Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
A depressão é um transtorno mental sério, que pode se manifestar de diferentes formas.
Enquanto alguns apresentam tristeza profunda e desânimo, outros enfrentam irritabilidade, apatia ou sintomas físicos persistentes.
Essas variações caracterizam diferentes tipos de depressão, que exigem abordagens específicas de diagnóstico e tratamento. Portanto, reconhecer cada uma delas é essencial para buscar ajuda no momento certo.
Então, você vai entender os sintomas mais comuns, conhecer os principais tipos de depressão e descobrir como funciona o tratamento. Boa leitura!
Quais são os sintomas mais comuns de um quadro depressivo?
A depressão vai além da tristeza passageira, pois trata-se de um estado persistente que afeta emoções, pensamentos e o corpo.
Então, entre os sintomas mais comuns estão:
- Tristeza profunda e constante;
- Falta de interesse ou prazer nas atividades;
- Cansaço excessivo, mesmo com descanso;
- Alterações no sono (insônia ou sono em excesso);
- Mudança no apetite e no peso;
- Sensação de culpa ou inutilidade;
- Dificuldade de concentração;
- Pensamentos de morte ou suicídio.
Por isso, esses sinais precisam ser observados com atenção. Quando duram mais de duas semanas e comprometem o dia a dia, é hora de buscar apoio psicológico.
8 tipos de depressão que você deve conhecer
Nem toda depressão se manifesta da mesma forma. Sim, existem diferentes tipos, cada um com suas particularidades, duração e intensidade de sintomas. Conhecer essas variações ajuda a entender melhor o que está acontecendo e a buscar o tratamento mais adequado.
Então, a seguir, separamos os 8 principais tipos de depressão que você deve conhecer:
1. Depressão maior (Transtorno Depressivo Maior)
É caracterizada por sintomas intensos que duram pelo menos duas semanas, em que a pessoa sente tristeza profunda, perda de interesse em atividades, cansaço extremo, alterações no sono e no apetite, além de pensamentos pessimistas e negativos recorrentes.
Assim, esses sintomas interferem diretamente no trabalho, nos estudos e nos relacionamentos. Vale dizer que a depressão maior pode ocorrer em um único episódio ou se repetir ao longo da vida.
Então., o tratamento costuma envolver psicoterapia, medicamentos antidepressivos e mudanças no estilo de vida, como atividade física e apoio familiar contínuo.
2. Distimia (Transtorno Depressivo Persistente)
A distimia é uma forma de depressão crônica, com sintomas mais leves, porém duradouros. Para ser diagnosticada, a pessoa precisa apresentar sinais depressivos por dois anos ou mais.
Os sintomas incluem mau humor constante, baixa autoestima, irritabilidade, fadiga e dificuldade de concentração. Então, mesmo sem tanta intensidade, essa condição afeta significativamente a qualidade de vida.
Por isso, passa despercebida por ser confundida com traços de personalidade. O tratamento envolve psicoterapia de longo prazo e, em alguns casos, uso de antidepressivos sob orientação médica.
3. Depressão sazonal (Transtorno Afetivo Sazonal)
Esse tipo de depressão está relacionado à mudança das estações, especialmente durante o outono e o inverno, quando há menos exposição à luz solar.
Dessa forma, os sintomas incluem tristeza, apatia, aumento do sono e do apetite, cansaço e dificuldade de concentração. Convém mencionar que a falta de luz afeta a produção de serotonina e melatonina, influenciando diretamente o humor.
O tratamento pode incluir fototerapia (exposição à luz artificial), psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos. É importante ficar atento aos sintomas sazonais e buscar ajuda especializada ao primeiro sinal.
4. Depressão pós-parto
A depressão pós-parto afeta mulheres após o nascimento do bebê, geralmente nas primeiras semanas e vai além do “baby blues” (tristeza passageira), apresentando sintomas como exaustão, choro frequente, sentimentos de culpa, ansiedade e dificuldade de se vincular ao recém-nascido.
Em casos mais graves, pode levar a pensamentos de autolesão ou negligência com o bebê. O apoio psicológico é fundamental, podendo ser associado ao uso de antidepressivos seguros durante a amamentação.
Além disso, envolver a família e compreender que se trata de uma condição tratável é essencial para a recuperação.
5. Depressão atípica
Apesar do nome, esse é um tipo de depressão relativamente comum, pois os sintomas se diferenciam de outras formas: há aumento do apetite, ganho de peso, sono excessivo, sensação de peso nos braços e pernas e sensibilidade extrema à rejeição.
A pessoa pode ter melhora temporária do humor diante de eventos positivos, o que também é uma característica marcante.
