Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
A preguiça, para psicólogos, tem múltiplos significados. Pode ser uma falta de disposição crônica para realizar até mesmo atividades que você gosta, um sintoma de uma condição de saúde mental, um sinal de insatisfação com a vida, uma aversão contínua à disciplina e compromissos, entre outras.
Todas as pessoas possuem dificuldade para lidar com a preguiça uma vez ou outra. No entanto, se você acredita que está tendo muitos dias preguiçosos em sequência, pode ser um sinal de que algo está errado.
Neste post, vamos explorar várias maneiras de combater a vontade excessiva de se manter preguiçoso.
Causas da preguiça
Para ter mais sucesso em combater a preguiça, é ideal que você tenha uma noção do que causa tanta indisposição e falta de vontade. Normalmente, as pessoas já têm uma ideia de suas amarras, mas não gostam de encará-las cara a cara ou não fazem o esforço necessário para mudar.
Nem sempre isso acontece por má vontade. Muitas pessoas não têm um bom relacionamento com disciplina, planejamento e organização por conta de suas personalidades, experiências e até traumas de infância.
Outra possível explicação para a preguiça crônica é a depressão. Dois sintomas característicos dessa condição são a fadiga e o desinteresse, os quais, quando combinados, levam às pessoas a abandonarem compromissos diários com muita facilidade.
Reflita sobre quais situações se encaixam em sua realidade para compreender como a preguiça se manifesta no seu cotidiano e quais as consequências em seu bem-estar emocional, vida profissional, relacionamento, entre outros.
Esse trabalho de autoconhecimento é importante em qualquer ocasião em que você sente que algo não está nos eixos em sua vida, pois o ajuda a tomar decisões certeiras para solucionar problemas.
Como combater a preguiça?
Separamos 10 dicas de psicólogos para ajudá-lo a combater a preguiça. Não desanime se não conseguir se manter na ativa nos primeiros dias. Nosso cérebro leva tempo para se acostumar com modificações em nosso comportamento e cotidiano.
1. Crie ou modifique seus objetivos para serem gerenciáveis
Objetivos confusos acabando atrapalhando a sua realização. Eles podem parecer longos demais ou grandes demais, por isso, nos assustar. Quando ficamos assustados perante o que precisamos fazer, não conseguimos sair do lugar.
Então, crie ou modifique seus objetivos para que eles sejam gerenciáveis. Objetivos inteligentes precisam ser específicos, realistas, alcançáveis e temporais. Adicione detalhes acerca do que você deseja conquistar e pequenas metas para ajudá-lo chegar lá, quebrando um trabalho que parece longo em blocos pequenos.
2. Não espere a perfeição
O perfeccionismo é um dos maiores inimigos da autorrealização e produtividade. Quando esperamos a perfeição antes mesmo de começar uma tarefa ou um projeto, aumentamos a pressão para desempenhar sem erros, pausas, imprevistos e dificuldades. Esse cenário, no entanto, não é realista.
São necessárias diversas etapas para um projeto ficar pronto. Cada qual possui o seu tempo de execução conforme o nível de complexidade. Erros são esperados ao longo do caminho, assim como mudanças de direcionamento. Como imprevistos e novas fontes de inspiração podem surgir, dificilmente o ideal que você vê na sua cabeça não se modificará.
Esteja aberto a todo esse processo, se permitindo errar, criar, modificar e reinventar quantas vezes forem necessárias.
3. Utilize a regra dos ‘5 minutos’
Se algo pode ser finalizado em apenas cinco minutos, por que não começar neste momento? A regra dos “5 minutos” funciona exatamente assim!
Essa estratégia é ideal para promover a proatividade, concluir tarefas simples (para que não atrapalhem a execução das tarefas de alta complexidade) e combater aquele pensamento preguiçoso de “vou deixar para fazer isso amanhã”. Dessa forma, não ficamos estressados com o acúmulo de demandas.
4. Utilize o diálogo positivo interno
Muitas pessoas iniciam longos monólogos internos de negatividade na tentativa de se punirem por não serem tão produtivas quanto desejam. “Você nunca vai chegar a lugar nenhum desse jeito”, “Você é um desperdício de espaço” e “Você é inútil, não merece coisas boas” são alguns exemplos de diálogo interno negativo.
Embora seja tentador se punir por não estar performando da maneira esperada, quem cultiva esse hábito deve procurar cessá-lo. Essas palavras acusatórias não ajudam ninguém a ser mais produtivo, tampouco a se esforçar para superar obstáculos.
Ao proferimos tais palavras sobre nós mesmos, nos sentimos desanimados e inadequados, então para que tentar ser diferente do que elas implicam?
Modifique o seu diálogo interno para que você possa desfrutar apenas de encorajamentos e elogios. A positividade é mais efetiva em nos incentivar a tentar novamente, elevar o nosso humor e nos distanciar de elementos problemáticos, como ansiedade, preguiça, medo e autocobrança.
5. Peça ajuda
Se estiver perdido, sem saber qual passo dar em seguida, peça ajuda.
Converse com familiares e amigos de confiança, peça orientação de mentores e visite um psicólogo. Esses indivíduos podem ajudá-lo a reencontrar o seu eixo e abrir os seus olhos para fatores que você não tinha percebido antes.
