsessão por limpeza e organização, aversão a germes e doenças, obsessão por cenários mórbidos e teorias da conspiração, entre outros. Todos os tipos de obsessão geram muita ansiedade.
Para escapar desse sentimento, a pessoa com TOC tem comportamentos compulsivos, tais como checar coisas (como verificar se desligou o fogão ou trancou a porta), contar ou tocar em objetos específicos, fazer movimentos com as mãos ou os pés, acender e apagar as luzes, entre outros.
Esses sintomas costumam tomar muito tempo do dia e causar prejuízos à vida profissional, acadêmica, afetiva, familiar e outros.
Indivíduos com essa condição podem, por exemplo, chegar atrasados com frequência no trabalho ou na faculdade por precisarem dedicar tempo para acalmar a ansiedade.
Também podem ter dificuldade de se concentrar em atividades diárias por precisarem afastar pensamentos obsessivos ou, ainda, por checarem repetidas vezes (e sem necessidade) o trabalho realizado.
Desde grandes, como fazer uma apresentação, até pequenas tarefas, como pegar um copo d’água para alguém, podem despertar pensamentos irracionais, causando preocupação e ansiedade.
A pessoa com TOC tem consciência de que esses comportamentos e pensamentos não são comuns ou socialmente aceitos, então tenta escondê-los dos demais a todo custo. Um dos maiores desafios dessa condição é, de fato, lidar com a culpa e a vergonha provocadas pelos sintomas.
Por que combater o estresse é essencial para quem tem transtorno obsessivo-compulsivo?
O estresse é um dos principais gatilhos emocionais do transtorno obsessivo-compulsivo.
Embora a ansiedade seja um sintoma constante dessa condição, é o estresse que muitas vezes ajuda esse sentimento florescer. Logo, quanto mais estressado você estiver, mais suscetível aos sintomas do TOC estará.
O transtorno obsessivo-compulsivo faz com que cada pessoa reaja ao estresse de uma maneira única.
Algumas são mais sensíveis e possuem reações intensas enquanto outras levam mais tempo para se sentirem abaladas pelo estresse.
Além disso, o estresse é acumulado dia após dia a cada encontro com uma situação estressante, uma pessoa difícil de lidar, um conflito interno de difícil gerenciamento, entre outros fatores estressores
Assim, não sentimos os seus efeitos somente quando estamos cara a cara com um gatilho, mas ao longo dos dias também.
Essa característica do estresse é prejudicial porque pode chegar a um ápice em que doenças psicossomáticas ou crises de estresse se manifestam.
Combatê-lo, neste contexto, é mais desafiador uma vez que já estamos sob a sua influência há um longo tempo.
Quem tem TOC pode sentir os efeitos do estresse com mais intensidade e, ainda, sofrer mais episódios obsessivo-compulsivos quando não conseguem aliviar a tensão.
Assim, combater o estresse diariamente é essencial para quem sofre dessa condição.
Conviver com o transtorno obsessivo-compulsivo pode parecer uma tarefa impossível dado que sofremos com as influências do estresse todos os dias.
O trabalho, as relações interpessoais, as pressões da sociedade e os conflitos pessoais são fontes constantes de estresse. Mas é exatamente por isso que precisamos desenvolver estratégias para responder a ele de modo saudável todos os dias.
Dicas para conviver com o transtorno obsessivo-compulsivo
Separamos, a seguir, algumas dicas para conviver com o transtorno obsessivo-compulsivo. Elas não substituem o atendimento psicoterapêutico nem o psiquiátrico, se houver necessidade.
Entretanto, todas as pessoas que convivem com alguma condição de saúde mental, como ansiedade, depressão e transtorno do pânico, precisam desenvolver métodos para lidar com os sintomas da melhor forma.
O tratamento é essencial para minimizá-los e promover maior qualidade de vida, mas o esforço individual é igualmente necessário.
1. Tenha hábitos saudáveis
Quando mantemos hábitos saudáveis em nosso dia a dia, tudo flui melhor. Temos mais energia e disposição para enfrentar os desafios do cotidiano, bem como desenvoltura e tranquilidade para gerenciar o estresse.
Construir um estilo de vida saudável não é fácil, mas os esforços são recompensados com uma vida mais simples e proveitosa.