Nesse sentido, o tratamento envolve psicoterapia, medicação e, em muitos casos, mudanças no estilo de vida.
6. Depressão psicótica
É uma forma grave de depressão, acompanhada por sintomas psicóticos, como delírios (crenças falsas) e alucinações (ver ou ouvir coisas que não existem).
Além disso, os pensamentos distorcidos geralmente envolvem culpa, ruína ou perseguição, sendo comum haver necessidade de internação hospitalar, especialmente nos casos em que a pessoa oferece risco a si mesma.
Portanto, o tratamento costuma combinar antidepressivos com antipsicóticos, além de acompanhamento médico contínuo e a psicoterapia, que pode ser iniciada após estabilização do quadro.
7. Depressão bipolar
Faz parte do transtorno bipolar, uma condição que alterna episódios de depressão profunda com fases de euforia (mania ou hipomania).
Durante a fase depressiva, a pessoa apresenta sintomas como tristeza, apatia, fadiga intensa e pensamentos suicidas. Já na fase maníaca, pode ter impulsividade, agitação e sensação de grandiosidade.
O diagnóstico correto é essencial, pois o tratamento difere do da depressão comum. Assim, podem ser utilizados estabilizadores de humor e, em alguns casos, antidepressivos com cautela. A psicoterapia é parte fundamental para controle e prevenção de recaídas.
8. Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM)
O TDPM é uma forma severa da tensão pré-menstrual (TPM), que afeta o bem-estar emocional, físico e comportamental nos dias que antecedem a menstruação.
Os sintomas incluem irritabilidade intensa, tristeza profunda, crises de choro, ansiedade, fadiga e dificuldade de concentração. Por isso, também pode haver sensibilidade nos seios, inchaço e alterações no sono.
Diferente da TPM comum, o TDPM compromete seriamente a rotina e os relacionamentos da mulher. Então, o seu tratamento envolve psicoterapia, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, uso de antidepressivos ou regulação hormonal.
Por fim, é importante ter em mente que cada tipo de depressão exige uma abordagem específica, e, por isso, é fundamental contar com o diagnóstico de um profissional de saúde mental.
Como é feito o diagnóstico da depressão?
O diagnóstico da depressão é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, conduzida por um psicólogo ou psiquiatra. Portanto, o processo envolve:
- Entrevista clínica: O profissional realiza uma conversa profunda sobre os sintomas, histórico médico e familiar.
- Critérios diagnósticos: São usados critérios como os do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) ou CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) para identificar os sinais.
- Escalas de avaliação: Algumas ferramentas, como a Escala de Depressão de Hamilton, ajudam a medir a gravidade dos sintomas.
Então, com esses métodos, o profissional identifica se os sintomas se enquadram em um quadro depressivo e qual tipo está presente.
Como tratar uma depressão?
O tratamento da depressão deve ser individualizado e acompanhado por profissionais de saúde mental, mas as abordagens mais eficazes incluem:
Psicoterapia
A psicoterapia é essencial no tratamento da depressão e as abordagens mais utilizadas são:
- Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): ajuda a identificar e modificar padrões negativos de pensamento.
- Terapia Interpessoal: foca nas relações e no impacto social da depressão.
- Terapia Centrada na Pessoa: trabalha a aceitação e o autoconhecimento.
Por isso, essas abordagens auxiliam na compreensão das causas emocionais e no fortalecimento de estratégias para lidar com o sofrimento.
Medicamentos antidepressivos
Em casos moderados a graves, o uso de medicamentos pode ser necessário, pois os antidepressivos regulam neurotransmissores como serotonina e noradrenalina, melhorando o humor e a energia.
No entanto, a prescrição deve ser feita por um psiquiatra, com acompanhamento contínuo para avaliar os efeitos e ajustar a dose.
Estilo de vida saudável
Mudanças no dia a dia ajudam a complementar o tratamento:
- Prática regular de atividade física
- Alimentação equilibrada
- Sono de qualidade
- Redução do estresse
- Evitar álcool e drogas
Então, esses hábitos fortalecem a saúde mental e potencializam os efeitos da terapia e da medicação.
Tratamentos complementares
Em quadros mais resistentes ou complexos, outras abordagens podem ser indicadas, como:
- Estimulação Magnética Transcraniana (EMT);
- Terapias integrativas, como mindfulness e meditação;
- Acompanhamento multiprofissional, envolvendo psiquiatra, psicólogo e clínico.
Lembre-se: buscar ajuda profissional é o primeiro passo para a recuperação, pois a depressão tem tratamento e, com o apoio adequado, é possível retomar a qualidade de vida.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...