Da mesma forma, se precisar de ajuda para finalizar um projeto muito difícil, faça isso sem hesitação. Não há nada de errado em precisar de muitos indivíduos para concluir um único afazer.
Grandes projetos são, na verdade, criados por equipes com centenas de pessoas. Cada uma traz uma expertise e experiência diferente para o time, agregando valor à produção.
6. Sempre se lembre de suas conquistas
No meio do caminho, você pode pensar que nada de bom foi conquistado e sentir vontade de desistir de conquistar seus objetivos.
Somos vítimas desse esquecimento devido ao costume com a rotina. Entramos no piloto automático e focamos somente no que estamos enfrentando neste momento ou nos possíveis empecilhos do futuro.
Embora ficar apegado ao passado seja prejudicial à saúde mental (e física), ainda podemos nos lembrar dos momentos bons pelos quais já passamos. Relembrar vitórias e elogios recebidos sobre nossa personalidade, trabalho, aparência e conduta é um exercício de motivação bastante eficaz.
7. Transforme tarefas tediosas em divertidas
Algumas tarefas podem ser extremamente maçantes, roubando a nossa vontade de executá-las apesar de sua conclusão ser necessária.
Lavar a louça, passar pano na casa, organizar a caixa de entrada de e-mails, iniciar um planejamento financeiro ou concluir uma tarefa pouco estimulante no trabalho pode desencadear a preguiça. Deste modo, evitamos passar por aquele momento que sabemos que será desagradável por um pouco mais de tempo.
Todas as pessoas fazem tarefas tediosas e que não despertam nenhum prazer. Para contornar hábitos procrastinadores e preguiçosos, pense em como você pode transformar essas tarefas chatas em algo divertido.
Por exemplo, você pode ouvir música enquanto as executa, chamar alguém para fazê-las com você ou tirar intervalos curtos para assistir um vídeo engraçado quando estiver dispersando.
8. Elimine distrações
Elimine as distrações do ambiente para aprimorar a sua concentração no que precisa ser feito. Uma mesa de trabalho, por exemplo, deve estar livre de objetos que roubam a atenção. Decorações minimalistas em meio a equipamentos de trabalho são mais apropriadas que decorações extravagantes.
Do mesmo modo, evite ficar olhando o celular o tempo inteiro e visitando sites de entretenimento durante o período de trabalho.
Se precisar, coloque um timer para dividir o seu tempo de produção e de relaxamento em blocos. Assim, você consegue controlar o seu fluxo de trabalho e evitar a sobrecarga.
9. Crie uma rotina saudável
Para combater a preguiça crônica, você precisa adotar hábitos saudáveis para desencadear sentimentos e sensações opostas a falta de vontade.
Por exemplo, praticar exercícios físicos com regularidade para ter disposição no cotidiano, ter uma rotina noturna para dormir o número de horas apropriadas por noite e comer alimentos que não lhe deixam com sensação de estufamento e cansaço, como é o caso dos carboidratos.
Insira esses hábitos pouco a pouco em sua rotina e mantenha-se firme na prática nas primeiras semanas. Leva tempo para um hábito ser consolidado e feito no piloto automático, por isso, não desista antes de sentir os benefícios de ter uma rotina sadia.
10. Se prepare para efetuar cada tarefa
Se prepare emocionalmente para executar tarefas desgastantes.
Diga a si mesmo que determinado afazer pode ser um tanto complicado e cansativo, mas, no fim, você chegará aos resultados esperados ou versões aperfeiçoadas. Também é possível realizar essa prática por meio da visualização. Neste caso, você pode se imaginar alcançando seus objetivos sem passar por grandes dificuldades.
Esse curto monólogo de auto encorajamento é muito utilizado por atletas e empreendedores quando estão prestes a enfrentar uma situação complicada, como também durante o dia a dia para manter a autoestima elevada.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...
Cara Doutora Thaiana!
Aprendi muito ao ler este Artigo. Sinceramente, nunca fui preguiçoso. Desde muito cedo, tenho disciplina para cumprir minhas tarefas caseiras, estudantis ou profissionais. Isto facilitou muito quando servi ao Exército bem como ao longo da vida.
Há mais de 40 anos, de domingo à segunda feira, acordo às 05:00h apesar de dormi tarde. O relógio biológico já está programado para isto. Não durmo “pouco” por insônia, não. Desconheço-a. Nunca tomei sequer um chá para dormir. Durmo “pouco” para produzir o máximo.
Tais práticas me ajudaram no momento atual de vida. Meus pais são falecidos, sou solteiro. Em casa, faço todo tipo de atividade. Compro os alimentos, cozinho-os, lavo a roupa que visto, faço faxina além, claro, das atividades profissionais. Sem exagero, realizo, sozinho, o trabalho que caberia a quatro ou mais pessoas. Não daria conta de tudo isto, tivesse sido preguiçoso ao longo do percurso de vida. Muito obrigado por este Artigo!
Forte abraço,
Luís Monteiro.
Muito bom o seu artigo, tenho muita indisposição, como aposentado só quero ficar deitado, tenho 69 anos.
Olá! Encontrar um hobby pode ser muito interessante para você nesse momento. É hora de inovar, buscar algo que te dê alegria e satisfação. Tenho certeza que será ótimo!