Faça uma reflexão sobre a qualidade dos seus hábitos atuais e verifique quais precisam de ajustes para que você possa ter uma vida saudável. Isto é, desfrutar de bem-estar físico e emocional todos os dias.
2. Crie uma rotina do sono
Dormir bem é um dos elementos mais importantes da rotina saudável. Quando dormimos o recomendado por especialistas, temos energia, bom humor e motivação para conduzir os nossos dias.
Além disso, prevenimos a reincidência do estresse.
Dormir por poucas horas ou excessivamente é a receita certa para descarregar cortisol, hormônio do estresse, em quantidades irregulares no corpo, causando mal-estar prolongado.
3. Adote métodos de relaxamento
Os métodos de relaxamento costumam ser respiração profunda, meditação, massagem relaxante, yoga, visualização de cenários positivos, desabafar com um amigo, fazer terapia, dedicar-se a um hobby, entre outros.
Alguns podem ser praticados no momento da elevação da ansiedade e do estresse, como a respiração profunda e a meditação.
Já outros ajudam a prolongar um estado emocional de tranquilidade durante a semana, como a yoga, a terapia e a prática de um hobby.
Basicamente, faça coisas que lhe ajudam a desviar a atenção de pensamentos obsessivos e promovam o relaxamento ao mesmo tempo. Com a mente mais relaxada, fica mais fácil desmitificar obsessões ilógicas que causam preocupações atípicas.
Transforme o método de relaxamento de escolha em um hábito diário ou semanal. Dessa maneira, você aproveitará ao máximo os seus benefícios.
4. Tenha um diário para monitorar os sintomas
Manter um diário para discorrer sobre os sintomas obsessivos e compulsivos do TOC e como eles lhe afetam é uma maneira eficiente de combater o estresse e a ansiedade.
Além disso, essa prática o ajuda a monitorar os sintomas, facilitando a identificação de quando eles são mais intensos e dos seus gatilhos emocionais.
Você também pode escrever sobre os seus pensamentos intrusivos para tentar compreendê-los. Não é recomendado tentar reprimi-los, mas, sim, aceitar que eles estão tentando controlá-lo e desafiá-los aos poucos.
Fazer isso através da escrita tende a ser mais fácil do que mentalmente, pois escrever requer maior foco.
Dessa maneira, você diminui as chances de se distrair com a manifestação simultânea de múltiplos pensamentos obsessivos.
5. Siga o tratamento corretamente
Pode parecer uma dica óbvia, mas muitas pessoas com TOC e outras condições de saúde mental possuem dificuldade para seguir o tratamento corretamente.
Algumas abandonam a terapia ou deixam de tomar os medicamentos prescritos pelo psiquiatra quando notam pequenos sinais de melhora.
Essas decisões eventualmente acabam agravando os sintomas, fazendo com que as pessoas encontrem mais dificuldades para melhorar quando retomam o tratamento.
Quando o tratamento demonstra benefícios, não significa que ele não é mais necessário. Pelo contrário, é por conta do tratamento que há essa melhora.
Ele deve ser continuado até o especialista concluir que não há mais necessidade para tal, o que costuma acontecer após uma avaliação psicológica final.
6. Liberte-se da culpa
Algumas pessoas com TOC sentem que ter um pensamento nefasto se iguala a tentar concretizá-lo na vida real.
Acreditam que são pessoas horríveis por terem esses pensamentos, alimentando a culpa, a vergonha e o medo.
Já outras repudiam a ideia de terem tanto os seus pensamentos obsessivos quanto comportamentos compulsivos descobertos por terceiros.
Quando isso acontece, muitos pacientes relatam se sentirem humilhados. Afinal, por que não podem ser “normais” como as outras pessoas? Novamente, eles se culpam por não conseguirem fazer isso.
Para deixar de sofrer com a frustração, a raiva e o medo, você precisa se libertar da culpa.
Isso pode ser alcançado através da aceitação do transtorno obsessivo-compulsivo e da necessidade de tratamento, bem como de outras estratégias para reduzir a ansiedade e o estresse. E não há nada errado nisso.
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Franciane Bortoli
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...
Olá tenho 32 anos desenvolvir toc depois qui tive covid tem 1 ano e três meses tem sido muito difícil pra min tenho toc pensamentos intrizivos de tudo quanto é tipo.
Olá! Agende uma consulta com um psicólogo para trabalhar essa demanda. O acompanhamento de um profissional é fundamental!